sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Escolas Inscritas até 21/01

G.R.E.I.S.V.I. Tradição de Tanguá


Nome da Escola: G.R.E.I.S.V.I. Tradição de Tanguá
Cidade-Sede: Tanguá
Cores: Preto Vermelho
Símbolos: Tigre

Presidente: Vinicios Tradissão
Carnavalesco: Gasparzinho Lage
Intérprete: Pai Zudo

Enredo 2011: Lapa foi no cabaré da Lapa onde morou Zé Pilintra e sua corte.

lapa foi no cabere da lapa onde morro ze pilintra e sua corte


comisão de carnval jolho maia rosa marcos porto velho


Jose Emerenciano nasceu em Pernambuco. Filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida. Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou, pouco, pois não tinha paciência para isso. Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares. Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época. Em pouco tempo passou a viver do dinheiro arrecadado por suas " meninas", que apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos. Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia. E que defesa! Era

usasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência. Bebia muito, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E em diversas ocasiões suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas. Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério. Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros, deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente. Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro! Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém. Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é? Julgava-se então o homem perfeito para a bela Amparo. Começou então a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar. Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor. Aos poucos a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento. Outros duvidavam Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem. O pior tinha

que acontecer, cedo ou tarde. O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida. Disposto a defender a honra da esposa marcou um encontro com o rival. Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: - É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo... - E mostrava seu punhal para quem quisesse ver. Na noite marcada vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente. Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo ouviu um grito atrás de si: - Safado! - Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo. Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra. Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura. Não perdeu, porém a picardia dos tempos de José Emerenciano. Sarava Seu Zé Pelintra!

Zé Pelintra na Umbanda
"Seu" Zé Pelintra é uma entidade muito popular na Umbanda Carioca. Praticamente todo centro tem o seu e ele
estabelece um culto muito próprio. Zé Pelintra é Exu na Umbanda, sendo representado com terno branco, gravata
vermelha, cravo na lapela, chapéu caido na testa, caracterizando a figura do malandro. Sua história de vida indica
que foi um homem que bebia muito, não obedecia ninguém, se envolvia com o sub-mundo, jogo e principalmente com
prostitutas.
Quando "baixa" na Umbanda vem acompanhado de toda a linha de malandros, entidades oriunidas de pessoas que
tiveram este tipo de vida, viviam e morros, jogos, bebidas fortes e drogas. Existem alguns centros que fornecem
drogas para as entidades quando incorporadas, é claro, que esta é uma prática deplorável e muito pouco tem haver
com os princípios da Umbanda, mas apenas exemplifica o tipo de comportamento desta linha de entidades.
Assim Zé Pelintra é malandro e por isso uma grande parte das pessoas se identifica com esta entidade, sendo que as
pessoas, mediuns ou clientes, chegam ao absurdo de considerá-lo "amigo" deles (Exu não é amigo de ninguém).
Outro detalhe é que Zé Pelintra, mesmo na Umbanda, não é Exu de frente de ninguém, posição normalmente
considerada de importância o que podemos deduzir que sua influência não seja indicada para os médiuns.
Como na Umbanda cada entidade dá o nome que quiser a sí mesma podem existir vários Zé Pelintra ao mesmo tempo
em uma seção. Um é o do praça outro é o do morro, outro é da esquina da equerda, outro o da esquina da direita,
etc... A Umbanda é muito esquisita e brinca muito com a credulidade das pessoas, por isso que está no buraco que
está.
história da Malandra
Mulata alta e forte, de uma beleza selvagem carioca nascida provávelmente na Gamboa. Ainda jovem tornou-se menina de rua, onde aprendeu, com a convivência, todos os truques e malandragens do submundo.Tornou-se prostituta. Morou em vários locais, nas cercanias do centro da cidade que naquela época era o Distrito Federal.Adotou os hábitos dos malandros de rua, fumando, bebendo muito, divertindo-se em carteados e brigando como poucos com uma navalha na mão. Caraterística que lhe valeu o epíteto de Maria Navalha e a fez entrar para a linha dos malandros. Muito valente,ficou famosa e temida entre o povo da rua. Era muito invejada e pouco aceita pelos homens da epoca pelo poder q ela possui pra uma mulher, teve 33 maridos e vez 3 abortos, mais o grande amor da vida dela era seu Zé Pelintra a quem matou numa emboscada. Tbm foi morta numa emboscada pega por tras pois ninguem tinha coragem de enfrenta-la."MULHER DE MALANDRO TEM NOME
E SE CONHECE PELA SAIA (BIZ)
VARA CURTA E ONÇA BRAVA
ELA É MARIA NAVALHA "(BIZ

O bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, conhecido como berço da boemia carioca, também é famoso pela arquitetura, a começar pelos Arcos - conhecidos como Arcos da Lapa, construídos para funcionarem como aqueduto nos tempos do Brasil Colonial e que agora servem como via para os bondinhos que sobem o morro de Santa Teresa.

O Aqueduto da Carioca é considerado a obra arquitetônica de maior importância do Rio Antigo e um dos principais símbolos da cidade. A imponente construção em estilo romano tem 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos que ligam o bairro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio. O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723, no período do Brasil Colonial, e tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca da altura do Morro do Desterro, atual bairro de Santa Teresa, para o Morro de Santo Antônio. A obra ajudaria a resolver o problema da falta de água na cidade. Problema este que já era antigo. Os estudos para trazer as águas do rio Carioca para a cidade começaram nos primeiros anos do século XVII, mas as obras de instalação de canos de água no Rio de Janeiro só tiveram início um século depois.

Nos últimos tempos o paisagismo da Lapa sofreu significativas alterações. Onde era o Largo dos Pracinhas (uma praça anexa aos arcos) hoje existe um enorme Circo Voador. A rua dos Arcos, que atravessa o aqueduto, era um via ocupada por edificações centenárias, entre elas a Fundição Progresso, que hoje é uma casa de shows. O bairro nasce no final da zona sul, quando a rua da Glória torna-se rua da Lapa. Também faz limite com o bairro de Santa Teresa, subindo suas ladeiras e o pequeno bairro de Fátima.

Na tentativa de resgatar a vocação residencial do bairro foi criado o Movimento Eu Sou da Lapa. Inspirado na famosa campanha I love NY, que ajudou a revitalizar a cidade americana que estava em decadência na década de 1970, o movimento busca resgatar o orgulho de dizer “Eu sou da Lapa”. Com o apoio do poder público e a adesão da maioria dos estabelecimentos comerciais da Lapa, o Eu Sou da Lapa foi espalhado pela cidade, mas com poucas conquistas efetivas na área de segurança, reinserção da população de rua e combate ao crime, antigas reclamações dos moradores aos poderes públicos.

Com o adensamento populacional das demais regiões da cidade e a intensificação do trânsito, o bairro, que concentra a sede e prédios administrativos de muitas grandes empresas (Petrobras, BNDES, etc.), bem como inúmeros prédios comerciais de excelente padrão na Avenida Chile (Ventura I e II, etc.), começou também a despertar o interesse de moradores das regiões norte, sul e oeste do Rio de Janeiro, ávidos por habitar próximo ao trabalho no Centro, escapando dos congestionamentos. Por essa razão empreendimentos residenciais recém lançados oferecendo ampla infra-estrutura ou estrutura de apart-hotel (Viva a Lapa, Cores da Lapa, etc.), têm esgotado suas vendas em pleno lançamento, o que deixa clara a demanda reprimida por habitações de padrão elevado no bairro.


Ponto de referência para os amantes da vida noturna, uma das características marcantes do bairro é a harmonia com que convivem as mais diversas tribos musicais. Desde os anos 1950, quando começou a ser chamada de "Montmartre Carioca", a Lapa é palco de encontro intelectuais, artistas, políticos e, principalmente, do povo carioca, que ali se reúne para celebrar o samba, o forró, a MPB, o choro e mais recentemente, a música eletrônica e o rock.

Por suas principais vias, são a rua Mem de Sá, rua do Riachuelo e rua do Lavradio, espalham-se atrações como a Sala Cecília Meireles, que é considerada a melhor casa para concertos de música de câmara existente no Rio.

O Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja de Nossa Senhora da Lapa do Desterro são referências para o turista que quer ver uma boa amostra da arquitetura do Rio antigo. Bares como Belmonte, Taberna e Buteko do juca, Antonio´s, Arco Irís cairam no gosto do público, por seu cardápio diversificado.

