sábado, 9 de outubro de 2010

GRESV Fazendo Arti

Nome da Escola: G.R.E.S. Fazendo Arti
Fundação: 23/09/2010
Cidade-Sede: São Paulo
Cores: Roxo, Verde e Branco
Símbolos: Esquilo

Presidente: Tiago dos Santos Barros
Carnavalesca: Cristiane Ferreira
Intérprete: Luiz Fernando dos Santos

Enredo 2011: Fazendo Arti estreia na avenida virtual, homenageando a maior campeã do carnaval real de SP. ¨Vai-Vai

Fazendo Arti,

Escola estreante no grupo de avaliação, vem com o intuído de brincar, festejar, trazer alegria.
Escola da zona leste de são Paulo, vem mostrar na avenida, um carnaval colorido, e festivo com muita humildade de seu povo!
Homenagem
Queremos fazer um link no samba e na avenida da estreia da escola até a maior escola de São Paulo a Vai-Vai.
Começando com a Fazendo Arti no virtual e terminando com a Vai-Vai no real!
Vamos mostrar e cantar a saracura, o bexiga, a bela vista!
Também mostrar a grande força da comunidade, ressaltar a força do povo que é o mesmo da Fazendo Arti.
Contar os títulos da grande Vai-Vai
Com disso vamos ala a ala contar os títulos da nossa Vai-Vai!
Realmente a escola do povo!

GRESV Fidalgos da Pedra do Sal

Nome da Escola: Gresv Fidalgos da Pedra do Sal
Fundação:18/10/2010
Cidade-Sede: Rio de Janeiro
Cores: vermelha ,azul e branco
Símbolos: Leão

Presidente: Jessica Araujo
Carnavalesco: Eduardo Tannus
Intérpretes: Thiago Meiners e Rodrigo Oliveira

Enredo 2011: Do Rocio Pequeno ao Templo do Samba: uma Nostalgia chamada Praça XI...
Justificativa do enredo:

Poucos conhecem a sua história, e muitos questionam até a sua existência. Afinal, o que foi a Praça XI? Onde ficava a Praça XI? Qual a real importância da Praça XI?
A Praça XI de Julho Situava-se entre as ruas Santana, Marquês de Pombal, Senador Euzébio e Visconde de Itaúna.
Onde se formou a cultura do samba, hoje é o cenário do Templo do Samba, vamos acompanhar essa nostálgica história em uma grande homenagem à grande raiz do carnaval!


Sinopse

Apresentação: Ouço batuques ao longe!
Sim, batuques, cantorias, cânticos, risadas, movimento. Eram exuberantes, Alegres, ruidosos e extremamente musicais. Assim eram os escravos urbanos do Rio de Janeiro. Mucamas lavadeiras, moleques de recado, pretos forros, e alguns corajosos negros fugidos que habitavam os quilombos próximos. Era esse o ambiente do coração do Rio de Janeiro!
Como é noite, vamos começar com a noite do batuque, o chamado negro pelas suas raízes. Ogãs afinam seus instrumentos, Ekedis preparam os banhos e as comidas enquanto os Iyawos esperam o início da festa! É dia de gira!
E com essa incrível sinfonia negra, os Iyawos deixam a realidade para emprestarem seus corpos aos orixás. Essa mistura de ritual com arte folclórica amanhece, quando os orixás, envaidecidos com seus presentes e quitutes, vão felizes para seus domínios. E, ao raiar o dia, É hora de fazer Funcionar o Rocio Pequeno, o grande tema de nossa história.
E esse rocio, de comércio e de população de baixa renda, abraçou uma grande leva de imigrantes. Sejam eles Espanhóis, Portugueses, Franceses, Judeus, Árabes ou simplesmente os negros fugidos da Bahia.
Aliás, é essa tradição de negros Baianos que fez do Rocio Pequeno local de manifestação da cultura africana, onde também ficou conhecido como o berço do samba.

