quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ESPAÇO CAESV - PORTAL LIESV

Caro CAESViano

Agora, dentro do portal LIESV (www.liesv.com.br) , você tem uma opção mais fácil de adquirir sua ficha de inscrição para participar do Grupo de Avaliação.

No menu lateral, dentro do sub-item CAESV haverá a opção "Inscreva-se" ( http://www.liesv.com.br/caesv_inscrevase.htm ). Clicando, abrirá uma página com algumas definições de como proceder a sua inscrição oficial e na parte de baixo desta página o termo de compromisso e a ficha de inscrição disponivel para download direto. Sem firulas.

Além disso, temos ainda a página das escolas inscritas, que terá a atualização das escolas que forem aprovadas em suas fichas de inscrição através da postagem das bandeiras neste setor do Portal ( http://www.liesv.com.br/caesv_escolasinscritas.htm ). As informações gerais de cada escola ainda serão colocadas aqui mesmo no blog.

Esperamos que essas novas ferramentas ajudem na informação e disponibilização de recursos que deixem cada vez mais melhor a nossa gestão e a comodidade dos interessados em participar dos nossos desfiles

Desde já, agradecemos

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

domingo, 12 de setembro de 2010

GRESV Evandro de Caxias

Nome da Escola: GRESV Evandro de Caxias

Fundação: 25/06/2009 (Como Imperio del Rubi)

Cidade-Sede: Duque de Caxias (RJ)

Cores: Vermelho e Branco

Símbolos: Um caminhãozinho sorrindo

Presidente: Evandro de Almeida
Intérprete e Carnavalesco: Ev Costa

Enredo 2011: Eu juro, não aprendi dizer adeus... Obrigado mano... Você é a letra, eu sou a melodia

1961... Goianópolis no estado de Goiás...

Nascia o menino Luís José Costa... Aquele que o Brasil veio a consagrar como Leandro...

Que junto com seu irmão Emival (Leia-se Leonardo), fizeram uma das duplas sertanejas de maior sucesso na música brasileira.

Junto com seu irmão, foram plantadores de tomate no interior de Goiás, mas Leandro percebeu seu dom para a música e chegou a fazer parte de um modesto grupo chamado "Os Dominantes" covers de Roberto Carlos e dos Beatles. Logo após deixar a banda, Leandro formou dupla com seu irmão Leonardo e inclusive venceram um concurso de calouros de um canal local de TV. Com o dinheiro da premiação, foram para São Paulo gravar seu primeiro álbum, que não fez muito sucesso, porém abriu os caminhos para que tivessem a visibilidade e fossem contratados por uma gravadora. Tornaram-se assim conhecidos no mundo sertanejo, em especial no estado de Goiás. No seu terceiro disco, estava a canção "Entre tapas e beijos" que foi o primeiro grande sucesso da dupla. No álbum seguinte lançaram "Desculpe mas eu vou chorar" e "Pense em mim" canção que até hoje ainda é muito conhecida e tocada por todo o Brasil. Nos anos e CD's seguintes lançaram outros grandes sucessos como "Temporal de amor", "Mexe Mexe","Não aprendi dizer adeus", "Festa de Rodeio", "Um sonhador", "Cerveja" e "Eu juro".

Leandro é pai de Thiago, que junto com o primo Pedro (Filho de Leonardo), formaram a dupla Pedro & Thiago.

Leandro & Leonardo foram um dos nomes mais tocados nas rádios na década de 90.

Fizeram também, em parceria com Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano, o show "Amigos", cantando grandes sucessos da música sertaneja e da MPB.

Em 1998 Leandro teve diagnosticado um tipo raro de câncer pulmonar, e faleceu em 23 de Junho.

Em homenagem ao irmão, Leonardo gravou a canção "Mano" que imortalizou o verso: "Mano, você é a letra... Eu sou a melodia".

O cantor se foi... Mas o mito é eterno...

2011, ano em que Leandro completaria seus 50 anos, e recebe a homenagem da nossa escola nesse carnaval.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

GRESV Sabugo!

Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Sabugo!

Fundação: 19 de Dezembro de 2009

Cidade-Sede: Porto Alegre/RS

Cores: Verde e Laranja

Símbolos: Sabugo de Milho

Presidente e Intérprete: Samuel Santos
Carnavalesco: Índio Garcia
Diretor de Carnaval: Ewerton Fintelman
Presidente de Honra: Gustavo Martins

Enredo 2011: BRUXAS" FILHAS FEITICEIRAS DA LUA!!

Numa viagem de magia e mistério conduzida aos braços protetores da Lua, deusa eterna da vida e da morte, guardiã do destino, senhora eterna da noite, mãe de todas as bruxas é a Lua que todas as feiticeiras recorrem para preparar suas porções identificadas como uma mulher em todas as tradições. "A Lua é o Sol da noite".

A Lua Nova indica começo de um novo ciclo, o nascimento da Deusa, representado por Morgana a rainha das bruxas, é o tempo de fervilhar de novas idéias; tudo fica com o contorno de perpétuo começo, e podemos sentir que as idéias surgidas nesse período, crescem à medida que a Lua vai crescendo no céu. É o mágico começo da jornada rumo ao nosso centro e uma intensa vontade de criar novos projetos.