Como destaques da noite, existem os famosos Asa Branca, reduto principal do forró, os bares Semente, onde surgiram artistas como Teresa Cristina e o grupo Casuarina, Ernesto, Café Cultural Sacrilégio, além do Rio Scenarium, do Bar e Restaurante Gabinete e do Carioca da Gema, onde reinam absolutas as rodas de samba. Recentemente foi inaugurada a gafieira Lapa 40 Graus, na rua do Riachuelo, ao lado do tradicional Clube dos Democráticos, onde há espaço para o forró, o choro e o samba de gafieira.

Para o público que prefere a música eletrônica e os shows de rock, há a Fundição Progresso e o Circo Voador, reinaugurado em 2004. Lá existe também uma infinidade de bares e casas de shows que atendem a todos os gostos. Só para se ter uma ideia da atual "efervescência" do bairro mais de 15 estabelecimentos comerciais foram abertos apenas no último ano.

malandro na umbanda
Malandros são entidades de Umbanda cultuadas no Rio de Janeiro cujo maior representante é Zé Pelintra.

Se vestem todos de branco com chapéu de igual cor, com exceção de alguns que se vestem de preto, Zé Pretinho ou com listras, Malandro Camisa Listrada. São confundidos muitas vezes com os Exus, mas diferem destes por pertencerem à Linha das Almas, a mesma dos Pretos-Velhos, Boiadeiros e Mineiros.

Muitos são originários do culto conhecido como Catimbó. Na direita, são cultuados como Baianos, sobretudo em São Paulo onde possuem giras próprias. Há também representantes do sexo feminino, como Maria Navalha, Maria Branca, entre outros

G.R.E.S.V. Forte de São João


Nome da Escola: G.R.E.S.V Forte São João
Cidade-Sede: Vitória - ES
Cores: Dourado e Prata
Símbolos: Águia Dourada

Presidente: Guiomar Regina
Carnavalesco: Artur Batista
Intérprete: Artur Batista

Enredo 2011: Vitória – ES O paraíso é Aqui.

VITÓRIA A ILHA MAIS LINDA DO MUNDO. ILHA DE BELAS PRAIAS E PONTOS TURISTICOS MARAVILHOSOS SE FOR PARA EXPRESSAR O AMOR E O CARINHO NEM DIGA “ VITÓRIA O PARAISO É AQUI MAS SIM DIGA VITÓRIA ILHA MAIS LINDA DO MUNDO...VENHAMOS FALAR DE BELAS COISAS DE NOSSA CAPITAL. VITÓRIA POSSUI DOIS GRANDES E BELOS PORTOS , O PORTO DE VITÓRIA E O PORTO DE TUBARÃO . ESSES PORTOS FAZEM PARTES DO MAIOR COMPLEXO PORTUARIO DO BRASIL E DO MUNDO. VITÓRIA TAMBEM BASTANTE CONHECIDA PELAS PRAIAS CURVA DA JUREMA , PRAIA DE CAMBURI , ILHA DO BOI E ILHA DO FRADE BELAS PRAIAS.E TAMBEM DEVEMOS LEMBRAR DE UM MARCO HISTÓRICO NA CIDADE DE VITORIA – ES O PENEDO COM 136 METROS DE ALTURA , ESTA MONTANHA REPRESENTA A BAIA DE VITÓRIA , HOJE O PENEDO É CONCIDERADO UM PATRIMÔNIO NATURAL PAISAGISTICO DE VITÓRIA . E TAMBEM MAIS PONTOS TURISTICOS COMO A CATEDRAL METROPOLITANA E O PALACIO ANCHIETA. VITÓRIA TAMBEM É CONHECIDA POR BELOS PARQUES COMO OS : PARQUE MOSCOSO , PEDRA DA CEBOLA E HORTO DE MARUIPE SÃO OS TRÊS PARQUES MAIS DESTACADOS E O AEROPORTO DE VITÓRIA QUE NÃO TEM MUITA INFRA – ESTRUTURA E NÃO RECEBE AVIÕES DE GRANDE CARGA MAS AS OBRAS JÁ SE INICIARAM E ESTA TUDO OCORRENDO BEM . POR TUDO ISSO “VITÓRIA O PARAISO É AQUI“

sábado, 8 de janeiro de 2011

GRESV Paraíso da Folia


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Paraíso da Folia
Fundação: 01/11/2009
Cidade-Sede: João Pessoa - PB
Cores: Azul e Branco
Símbolos: Coroa

Presidente: João Neto
Vice-Presidente: Jonathan Marques
Diretor de Carnaval: João Carlos Martins
Carnavalesco: João Dias
Diretor de Marketing: Christian Fonseca
Intérprete: Dnzinho Simpatia

Enredo 2011: Incrível!

