As escolas Império da Fênix e Floripa do Samba enviaram sinopses novas e estão reintegradas ao grupo de escolas regularmente inscritas. seguem os novos roteiros:
FLORIPA DO SAMBA
Enredo: “Na arquibancada do seu coração... União da Ilha, pura emoção”
Justificativa:
O Floripa do Samba tem este nome, pois aqui em Floripa, o samba é a alegria da cidade!
E não há como falar de samba, sem antes falar da escola do coração de muitos, e da 2ª escola do coração de todos. Sim, a escola que com simpatia, alegria e muita irreverência, vem sacudindo o coração de todos os apaixonados pelo carnaval.
E ela voltou, minha gente ! Sim, estamos falando dela mesma. A Floripa do Samba canta e encanta o Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador.
Sinopse:
7 de março de 1953. Pra muitos, um dia comum. Pro Cacuia, um marco.
Nascia humilde, mas cheia de sonhos a União da Ilha do Governador. Fundada por gênios como Maurício Gazelle, Joaquim Lara de Oliveira (mais conhecido como Quincas), Orphylo Bastos e os 59 sócios. Gazelle, Quincas e Orphylo, se encontraram na Estrada do Cacuia, principal local de desfile do carnaval da Ilha do Governador, quando, ao assistirem a apresentação de pequenas escolas de samba e blocos de vários bairros da Ilha, chegaram a uma decisão que mudaria pra sempre a história do Carnaval Carioca: o bairro do Cacuia deveria ter uma escola de samba que o representasse.
E essa escola já tinha seu destino traçado: União da Ilha do Governador
Ao terminar o desfile, o grupo se juntou a novos amigos do time de futebol. O União Futebol Clube, levando a idéia. Ousada, porém formidável. Dois dias depois, mais precisamente, 7 de março de 1953, no armazém de Gazelle, era fundada a agremiação União. Atualmente, a simpática União da Ilha do Governador. Suas cores: o azul, vermelho e branco.
Da madrinha Portela, veio a águia e a sublime inspiração de seus menestréis. A Águia no brasão da União da Ilha, nascia por sugestão de Seu Natal, ícone em matéria de Portela.
E a União já chegou fazendo bonito: sagrou-se campeã por seis anos seguidos, de 1954 a 1959, no Carnaval da Ilha do Governador.
Com vontade de buscar vôos maiores, entrou na Associação das Escolas de Samba, passando a desfilar no carnaval carioca. A águia então atravessava o mar de uma vez por todas e se fazia presente no coração do sambista. Muitos sambas da União da Ilha, fazem inclusive, a referência de atravessar o mar e “marchar” rumo a Passarela, seja ela a Rio Branco, Presidente Vargas ou até mesmo, a Marquês de Sapucaí. Um dos maiores feitos da agremiação insulana.
"Vou me libertar no perfume desse mar”, “Assim a Ilha vem pra festa atravessando o mar azul", "Eu vou nas ondas desse mar”, Minha alegria vem nas ondas desse mar", Sob o clarão da poesia, cruzo o mar da alegria" são apenas alguns exemplos da bravura insulana de atravessar o outro lado da cidade, citado em seus sambas
Aroldo Melodia, Didi, Mestrinho, Djalma Falcão, Franco. Mais do que sambistas. São estrelas da União, que serão imortalizados na Passarela João Jorge Trinta (que, por sinal, também foi homenageado pela própria União da Ilha em 2002).
E, estes mestres, com certeza, aonde estiverem, estarão em festa junto com a Floripa do Samba e com a União da Ilha do Governador.
Que escola, fantástica! Sambas memoráveis, intérpretes, compositores, enredos e principalmente desfiles super marcantes, enchem nossos olhos e corações de emoções.
De 1953 até 2000, foi só alegria... entre altos e baixos, a alegria reinou. Salve a Simpatia ! A escola símbolo da comunicação, do “bom, bonito e barato” após anos levantando a poeira e dando a volta por cima, está brilhando novamente na Sapucaí.
Quanta história! Essa escola, maravilhosa, não poderia deixar de ser lembrada.
"Ilha, minha Ilha, União da Ilha, minha vida, minha escola, meu amor..."
Comissão de Carnaval – Floripa do Samba
Fontes e Referências:
www.gresuniaodailha.com.br
www.galeriadosamba.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/GRES_Uni%C3%A3o_da_Ilha_do_Governador
IMPÉRIO DA FÊNIX
Enredo: Oxum E O Elemento Água.
Nome de um rio em Oxogbô, região da Nigéria, em Ijexá. É ele considerado a morada mítica da Orixá. Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos da mitologia africana, Oxum é destacada como a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios. Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios, a água semiparada das lagoas não pantanosas, pois as predominantemente lodosas são destinadas à Nanã e, principalmente as cachoeiras são de Oxum, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo.
Oxum domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influência: atrás de uma superfície aparentemente calma podem existir fortes correntes e cavernas profundas.
Oxum é conhecida por sua delicadeza. As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso pessoal Orixá feminino, onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada com a expressão "Mamãe Oxum". Gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.
Filha predileta de Oxalá e Yemanjá. Nos mitos, ela foi casada com Oxossi, a quem engana, com Xangô, com ogum, de quem sofria maus tratos e xangô a salva.
Seduz Obaluaiê, que fica perdidamente apaixonado, obtendo dele, assim, que afaste a peste do reino de Xangô. Mas Oxum é considerada unanimente como uma das esposas de xangô e rival de Iansã e Obá.
Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro (na África seu metal era o cobre), riqueza e do amor, foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e beleza.
À Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda. Oxum é essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação, a gravidez e o parto.
Desempenha importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. Orixá da maternidade, ama as crianças, protege a vida e tem funções de cura.
Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.
Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano, que possibilitará o seu desenvolvimento. Oxum é o orixá da riqueza - dona do ouro, fruto das entranhas da terra. É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo. Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá. Tem o título de iyalodê entre os povos iorubá: aquela que comanda as mulheres na cidade, arbitra litígios e é responsável pela boa ordem na feira.
Oxum tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos em gestação até o momento do parto, onde Iemanjá ampara a cabeça da criança e a entrega aos seus Pais e Mães de cabeça. Oxum continua ainda zelando pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar.
É o orixá do amor, Oxum é doçura sedutora. Todos querem obter seus favores, provar do seu mel, seu encanto e para tanto lhe agradam oferecendo perfumes e belos artefatos, tudo para satisfazer sua vaidade. Na mitologia dos orixás ela se apresenta com características específicas, que a tornam bastante popular nos cultos de origem negra e também nas manifestações artísticas sobre essa religiosidade. O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos extremos contra quem está em seu caminho. Ela lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Seu maior desejo, no entanto é ser amada, o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas difíceis pelo bem da coletividade. Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira, pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa. Determinação, malícia para ludibriar os inimigos, ternura para com seus queridos, Oxum é, sobretudo a deusa do amor.
O Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro, pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”, mas Oxum é o próprio brilho em orixá.
A face de Oxum é esperada ansiosamente por sua mãe, que para engravidar leva ebó (oferenda) ao rio. E tal desespero não é o de Iemanjá ao ver sua filhinha sangrar logo após nascer. Para curá-la a mãe mobiliza Ogum, que recorre ao curandeiro Ossãe, afinal a primeira e tão querida filha de Iemanjá não podia morrer. Filha mimada, Oxum é guardada por Orumilá, que a cria.
Nanã é a matriarca velha, ranzinza, avó que já teve o poder sobre a família e o perdeu, sentindo-se relegada a um segundo plano. Iemanjá é a mulher adulta e madura, na sua plenitude. É a mãe das lendas – mas nelas, seus filhos são sempre adultos.
Apesar de não ter a idade de Oxalá (sendo a segunda esposa do Orixá da criação, e a primeira é a idosa Nanã), não é jovem. É a que tenta manter o clã unido, a que arbitra desavenças entre personalidades contrastantes, é a que chora, pois os filhos adultos já saem debaixo de sua asa e correm os mundos, afastando-se da unidade familiar básica. Para Oxum, então, foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao mesmo tempo em que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer. Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês. Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto. Oxum também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão místico Iorubano.
Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos – é dos poucos Orixás Iorubas que absolutamente não gosta da guerra.
Tudo que sai da boca dos filhos da Oxum deve ser levado em conta, pois eles têm o poder da palavra, ensinando feitiços ou revelando presságios.
Desempenha importante papel no jogo de búzios, pois à ela quem formula as perguntas que Exú responde.
No Candomblé, quando Oxum dança traz na mão uma espada e um espelho, revelando-se em sua condição de guerreira da sedução. Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias e pulseiras, tudo isso num movimento lânguido e provocante.
Características
Cor
Azul (Em algumas casas: Amarelo)
Fio de Contas
Cristal azul. (Em algumas casas: Amarelo)
Ervas
Colônia, Macaçá, Oriri, Santa Luzia, Oripepê, Pingo D’água, Agrião, Dinheiro em Penca, Manjericão Branco, Calêndula, Narciso; Vassourinha, Erva de Santa Luzia, e Jasmim (Estas últimas três não servem para banhos) (Em algumas casas: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro, Manjericona, Erva Sta. Maria).
Símbolo
Coração ou cachoeira
Pontos da Natureza
Cachoeira e rios (calmos)
Flores
Lírio, rosa amarela.
Essências
Lírio, rosa.
Pedras
Topázio (amarelo e azul).
Metal
Ouro
Saúde
Órgãos reprodutores (femininos), coração.
Planeta
Vênus (Lua)
Dia da Semana
Sábado
Elemento
Água
Chakra
Umbilical (Frontal)
Saudação
Ai-ie-iô (ou Ora Ieiêô)
Bebida
Champanhe
Animais
Pomba Rola.
Comidas
Omolocum. Ipeté. Quindim (Em algumas casas: banana frita, moqueca de peixe e pirão feito com a cabeça do peixe)
Numero
5
Data Comemorativa
8 de dezembro
Sincretismo:
Nossa Senhora Da Conceição, Nossa Senhora Da Aparecida, Nossa Senhora Da Fátima, Nossa Senhora Da Lourdes, Nossa Senhora Das Cabeças, Nossa Senhora De Nazaré.
Incompatibilidades:
Abacaxi, barata
Qualidades:
Apará, Ijimum, Iápondá, Ifé, Abalu, Jumu, Oxogbo, Ajagura, Yeye Oga, Yeye Petu, Yeye Kare, Yeye Oke, Yeye Oloko, Yeye Merin, Yeye Àyálá, Yeye Lokun, Yeye Odo
Oxum não é o único orixá de designação ao elemento água:
Orixás
Elemento
Ramificação
Cor
Saudação
Iemanjá
Água
Salgada
Branco / Azul
Odô Yá
Nanã
Água
Chuva
Roxo
Saluba Nanã
Oxumarê
Água
Evaporação
Verde e Amarelo
Arrobobô
E a água é considerada na astrologia um dos quatro elementos que regem o planeta Terra (Fogo, Ar, e Terra) e os signos de Peixes, Escorpião e Câncer.
E tambem a água é a fonte exencial para vivermos.
Referencias Bibliográficas Da Pesquisa Carnavalesca:
http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/oxum.html (copia de uma parte do texto)
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_(elemento) http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/historiaorixas.html