sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

G.R.E.I.S.V.I. Tradição de Tanguá


Nome da Escola: G.R.E.I.S.V.I. Tradição de Tanguá
Cidade-Sede: Tanguá
Cores: Preto Vermelho
Símbolos: Tigre

Presidente: Vinicios Tradissão
Carnavalesco: Gasparzinho Lage
Intérprete: Pai Zudo

Enredo 2011: Lapa foi no cabaré da Lapa onde morou Zé Pilintra e sua corte.

lapa foi no cabere da lapa onde morro ze pilintra e sua corte


comisão de carnval jolho maia rosa marcos porto velho


Jose Emerenciano nasceu em Pernambuco. Filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida. Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou, pouco, pois não tinha paciência para isso. Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares. Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época. Em pouco tempo passou a viver do dinheiro arrecadado por suas " meninas", que apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos. Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia. E que defesa! Era

usasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência. Bebia muito, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E em diversas ocasiões suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas. Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério. Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros, deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente. Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro! Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém. Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é? Julgava-se então o homem perfeito para a bela Amparo. Começou então a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar. Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor. Aos poucos a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento. Outros duvidavam Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem. O pior tinha

que acontecer, cedo ou tarde. O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida. Disposto a defender a honra da esposa marcou um encontro com o rival. Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: - É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo... - E mostrava seu punhal para quem quisesse ver. Na noite marcada vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente. Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo ouviu um grito atrás de si: - Safado! - Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo. Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra. Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura. Não perdeu, porém a picardia dos tempos de José Emerenciano. Sarava Seu Zé Pelintra!

Zé Pelintra na Umbanda
"Seu" Zé Pelintra é uma entidade muito popular na Umbanda Carioca. Praticamente todo centro tem o seu e ele
estabelece um culto muito próprio. Zé Pelintra é Exu na Umbanda, sendo representado com terno branco, gravata
vermelha, cravo na lapela, chapéu caido na testa, caracterizando a figura do malandro. Sua história de vida indica
que foi um homem que bebia muito, não obedecia ninguém, se envolvia com o sub-mundo, jogo e principalmente com
prostitutas.
Quando "baixa" na Umbanda vem acompanhado de toda a linha de malandros, entidades oriunidas de pessoas que
tiveram este tipo de vida, viviam e morros, jogos, bebidas fortes e drogas. Existem alguns centros que fornecem
drogas para as entidades quando incorporadas, é claro, que esta é uma prática deplorável e muito pouco tem haver
com os princípios da Umbanda, mas apenas exemplifica o tipo de comportamento desta linha de entidades.
Assim Zé Pelintra é malandro e por isso uma grande parte das pessoas se identifica com esta entidade, sendo que as
pessoas, mediuns ou clientes, chegam ao absurdo de considerá-lo "amigo" deles (Exu não é amigo de ninguém).
Outro detalhe é que Zé Pelintra, mesmo na Umbanda, não é Exu de frente de ninguém, posição normalmente
considerada de importância o que podemos deduzir que sua influência não seja indicada para os médiuns.
Como na Umbanda cada entidade dá o nome que quiser a sí mesma podem existir vários Zé Pelintra ao mesmo tempo
em uma seção. Um é o do praça outro é o do morro, outro é da esquina da equerda, outro o da esquina da direita,
etc... A Umbanda é muito esquisita e brinca muito com a credulidade das pessoas, por isso que está no buraco que
está.
história da Malandra
Mulata alta e forte, de uma beleza selvagem carioca nascida provávelmente na Gamboa. Ainda jovem tornou-se menina de rua, onde aprendeu, com a convivência, todos os truques e malandragens do submundo.Tornou-se prostituta. Morou em vários locais, nas cercanias do centro da cidade que naquela época era o Distrito Federal.Adotou os hábitos dos malandros de rua, fumando, bebendo muito, divertindo-se em carteados e brigando como poucos com uma navalha na mão. Caraterística que lhe valeu o epíteto de Maria Navalha e a fez entrar para a linha dos malandros. Muito valente,ficou famosa e temida entre o povo da rua. Era muito invejada e pouco aceita pelos homens da epoca pelo poder q ela possui pra uma mulher, teve 33 maridos e vez 3 abortos, mais o grande amor da vida dela era seu Zé Pelintra a quem matou numa emboscada. Tbm foi morta numa emboscada pega por tras pois ninguem tinha coragem de enfrenta-la."MULHER DE MALANDRO TEM NOME
E SE CONHECE PELA SAIA (BIZ)
VARA CURTA E ONÇA BRAVA
ELA É MARIA NAVALHA "(BIZ

O bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, conhecido como berço da boemia carioca, também é famoso pela arquitetura, a começar pelos Arcos - conhecidos como Arcos da Lapa, construídos para funcionarem como aqueduto nos tempos do Brasil Colonial e que agora servem como via para os bondinhos que sobem o morro de Santa Teresa.