O que é “Incrível!”?

Ah... Essa pergunta faz qualquer um pensar, refletir, imaginar. Mas não precisa de tanto esforço, a Paraíso responde ela pra você.

Tudo é “Incrível!”. Cada risco, cada esboço, cada traço do existir... Então, nossa vida é simplesmente inacreditável desde seu surgimento.

Quem diria que um planeta sombrio, sem cor, sem vida, poderia se transformar tanto?

Uma única célula veio do nada, surgiu inacreditavelmente e se multiplicou. Mudou o rumo da história, e “criou” o mundo, dando a ele novos ares, cores e o principal, a vida.

Após muitas transformações, graças à célula, surge o Planeta Terra, curioso, pois se o que mais tem nesse mundo é a água e o ar, por que se chama Terra?

Enfim, neste Planeta “Incrível!” há a natureza, algo que aquela célula também criou. Fez nascer seres aquáticos que pelas águas cristalinas nadaram e perceberam um lindo fundo do mar, algo surreal.

Alguns seres começaram a viver pela terra e captaram lindas paisagens em diversos tons e cores. Outros, foram para o céu, voaram pelos ares e enxergaram toda a beleza deste planeta de uma vista periférica.

Assim, compreendemos que a natureza também é “Incrível!”, sua flora com formas exuberantes e sua fauna com uma diversidade fantástica.

A vida então, evolui inacreditavelmente... Passam-se muitos anos, surgem e crescem os hominídeos, que depois, dão origem a nós.

Nós. Os homens. As mulheres. Que com o planeta formado e graças à inteligência e sapiência herdada dos nossos antepassados, conseguimos melhorar o mundo, inventando coisas incríveis e contribuindo para a evolução da vida.

Os sumérios iniciam as incríveis invenções com a escrita e os egípcios junto aos fenícios dão continuidade usando os mares lindos e cristalinos que a célula criou para a navegação, que depois deu origem ao comércio.

A escrita virou um portal para todas as outras criações, através dela, nascem a literatura, os poemas, as odisséias e os livros, que precisavam de um lugar, então, foi a vez de inventarem a biblioteca, cria-se Alexandria.

Mas essa “Incrível!” evolução da vida feita pela humanidade, não tem fim. Ela continua e se moderniza a capa época.

O tempo passou... E um dia, nesse mundo “Incrível!” surgiu algo mais “Incrível!” ainda. Nasceu a tecnologia, que deu novos rumos e marcou o começo de uma nova era. Invenções cada vez mais incríveis e surgimentos inovadores.

A tecnologia melhorou a vida.

Na tela do cinema podemos ver efeitos incríveis, em nossa casa podemos ter uma transmissão digital e no computador, viver num mundo virtual.

Pois é, e nesse “Incrível!” mundo virtual, despertava há oito anos atrás o motivo de todos estarem aqui. Despertou o “Incrível!” Carnaval Virtual, que traz o tempero da folia, regado de alegria para uma simples tela, fazendo um espetáculo acontecer!

Uma ideia mais que “Incrível!”, ousada.

E graças a essa ideia e a essa grande maravilha chamada Carnaval Virtual, hoje, podemos estar aqui... É a Paraíso dando um show na avenida e matando a saudade de algo que antes só acontecia uma vez no ano.

Portanto, nosso dever está cumprido. Mostramos pra vocês que tudo é “Incrível!”, ou seja, o nosso mundo, o nosso planeta, a nossa Terra. Desde seu surgimento, a suas evoluções e ao futuro...

O futuro? Bem, ele será como aquela “Incrível!” célula quiser!

