Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Sabugo!
Fundação: 19 de dezembro de 2009
Cidade-Sede: São Gonçalo/RJ
Cores: Verde e Laranja
Fundação: 19 de dezembro de 2009
Cidade-Sede: São Gonçalo/RJ
Cores: Verde e Laranja
Símbolos: Sabugo de Milho
Presidente e Autor de Enredo: Gustavo Martins
Carnavalesco: Thiago Pacheco
Intérprete: Ewerton Fintelman
Enredo: “Experimenta – Quero vê se tu aguenta!”
Dotô, sabe o probrema?
É que o bagulho é doido!
Não adianta eu chega pro senhô e falar o que ocorreu. Sei como o sistema funciona! Sei como as coisa anda pro nosso lado. Mas, eu posso fazê com que o dotô entenda um pouco sobre o que passa sobre esta pele negra e esse sorriso banguela...
Otrora, nos tempos da minha vó de peitinho duro, nós fomo perseguido dessa merma forma. Isso é veio, heim, “delega”... Lá pro inicio dos 1900! Sei disso porque a turma do bar não para de fala. Vindo lá de cima, lá do norte, na Bahia, alguns elemento da minha pele desceu pra cá e começou a fazer um bagulho doido. Um ritmo bão, mais bão mermo, tão bão que ficou famoso “Pelo telefone”... Dotô ta ligado, sei que tá!
Sabe como é? Dizem que preto né foda? Então, galera é sabida!
De lá pra cá, o ritmo ficou feroz, virou até “propaga” do Brasil no ixterior, os gringo conhece tudo nós pelo som da bateria. Só não conhece os “dono do ritmo” porque os poliça, como o sinhô, não deixa. Iria machucar demais essa galera que joga capital na praça. Realidade é dura e crua, patrão!
Tú anda de gravata, que nem pingüim, sabe como é... Aliás, doto, já subiu o morro? Não?
Estudou, teve a oportunidade... Diferente de mim.
Dotô, mamãe morreu no parto, dizem qui foi por causa da sujeira, mas tem bobão que diz que foi pela minha cara, viajei. Papai teve que cria nós e mais dois irmão trabalhando na latinha. É, fiote, consciência ambiental... Tá ligadú? E, nós, sempre apoiô. A gente sabe desde moleque soltando pipa que apoia é só nós mermo, o estado é que nem o dotô, sentado e vez ou outra escuta nós fala...
Daí, resolvemu falar de novo!
Solta o batidão, mané!
Te contar, “delega” ... O popozão é GG, mulher é tudo “extra largi” e nós vê tudo aquilú... Frenético! Tem uns parceiro meu que mi amarro, tu devi conhecê porque onde mora, pessoal deve rebolar com eles, aliás, pergunta as tuas filha, todo respeitú, elas conhece: Gorila e Preto.
Os caras fazem “posição da rã”, “boneco de Olinda”, “dancinha pra dançar”, “experimenta...” são doidão! Já vi os doido até cantar aquele maluco... lá da Holanda... Como é...? Chico! Lembrei! Ai, os “cria” são doido, dotô. São lá da “comu” e cresceram divertindo o povo, fazendo bacana sorrir e olhando a mãe chorar... Nossa vida, né? Fazer ú que?
Mas, o lance é, tô aqui na frente do dotô porque tava curtindo o “Tum ti tum” na favela. Subiram, ganhei carona e aqui tá nós... Como não fiz nada, pelo menos a gente conversa pra vê se hoje eu não so esculachado, né, dotô? Afinal, funk hoje é patrimônio, pô! Essa eu vi naquele jornaleco de R$ 0,40, vindo pra cá, no camburão, eu vi... Sei lá o qual é, mas a figura era maneiraça!
Sabe a real? Tô vendo aquela história de 1900 di novo.
Novamente, nós vamo invadi o mundo, até porque, dotô, tu sabe, né?
Preto é foda
É que o bagulho é doido!
Não adianta eu chega pro senhô e falar o que ocorreu. Sei como o sistema funciona! Sei como as coisa anda pro nosso lado. Mas, eu posso fazê com que o dotô entenda um pouco sobre o que passa sobre esta pele negra e esse sorriso banguela...
Otrora, nos tempos da minha vó de peitinho duro, nós fomo perseguido dessa merma forma. Isso é veio, heim, “delega”... Lá pro inicio dos 1900! Sei disso porque a turma do bar não para de fala. Vindo lá de cima, lá do norte, na Bahia, alguns elemento da minha pele desceu pra cá e começou a fazer um bagulho doido. Um ritmo bão, mais bão mermo, tão bão que ficou famoso “Pelo telefone”... Dotô ta ligado, sei que tá!
Sabe como é? Dizem que preto né foda? Então, galera é sabida!
De lá pra cá, o ritmo ficou feroz, virou até “propaga” do Brasil no ixterior, os gringo conhece tudo nós pelo som da bateria. Só não conhece os “dono do ritmo” porque os poliça, como o sinhô, não deixa. Iria machucar demais essa galera que joga capital na praça. Realidade é dura e crua, patrão!
Tú anda de gravata, que nem pingüim, sabe como é... Aliás, doto, já subiu o morro? Não?
Estudou, teve a oportunidade... Diferente de mim.
Dotô, mamãe morreu no parto, dizem qui foi por causa da sujeira, mas tem bobão que diz que foi pela minha cara, viajei. Papai teve que cria nós e mais dois irmão trabalhando na latinha. É, fiote, consciência ambiental... Tá ligadú? E, nós, sempre apoiô. A gente sabe desde moleque soltando pipa que apoia é só nós mermo, o estado é que nem o dotô, sentado e vez ou outra escuta nós fala...
Daí, resolvemu falar de novo!
Solta o batidão, mané!
Te contar, “delega” ... O popozão é GG, mulher é tudo “extra largi” e nós vê tudo aquilú... Frenético! Tem uns parceiro meu que mi amarro, tu devi conhecê porque onde mora, pessoal deve rebolar com eles, aliás, pergunta as tuas filha, todo respeitú, elas conhece: Gorila e Preto.
Os caras fazem “posição da rã”, “boneco de Olinda”, “dancinha pra dançar”, “experimenta...” são doidão! Já vi os doido até cantar aquele maluco... lá da Holanda... Como é...? Chico! Lembrei! Ai, os “cria” são doido, dotô. São lá da “comu” e cresceram divertindo o povo, fazendo bacana sorrir e olhando a mãe chorar... Nossa vida, né? Fazer ú que?
Mas, o lance é, tô aqui na frente do dotô porque tava curtindo o “Tum ti tum” na favela. Subiram, ganhei carona e aqui tá nós... Como não fiz nada, pelo menos a gente conversa pra vê se hoje eu não so esculachado, né, dotô? Afinal, funk hoje é patrimônio, pô! Essa eu vi naquele jornaleco de R$ 0,40, vindo pra cá, no camburão, eu vi... Sei lá o qual é, mas a figura era maneiraça!
Sabe a real? Tô vendo aquela história de 1900 di novo.
Novamente, nós vamo invadi o mundo, até porque, dotô, tu sabe, né?
Preto é foda