Setor 2: Ouço o grito de carnaval!
E assim o Rocio cresceu, ficaria melhor se fosse chamado de Praça, mas... que praça!? Eis que uma batalha importante tinha sido travada, a Batalha Naval do Riachuelo, no dia onze de junho de 1865. Como uma batalha não poderia virar nome de Praça, por que não a data? Assim a praça seria chamada Praça Onze de Junho, ou, simplesmente, Praça XI. A batalha ficaria logo ali perto, a duas quadras...
E enquanto há essa confusão do melhor nome para a praça, a mesma ficava conhecida pela sua cultura sambística, pois foi em uma casa em seus arredores, da famosa baiana Hilária Batista de Almeida, ou simplesmente Tia Ciata, que o samba nasceu. Pelo telefone, avisaram que o samba seria o símbolo da identidade musical carioca.
Enquanto o samba tocava nas imediações, não muito longe dali, no Morro de São Carlos, um grupo de malandros observava a escola de Normalistas formando mestres do saber. Foi quando Ismael Silva deu a ideia de criarem uma escola... de samba, para formarem os mestres do que seria mais que um estilo musical, e sim um estilo de vida! Deixem falar, pois o samba vai passar!

Se a Deixa Falar não vingou como escola de samba, de Madureira veio a Portela, logo após a estação do Morro da Mangueira teria sua representação no mundo do samba. Assim, os portuários criaram a Vizinha Faladeira, e os ex quilombolas do Boréu uniram-se e fizeram da Unidos da Tijuca escola de samba. E foi na área da Deixa Falar, que todas se uniram para disputar o título de melhor escola de samba do carnaval

Setor 3: Ouço um lamento! Vão acabar com a Praça XI!

Foi assim que o mundo do samba protestou contra as obras da então moderníssima Presidente Vargas, a mais nova avenida da região central da cidade. Grande Otelo, juntamente com Herivelto Martins, Max Bulhões e Wilson Batista, fizeram o samba de despedida da praça do samba:

“Vão acabar com a Praça OnzeNão vai haver mais Escola de Samba,Não vaiChora o tamborimChora o morro inteiroFavela, Salgueiro,Mangueira, Estação PrimeiraGuardai os vossos pandeiros, guardaiPorque a escola de samba não sai.Adeus minha Praça Onze, adeusJá sabemos que vais desaparecerLeva contigo a nossa recordaçãoMas ficarás eternamente em nosso coraçãoE algum dia nova Praça nós teremosE o teu passado cantaremos.”


E a Praça XI se foi, em 1941, para que a Avenida Presidente Vargas pudesse ligar o centro do Rio à zona norte da cidade. Mas inegavelmente sua participação na história da cultura carioca não seria esquecida. O samba, Viúvo da praça, fixou no que seria seu entorno, a morada eterna. A Deixa Falar ressurgiria no leão vermelho e branco da Estácio de Sá. A mesma Presidente Vargas que derrubou a tão importante praça do samba, tornou-se palco da maior festa popular do planeta.
Apesar das tentativas de preservar a identidade do samba e do carnaval, o entorno da antiga Praça Onze hoje é um verdadeiro purgatório da beleza e do caos, enquanto as “Cabeças de Porco” do “Balança mas Não Cai” dá o sinal do caldeirão de gente que transita pela central, o Terreirão que seria do Samba tem sido do pagode, do axé ou do funk, tem sido até evangélico. Em uma tentativa de imortalizar o carnaval, fizeram a Sapucaí, o “Templo do Samba”. Uma pena que tem sido mais “A Igreja Universal do Samba”, onde quem pagar mais terá um lugar melhor no espetáculo. Mas, façamos nosso clima de nostalgia e relembremos os tempos que apenas os negros cantavam para irem ao Rocio trabalhar... e desfilemos no palco da folia um sonho de que ao menos o clima do samba volte para os entornos da imortal Praça Onze, onde o samba nasceu e fez morada...

GCVES Leões da Folia

Nome da Escola: Grupo Carnavalesco Virtual Leões da Folia

Fundação:02/03/2009

Cidade-Sede: Curitiba-(Pr)

Cores: Dourado e Branco

Símbolos: Leão e 5 estrelas


Presidente:Marcelo “Jakare”

Carnavalesco: Danilo Dantas

Intérprete: Leo Do Cavaco

Vice-Presidente: Marquinhos Bittencourt

Diretor de Carnaval: Matheus Rodrigues (x-9)

Diretor de Imprensa: Gustavo Raphael

Diretor Geral: Nathan Mattos

Diretor Geral Auxiliar: Richardson Luis

Diretor Musical: João Pedro

Diretor de Marketing: Guilherme Henrique

Secretário: Cleyton Silva

Enredo 2011: Brisas pelo tempo

Ah... O amor!

Como é bom amar, né? E como é gostoso levar o amor até as pessoas. Essa é a minha função: Semear o amor nos corações dos mortais.

Quem diria que um dia eu, o Cúpido, seria traído por minha própria flecha e estaria inebriado com a beleza de uma mortal. A mais bela dentre todas, a minha querida e amada Psique.