João Carlos Martins

GRESV Estrela Real


Nome da Escola: G.R.E.S.V. Estrela Real
Fundação: 01/12/2010
Cidade-Sede: Pindamonhangaba - SP
Cores: Verde, azul e branco
Símbolos: Estrela

Presidente: Eduardo Martins
Carnavalesco: Ciro Rodriguez
Intérprete: Luan César
Diretores de Carnaval: Matheus Bianck e José Roberto

Enredo 2011: Eu nasci a dez mil anos atrás
Introdução:

Você pode rir, é difícil mesmo acreditar
Que eu nasci a dez mil anos atrás
Mas, deixe eu lhe contar
O que os meus antepassados me disseram

Cap. I – O Jardim

Morávamos em um vasto jardim
Uma terra de leite e mel como se diz por aí
Cercado de maravilhas e beleza
Vivíamos em harmonia com a natureza
Tínhamos um imenso pomar
E de todos os diferentes tipos
Apenas um fruto era proibido para nós
Mas, como tudo que é bom dura pouco
Descobrimos que até a eternidade pode ter fim
Provamos da fruta, cometemos o pecado original
E fomos expulsos do lindo jardim
E perdemos nosso dom mais precioso
Dom ou maldição, você irá decidir

Cap.II – A eternidade pertence aos deuses

Então vagamos sem saber onde ir
Das terras áridas de Israel ao cativeiro na Babilônia
Onde conheci a lenda de Gilgamech
O primeiro livro da humanidade
Onde o protagonista buscava a eternidade
Eu também decidi ser assim
Então recebemos do novo imperador a liberdade
E eu pude começar minha busca enfim
Fui ao Egito, terra dos faraós
E de um povo que vivia para a morte
Com suas gigantescas tumbas de pedras
Descobri os segredos da mumificação, me tornei sacerdote
Preparando o corpo para o retorno do espírito
Vi o Deus-Sol que morria toda vez que anoitecia
Para renascer a cada novo dia
Como fênix, a ave sagrada que ressurgia das próprias cinzas
Conheci então a mitologia
Quando a brisa marinha me soprou aos ouvidos as histórias gregas
Com seus deuses que viviam eternamente no alto do Olimpo
Atravessei o Mediterrâneo, sabendo o quão curto era meu tempo
Procurei vestígios em cada templo
Ouvi a estória do homem a quem Zeus tinha concedido a eternidade
Mas que envelheceu e se enrugou até o ponto
De se tornar um gafanhoto
Fiquei sabendo do hades, dos campos elíseos
Pra além do Aqueronte, de carona com Caronte
Sob a guarda do feroz Cérberos
De Orfeu, que adentrou o submundo para trazer sua amada de volta
Lutei nas guerras Médicas contra os persas
E conheci aqueles que eram chamados de imortais
O exército de elite de Xerxes
Me desiludi novamente, não eram nada demais
Mais tarde junto as tropas de Alexandre Magno parti para o oriente
Por lá fiquei, em uma das tantas Alexandrias que ele fundou pelo mundo
Conheci a cultura indiana, os deuses hindus
A eterna luta entre o bem e o mal no mundo sagrado
O ciclo inabalável de migração da alma
Soube da lenda dos soldados do imperador
Que foram transformados em estátuas de barro
E guardam o túmulo do monarca
Até ser convocado a retornar para a Grécia
Depois de um tempo perdi as esperanças
E rumei para o norte, buscando Asghard
A terra onde os deuses nórdicos podiam viver para sempre
Mas, quase fui conduzido pelas Valkírias para o além
Congelado pelo frio intenso e dilacerado pelas garras de Fenrir
Ouvi estórias sobre Ziegefriedden e o sangue do dragão
Mas, nada que pudesse cessar minha busca
Nessas andanças descobri que a eternidade pertence aos deuses

