segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

GRESV Unidos do Imperador de Niterói


Nome Oficial da Escola: G.R.E.S.V. Unidos do Imperador Niterói
Fundação: 02 de fevereiro de 2008
Cidade-Sede: Niterói, RJ
Cores: Vermelho e Branco
Símbolo: Coroa
Presidente: Josué Cristiano (Christian)
Carnavalesco e Autor de Enredo: Getulio Silva (Ge Silva)
Compositor/Intérprete: Rodrigo Vieira (Maninho)
Enredo: 10, As Pragas do Egito.
“10, AS PRAGAS DO EGITO.”

INTRODUÇÃO

Era tempo do Faraó. Ele imperava o Egito, mas tinha medo do povo de Israel. Tanto medo que dizia ao seu povo:
“- Esse povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que o nosso.”
O medo imperava entre os egípcios. Tinham medo de que fossem dominados. E assim usaram sua astúcia para dominar a população de Israel ali presente. E assim fizeram os filhos de Israel servirem com dureza total; serviços pesados em tijolos e barros. Quanta dor! Quanta escravidão!
Numa medida desesperadora, o Faraó ordenou às parteiras hebréias que todos os filhos nascidos homens fossem mortos, deixassem somente sobreviver às nascidas mulheres. Mas assim não foi feito, pois elas temeram a Deus; os meninos sobreviveram e dentre eles nasceu Moisés. E assim veio a terra o “Libertador de Israel”.

SEGMENTAÇÃO DO ENREDO:

1- O Início da Libertação

Faraó acorda e observa a beleza dos seus monumentos. Com a obra dos hebreus, ele vê crescer suas cidades armazéns de Pitom e Ramessés. O clamor dos filhos de Israel era intenso; os sofrimentos, as angústias, tudo isso chegou aos ouvidos do Pai. Assim, o Anjo do Senhor surgiu para Moisés como uma sarça ardendo em fogo e assim orientou-o em como ajudar a livrar o povo de Israel da escravidão no Egito.

E assim Moisés foi ao encontro de Faraó, pedir-lhe para que libertasse os filhos de Israel. Com o coração endurecido por Deus, Faraó nega o pedido e não deixa o povo partir. E assim Deus estende as suas mãos sobre o Egito, iniciando as pragas que libertarão o seu povo.

2- Do Sangue a Escuridão

Após a mais uma tentativa sem sucesso de se libertar os hebreus, Moisés realiza a primeira praga contra o Egito. Com sua vara ele toca a água no Rio Nilo; eis que ela se transforma em sangue, assim como toda a água no Egito. Peixes morrendo, cheiro ruim pairando no ar, água totalmente intragável. É o processo de libertação começando; e assim passaram sete dias.

“- Deixe meu povo ir para que me siga.” De nada adiantou. Mais uma recusa. Mais um coração endurecido. E o rio então começou a produzir rãs em abundância, invadindo casas e ruas; cobriu-se assim toda a terra do Egito. Faraó solicitou que as rãs desaparecessem no dia seguinte, pois libertaria o povo. Ele o fez?

Coração endurecido, coração corrompido. Com a sua vara, Moisés fez com que os grãos na terra se tornassem piolhos. Um povo limpo e depilado, totalmente sendo invadido por essa terceira praga. Pobres animais.

“- Não deixares ir o meu povo, eis que enviarei enxames de moscas sobre ti (...)”. Até então, todas as pragas tinham sido sobre os egípcios e os hebreus, mas a partir de agora houve a separação; somente o povo do Egito sofreria com as consequências das pragas. E assim as moscas surgiram no céu; invadindo casas, ruas, toda a parte da terra. “- Eu vos deixarei ir, para que ofereçais sacrifícios ao Senhor (...)”. Mas, coração endurecido, coração corrompido.

Vieram as pestes do gado, as úlceras e tumores, trovões, raios, gafanhotos; e o breu total tomou conta do Egito. As trevas se fizeram reinar.


3- Liberdade, Liberdade!

Então a liberdade chegava a sua proximidade. Mas o coração de pedra assim continuava. Não houve jeito; sobrou para os primogênitos do Egito. Sim, os primogênitos; morreram os filhos dos homens e dos animais e o primogênito do Faraó, menos os dos hebreus (...)
(...) Liberdade, liberdade! Povo liberto. Esperança pairando no ar. Moisés coordenava o povo rumo à Terra Prometida. Ah quanta benção! Ah quanta graça! Como é bom o cheiro da liberdade. Assim o Senhor tirou os filhos de Israel do Egito. Mas Faraó, novamente pela sua ira e infelicidade perseguiu-os, com seus cavalos e carros; mas isso é outra história...