Fundação: 01 / 07 / 2009
Cidade-Sede: João Pessoa - PB
Cores: Verde e Branco
Símbolos: Coroa
Presidente: Rafael de Lima
Carnavalesco: Jamesson Sales
Intérprete: Raphael Francisco da Silva
Diretor de Carnaval: Diego Pereira Pandullo
Carnavalesco: Jamesson Sales
Intérprete: Raphael Francisco da Silva
Diretor de Carnaval: Diego Pereira Pandullo
Enredo 2011: Do Sertão Minha Raiz, Do Horizonte À Esperança! Sou Boêmio, Guerreiro! Nordestino, Sonhador!
“A sorte do nordestino é mesmo de fazer dó
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d’água é pior”
Os versos acima, da obra imortal de Patativa do Assaré, ilustram o início da jornada de nosso bravo sonhador. A estória de um nordestino sertanejo, criado em meio a uma terra seca, uma vida sem esperança, sem cor, sem nada. Vivia a vida rotineira, em meio a uma paisagem desértica e insólita. Penúria, fome, miséria, qual o seu destino?
No sertão, a riqueza é ter, encontrar água para poder sobreviver; ter o mínimo de uma vida comum e digna. Atendendo a todas essas preces, eis que, quase por milagre, a chuva cai na terra antes árida e banha o nosso sonhador, lavando sua alma, matando sua sede, exprimindo suas raízes. Encantado com essa benesse, sonha mais alto ainda e acendendo a chama da ousadia, parte rumo ao lugar que sempre ouvira dos compadres haver muita água: O mar.
Nessa viagem de esperanças, muita alegria, passando por lagos, atravessando rios, cruzando riachos, chega até a mais bela de todas as praias. Depara-se com um horizonte azul, um infinito de água: a maior beleza que já vira. Não demora muito, atira-se ao mar! Seus olhos a arder na maresia, salina, ele brinca na mais profunda felicidade, em puro êxtase. Recomposto, caminha pela areia da praia, encontra os mais diversos tipos de frequentadores, locais e viajantes, acompanha o pôr-do-sol, a noite chega, participa de um luau. Admirado, declara-se boêmio! Curte, canta, dança, embalado pelo inebriante barulho das ondas do mar. Agradece por estar vivo e desfrutar de toda essa felicidade.
Toda a fé declamada pelo nosso feliz e realizado sonhador, ainda lá atrás, em sua terrinha quente e seca, marcada em suas mãos calejadas, serviu de força para a realização desse grande desejo. Maravilhado, ajoelha-se diante de toda imensidão do mar e reverencia a senhora das águas salgadas, Yemanjá, por todos os momentos de alegria, realização e emoção que vivera.
Nosso boêmio, enfim, com as bênçãos de Yemanjá, tem a certeza que todo aquele imenso azul do mar há de ser preservado, zelado, para água nunca faltar. Por isso, agradece, clama, suplica a proteção para que toda essa magia das águas possa sempre continuar. Odoyá!
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d’água é pior”
Os versos acima, da obra imortal de Patativa do Assaré, ilustram o início da jornada de nosso bravo sonhador. A estória de um nordestino sertanejo, criado em meio a uma terra seca, uma vida sem esperança, sem cor, sem nada. Vivia a vida rotineira, em meio a uma paisagem desértica e insólita. Penúria, fome, miséria, qual o seu destino?
No sertão, a riqueza é ter, encontrar água para poder sobreviver; ter o mínimo de uma vida comum e digna. Atendendo a todas essas preces, eis que, quase por milagre, a chuva cai na terra antes árida e banha o nosso sonhador, lavando sua alma, matando sua sede, exprimindo suas raízes. Encantado com essa benesse, sonha mais alto ainda e acendendo a chama da ousadia, parte rumo ao lugar que sempre ouvira dos compadres haver muita água: O mar.
Nessa viagem de esperanças, muita alegria, passando por lagos, atravessando rios, cruzando riachos, chega até a mais bela de todas as praias. Depara-se com um horizonte azul, um infinito de água: a maior beleza que já vira. Não demora muito, atira-se ao mar! Seus olhos a arder na maresia, salina, ele brinca na mais profunda felicidade, em puro êxtase. Recomposto, caminha pela areia da praia, encontra os mais diversos tipos de frequentadores, locais e viajantes, acompanha o pôr-do-sol, a noite chega, participa de um luau. Admirado, declara-se boêmio! Curte, canta, dança, embalado pelo inebriante barulho das ondas do mar. Agradece por estar vivo e desfrutar de toda essa felicidade.
Toda a fé declamada pelo nosso feliz e realizado sonhador, ainda lá atrás, em sua terrinha quente e seca, marcada em suas mãos calejadas, serviu de força para a realização desse grande desejo. Maravilhado, ajoelha-se diante de toda imensidão do mar e reverencia a senhora das águas salgadas, Yemanjá, por todos os momentos de alegria, realização e emoção que vivera.
Nosso boêmio, enfim, com as bênçãos de Yemanjá, tem a certeza que todo aquele imenso azul do mar há de ser preservado, zelado, para água nunca faltar. Por isso, agradece, clama, suplica a proteção para que toda essa magia das águas possa sempre continuar. Odoyá!