Cap.III – Relíquias e Fórmulas da Longevidade

Quando retornei para o sul, Roma não era mais uma tribo selvagem
Onde aldeões desenhavam demônios azuis pelas paredes dos túmulos
Mas, uma grande metrópole, a Cidade Eterna, como é chamada
Ouvi histórias de um messias que foi crucificado
E alguns dias depois, ressucitou e ascendeu ao céu
Viajei para Jerusalém em busca de respostas
Mas, só encontrei mais perguntas ainda
Já estava percebendo que minha procura seria infinda
Não há mais eternidade para os humanos, estava eu convencido
Deixei novamente a terra santa
E parti para a Europa, onde fiquei até a idade média
Enquanto os cavaleiros partiam em cruzadas pela eternidade de suas almas
Garantida pelo próprio papa
Eu fazia minhas próprias cruzadas
Busquei o Santo Graal em Israel, o cálice sagrado
A fonte da juventude
A árvore da vida, atravessando mesmo o oceano a mando da rainha da Espanha
Que era onde manunscritos antigos mostravam que a fabulosa planta estava
Inclusive descobri um novo continente
Que mais tarde denominaram de América
Mas, ainda estava longe de alcançar meu objetivo, viver eternamente
Nunca encontrei a tal árvore
Voltei mais desesperançoso ainda
Sentia que aos poucos se esgotava minha vida
Procurei druidas, feiticeiros, magos, cientistas
E me dediquei a alquimia
Busquei em vão fazer a pedra filosofal
Mas, tudo o que consegui foi transformar elementos comuns em ouro
Me sentia longe do meu objetivo, até que certo dia
Numa de minhas experiências, consegui produzir o elixir da vida longa
Bebi, isso me daria mais alguns anos de vida
Percebi que com ele, poderia viver praticamente pela eternidade
Bastava tomar uma dose com regularidade
Mas, como se sabe, não há mal que sempre dure
Nem bem que nunca acabe
Veio a inquisição, fui acusado de bruxaria
Meus livros foram queimados, e com eles, a fórmula do elixir
Já sabia que agora sim seria o fim
Mas, por uma dessas reviravoltas do destino
Durante uma confusão nas masmorras, houve uma rebelião
E conseguimos escapar, eu e alguns outros de lá
Escapei da fogueira mas não escapei completamente da morte
Essa mais cedo ou mais tarde iria me encontrar

Cap.IV – Lendas, Ficção e Eternidade

Você deve estar se perguntando então, quem eu sou
Como estou vivo para contar isso tudo
Não, que eu saiba, não sou de outro mundo
Mas, estamos chegando às respostas...
Percorri as estepes fugindo rumo a Romênia
Faminto e fadigado cai inconsciente
Adormeci, sonhei, não sei...
Fui abrigado numa pequena vila feudal, perto de um castelo
Percebi o medo nos olhos daquela gente
Atento ouvi sobre a lenda do Conde Drácula
Que vendeu sua alma e vivia, quer dizer, morria
No seu castelo obscuro onde descansava durante o dia
Para sair à noite, em busca de sangue humano
Parti em direção à sua moradia
Determinado, corajoso ou obcecado e insano?
Como quem procura sempre acha
O que se sucedeu depois, foram dias de medo e tensão
Fui acossado por suas servas, em meio à escuridão
Até que me tornei um vampiro
Mordido pelo próprio Drácula
Depois que deixei o lugar, ainda maravilhado com o presente
Comecei a perceber aos poucos, quão grande era o ônus de se existir eternamente
A sede insaciável, inabalável,
Não poder ver a luz do sol
O que naquela época, mais penoso era
Pois, não tinha sido inventada a luz elétrica
Então, para mim, só havia trevas
Nos últimos anos, vampiros viraram celebridades
Claro, isso porque ninguém acredita em nós
Nosferatus, Drácula de Bram Stoker, Entrevista com o Vampiro
Há muita ficção em tudo isso, mas, muita verdade também
A existência de um vampiro, começa com o Crepúsculo
E se você não estiver em sua tumba, pode terminar com o Amanhecer

Além de vampiros, há ainda uma gama de criaturas e obras
Que demonstram como é forte o desejo do homem de obter a eternidade
Ou de simplesmente desafiar a morte, e trazer seres de volta a vida
Posso citar Highlander e até mesmo Imortal de Mozart
Cherazade, que por mil e uma noites, escapou da morte, com seu dom maravilhoso
A divina comédia, uma verdadeira tragédia
Onde o protagonista Dante, se aventura entre o purgatório, o céu e o inferno
Um coleção infindável de mortos vivos,
Como no clipe de Thriller, Zumbilândia
Os fantasmas se divertem, A Noite dos mortos vivos, Incidente em Antares
O último de um desses imortais da vida real
Estou falando dos imortais da Academia Brasileira de Letras
Há aqueles que nunca acreditamos que partiram
Michael Jackson, Elvis Presley...
Elvis não morreu, é o que costumam dizer
Cap.V – A ciência