Que essa paixão iria acender em minha mãe, Afrodite, uma fúria sobrenatural. Logo ela, a deusa do amor!Mas hoje não estou aqui para declamar minha loucura por Psique, ou apresentar-lhes a fúria de minha mãe.

Vim para mostrar como um pequeno instrumento, fascinante, que de prova de amor tornou-se um objeto marcante na história da humanidade. Viajou pelo mundo, adquiriu inúmeros significados. Sempre cercado de histórias e lendas espalhou diversas brisas pelo tempo.

Contarei-lhes agora um pouco sobre a história dos leques...Um belo dia, meu amor dormia como uma deusa quando percebi que ela estava com muito calor. Gotas de suor escorriam de seu lindo rosto e eu, como um verdadeiro amante, não poderia deixá-la naquela situação.Foi quando Zeus me iluminou e tive a brilhante ideia de arrancar uma asa de Zéfiro, o deus do vento, para refrescar minha amada abanando-a enquanto dormia. Esse simples gesto tornou-se em minha terra uma prova de amor, principalmente entre os recém-casados. E aquela asa mágica teria sido o primeiro leque criado no mundo.Mas se falam que eu fui o criador dos leques, como os egípcios e os assírios, povos que viveram há 3 mil anos a.C, dizem que foram eles? Tinham o costume de pintar leques em seus murais e era uma honra inestimável, para um escravo, abanar seu faraó, no Egito.

E os chineses? Reza a lenda que a filha de um mandarim estava assistindo a festa das lanternas, e com o calor das velas teria se abanado com sua máscara em busca de uma brisa fresca. Todas as mulheres presentes na festa repetiram essa ação e, assim, teria surgido o famoso leque chinês. São por essas e outras, que os leques tornaram-se objetos cada vez misteriosos e que “enfeitiçaram” civilizações.Apesar de todas as lendas, os primeiros vestígios da utilização dos leques surgiram da China e a partir dela teriam se espalhado por todo mundo, tendo como sua primeira versão o leque de penas e plumas. Os reis da China antiga usavam-nos como símbolo de dignidade e, com isso, tornaram-se um costume nacional.Devido à proximidade com a China, os japoneses também passaram a usar os leques, modificando sua estrutura ao colocar varetas de outros materiais e em outras quantidades, com isso os leques tornaram-se retráteis.

Foi do Japão que os leques partiram para a Europa, através das navegações portuguesas pelos mares asiáticos. A novidade logo se espalhou e seduziu Catharina de Médicis que introduziu seu uso na Corte passando a serem usados em bailes. Tornou-se inspiração para poetas e pintores que os transformaram em pequenas telas dobráveis, preenchendo de formas barrocas. Foi um marco de elegância durante o “pomposo reinado” de Luis XIV, o Rei Sol.Da Corte para as ruas! As pessoas passaram a usar os leques pendurados na cintura por correntes e ouro. Tornaram-se ferramentas de comunicação entre elas, principalmente nas tentativas de conquistas. As “espertas” donzelas criaram códigos com o objeto, como dizer “Eu te amo” escondendo os olhos com o leque aberto. Agora, eu tinha a ajuda dos leques para unir os corações alheios.Em 1808, Dona Maria “ALOK”, seu filho “Joãozinho comedor de frango” e o resto da Família Real Lusitana chegam ao Brasil e, com eles, os leques desembarcam em nosso país. Mas um meio para tentar aliviar o calor desse país tropical.O tempo passou, outros mares foram desbravados e, gradativamente, os leques foram conquistando novas terras. Porém, para minha tristeza, a prova de amor, o símbolo de nobreza foi sendo esquecido e trocado por essas tais de “tecnologias”. Junto com ele, também está se perdendo um dos sentimentos mais puros desse mundo, que é o amor. Não é pro falta de empenho meu, mas os corações humanos não estão tão abertos como antes para permitirem que minhas flechas os acertem, minha função está perdendo razão de ser! Por Zeus, onde esse mundo vai parar?!

Clamo, hoje, a todos vocês que estavam vislumbrando o samba quando foram acertados por minhas flechas, fazendo que se apaixonassem por esse ritmo para toda a eternidade, que estejam sempre de coração aberto para o amor e mente aberta para contemplar a história desse objeto fascinante que espalhou história, amor e brisas pelo tempo. A LEOES VOLTOU ! SEMPRE GUERREIRA SACODE LEOES DA FOLIA!Guilherme Estevão.