O Aqueduto da Carioca é considerado a obra arquitetônica de maior importância do Rio Antigo e um dos principais símbolos da cidade. A imponente construção em estilo romano tem 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos que ligam o bairro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio. O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723, no período do Brasil Colonial, e tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca da altura do Morro do Desterro, atual bairro de Santa Teresa, para o Morro de Santo Antônio. A obra ajudaria a resolver o problema da falta de água na cidade. Problema este que já era antigo. Os estudos para trazer as águas do rio Carioca para a cidade começaram nos primeiros anos do século XVII, mas as obras de instalação de canos de água no Rio de Janeiro só tiveram início um século depois.

Nos últimos tempos o paisagismo da Lapa sofreu significativas alterações. Onde era o Largo dos Pracinhas (uma praça anexa aos arcos) hoje existe um enorme Circo Voador. A rua dos Arcos, que atravessa o aqueduto, era um via ocupada por edificações centenárias, entre elas a Fundição Progresso, que hoje é uma casa de shows. O bairro nasce no final da zona sul, quando a rua da Glória torna-se rua da Lapa. Também faz limite com o bairro de Santa Teresa, subindo suas ladeiras e o pequeno bairro de Fátima.

Na tentativa de resgatar a vocação residencial do bairro foi criado o Movimento Eu Sou da Lapa. Inspirado na famosa campanha I love NY, que ajudou a revitalizar a cidade americana que estava em decadência na década de 1970, o movimento busca resgatar o orgulho de dizer “Eu sou da Lapa”. Com o apoio do poder público e a adesão da maioria dos estabelecimentos comerciais da Lapa, o Eu Sou da Lapa foi espalhado pela cidade, mas com poucas conquistas efetivas na área de segurança, reinserção da população de rua e combate ao crime, antigas reclamações dos moradores aos poderes públicos.

Com o adensamento populacional das demais regiões da cidade e a intensificação do trânsito, o bairro, que concentra a sede e prédios administrativos de muitas grandes empresas (Petrobras, BNDES, etc.), bem como inúmeros prédios comerciais de excelente padrão na Avenida Chile (Ventura I e II, etc.), começou também a despertar o interesse de moradores das regiões norte, sul e oeste do Rio de Janeiro, ávidos por habitar próximo ao trabalho no Centro, escapando dos congestionamentos. Por essa razão empreendimentos residenciais recém lançados oferecendo ampla infra-estrutura ou estrutura de apart-hotel (Viva a Lapa, Cores da Lapa, etc.), têm esgotado suas vendas em pleno lançamento, o que deixa clara a demanda reprimida por habitações de padrão elevado no bairro.


Ponto de referência para os amantes da vida noturna, uma das características marcantes do bairro é a harmonia com que convivem as mais diversas tribos musicais. Desde os anos 1950, quando começou a ser chamada de "Montmartre Carioca", a Lapa é palco de encontro intelectuais, artistas, políticos e, principalmente, do povo carioca, que ali se reúne para celebrar o samba, o forró, a MPB, o choro e mais recentemente, a música eletrônica e o rock.

Por suas principais vias, são a rua Mem de Sá, rua do Riachuelo e rua do Lavradio, espalham-se atrações como a Sala Cecília Meireles, que é considerada a melhor casa para concertos de música de câmara existente no Rio.

O Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja de Nossa Senhora da Lapa do Desterro são referências para o turista que quer ver uma boa amostra da arquitetura do Rio antigo. Bares como Belmonte, Taberna e Buteko do juca, Antonio´s, Arco Irís cairam no gosto do público, por seu cardápio diversificado.

Como destaques da noite, existem os famosos Asa Branca, reduto principal do forró, os bares Semente, onde surgiram artistas como Teresa Cristina e o grupo Casuarina, Ernesto, Café Cultural Sacrilégio, além do Rio Scenarium, do Bar e Restaurante Gabinete e do Carioca da Gema, onde reinam absolutas as rodas de samba. Recentemente foi inaugurada a gafieira Lapa 40 Graus, na rua do Riachuelo, ao lado do tradicional Clube dos Democráticos, onde há espaço para o forró, o choro e o samba de gafieira.

Para o público que prefere a música eletrônica e os shows de rock, há a Fundição Progresso e o Circo Voador, reinaugurado em 2004. Lá existe também uma infinidade de bares e casas de shows que atendem a todos os gostos. Só para se ter uma ideia da atual "efervescência" do bairro mais de 15 estabelecimentos comerciais foram abertos apenas no último ano.

malandro na umbanda
Malandros são entidades de Umbanda cultuadas no Rio de Janeiro cujo maior representante é Zé Pelintra.

Se vestem todos de branco com chapéu de igual cor, com exceção de alguns que se vestem de preto, Zé Pretinho ou com listras, Malandro Camisa Listrada. São confundidos muitas vezes com os Exus, mas diferem destes por pertencerem à Linha das Almas, a mesma dos Pretos-Velhos, Boiadeiros e Mineiros.

Muitos são originários do culto conhecido como Catimbó. Na direita, são cultuados como Baianos, sobretudo em São Paulo onde possuem giras próprias. Há também representantes do sexo feminino, como Maria Navalha, Maria Branca, entre outros