Não sei se podemos dizer que há uma ciência para alcançar a eternidade
Mas, sim, há esforços científicos
Por certo não existe ainda elixires magníficos
Nem formas cinematográficas de fazer alguém retornar do além
Como se viu em Robocop, Frankestein
Porém, há muitas pesquisas na área
O método que alguns estão optando é a criogenia
Onde pessoas congelam seus corpos
Para que no futuro, quando e se a ciência conseguir vencer a morte
Ser descongelado e poder voltar a vida
Mais ou menos o que faziam no Egito antigo e na América pré-colombiana
Um tipo de mumificação moderna
A diferença é que os povos antigos aguardavam o chamado de seus deuses
Quem optou pela criogenia, aguarda o chamado da ciência
Aos que escolheram apostar na eternidade dessa forma:
Tenham bons sonhos

Cap.VI – A Escolha é sua

A sede é forte
Sinto o cheiro do seu sangue, do seu medo
Já conhece o meu segredo
Você vai ficar aí parado esperando a morte?
Eu posso lhe ajudar, basta querer
Presente ou maldição, isso é você quem decide
Ser ou não ser? Eu escolhi ser
E você? Estou lhe dando a mesma escolha que eu tive

Se não quiser, tudo bem
Lembre-se, não importa quanto tempo se viva
Mas, como se vive esse tempo
Então, se não pode-se durar eternamente
Que seja eterno enquanto durar
Como diria o poeta

Você ainda dúvida das coisas que eu disse
Acredite...
Eu nasci a dez mil anos atrás
E não há nada nesse mundo que eu não saiba demais
Se você provar que eu estou mentindo
Eu tiro o meu chapéu

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

GRESV Pescadores de Búzios


Nome da Escola: G.R.E.S.V. Pescadores de Búzios
Fundação: 26/12/2007
Cidade-Sede: Salvador/Rio de Janeiro
Cores: Verde e Azul
Símbolos: Peixe

Presidente: Murilo Sousa
Carnavalesco: Eduardo Nunes
Intérprete: Eduardo Nunes

Enredo 2011: "Búzios, o sonho tropical nas terras do pescador"

Os donos deste chão.

Na beira do Atlântico pescava o Tupinambá. Tribo dona dessa terra, que tanto amava este chão. Buscava o seu sustento também no milharal e na caça. Eles fizeram aliança com os corsários franceses no contrabando do pau-brasil. Lugar de pirataria desembarcou muitos escravos no Brasil. O cais de pedras construído por braços negros é a memória daquele tempo.
Do mar chegava gente de vários cantos... Com os portugueses os pescadores de Búzios aprenderam a armar a arapuca para capturar os peixes. O balneário então ganhava nome... Armação de Búzios.
Da caça as baleias, nas águas de Búzios, veio o óleo que iluminava a cidade do Rio de Janeiro. Os ossos dessas baleias eram enterrados na praia que começou a ser chamada de Praia dos Ossos.

Um mosaico de toda gente.

Os pescadores começaram então, a abrigar os turistas em suas casas. A hospitalidade do lugar era tão bela quanto sua paisagem. O vilarejo cresceu, começou a cair no gosto dos viajantes. As praias paradisíacas faziam pensar que toda beleza que existe no mundo estava ali em Búzios. Os argentinos são presença fácil nas ruas da cidade. Hermanos fiéis nesta terra.
Lugar de Brigitte Bardot, que em 1964 foi conhecer a cidade tornando as ruas de Búzios o epicentro das atenções. Ela era fotografada em cada mergulho, em cada andar... Foi, sem querer, a maior garota propaganda de Búzios.

Emancipada, lugar de gente feliz.

Quando o sol desce e encontra o mar, aplausos na areia. A noite chega à rua das pedras com a brisa que beija o rosto de cada buziano, ou de cada pessoa que é acolhida pela terra. Em 1995 foi emancipada do município de Cabo Frio. Tomou um destino livre como os seus pássaros.
Búzios, o sonho tropical nas terras do pescador.