A Lua Crescente envolvente com suas simpatias e misticismos representa a face virgem da Deusa, representa Rhiannon, a Donzela. Ótima fase para levar a frente os projetos feitos na lua nova, é uma fase de crescimento, de correr atrás do que acredita e quer. É uma fase excelente para o crescimento em todos os sentidos.

A Lua Cheia é a mais cultuada pelas bruxas em seus rituais de feitiços, encantamentos e bruxarias, representa a face Mãe da Deusa, representa Brigit, A Grande Mãe, é uma fase de energia muito forte, excelente para trabalhar intuição, para realização de feitiços, rituais de qualquer espécie. O poder da Deusa está totalizado nessa fase, é aquela que aceita ou rejeita os projetos iniciados na Lua Nova.

A Lua Minguante representa a face Anciã da Deusa, representa Cerridwen, indica o ciclo completado, representa a sabedoria, é o tempo da desintegração de algumas idéias antigas; o movimento aqui é de introspecção e recolhimento. É também o período pré-menstrual em várias mulheres e está associada às emoções e as mudanças na vida espiritual de cada ser humano.

A lua também se apresenta no Tarô das bruxas, como emoções, mistérios e destinos impostos em nossas vidas em nossos caminhos, na bruxaria, cada fase da lua serve para uma finalidade, por isso, o Tarô nos mostra as fases sobrepostas até chegar a Lua Cheia, quando a intuição e os poderes da feitiçaria ficam ainda mais acentuados. A lua mexe com as marés, com a mente e com as emoções das pessoas e as deixam a flor da pele e essas mudanças de fases, também significam inconstância e mutabilidade indicando obscuridade e ilusão. Representa a caminhada do homem ao longo do seu destino.

No tarô das bruxas, cada carta relata os seus segredos: a carta do Louco representa o ser humano em busca de si mesmo na vida. O Mago, mostra superioridade individual, pois conhece os segredos das forças da natureza, Sacerdotisa é a bruxa conhecedora dos mistérios e mestre na transformação da natureza e a mulher que sabe o que quer. Imperatriz, não tem autoridade espiritual como a sacerdotisa o seu poder vem da ternura e da fertilidade. A carta do imperador é um homem maduro de total segurança e firmeza,pronto a castigar qualquer um que o contrarie,do Sumo Sacerdote é a supremacia do poder espiritual sobre o poder material .Os Enamorados , simbolizam a necessidade de fazer uma escolha, banhados em luz dourada,representam o Deus Cornífero .

A carta do Carro, representa a caminhada do homem ao longo do seu destino, a Força é a bruxa que busca a felicidade na sexualidade e com isso, elas sabem manipular as energias e plenos poderes, o Eremita é um homem solitário que caminha iluminando os seus próprios caminhos, a décima carta do tarô, traz a Justiça, que significa o equilíbrio entre a razão e a emoção, a vitória, a derrota o bem e o mal. A carta Roda da Fortuna é o movimento contínuo da vida e volta sempre ao mesmo lugar, o homem nasce, segue seu destino, planta e colhe e o seu fim sempre é recolhido de volta a mãe terra, já a carta do Dependurado é a carta mais complexa do tarô, indica a renúncia, sacrifício voluntário e idealismo exagerado,a carta da Morte, indica mudanças por um processo doloroso e libertação, a carta da Temperância, é uma bruxa em atividade misturando porções em seu caldeirão mágico é a feiticeira do auto controle.

A carta do Chifrudo, representa à divindade masculina a fertilidade e a paixão, ligada ao desejo sexual e vigor físico, já a carta da Torre é a carta que mostra a destruição de uma estrutura sólida, fracasso ou egoísmo, geralmente associada à família, amigos e negócios, a carta da Estrela é a carta mais favorável do tarô diz a lenda que Óriom, ficou fascinado pela beleza das moças e as perseguiu, apavoradas, pediram aos pais que as transformassem em estrelas. Em seguida temos então, a carta da Lua, que mostra suas fases sobrepostas até chegar a lua cheia,a carta do Sol é a realização total da conquista de um objetivo , depois da passagem da lua, o sol, reluz na plenitude por vim, o renascimento e a redenção .A nossa ultima carta o Universo, significa plenamente positividade e a recompensa de todos os esforços alcançados.

Agora, falaremos das suas formas no mundo místico, sombrio e cheio de surpresas para a humanidade. A lua se apresenta como Hécate em seu aspecto sombrio é Perséfone, que reina no mundo dos mortos, Artemis, que cruza os céus em caçadas intermináveis é Deméter, que se integra com Gaia, a Terra para fazer a semente germinar no solo .Também é Ishtar, dos babilônios, deusa da magia que assombra os mortais nas noites escuras levando a loucura e se apresenta também como Kali , que detém o segredo da morte mágica, delicada e misteriosa.Bruxas,filhas feiticeiras da Lua , nessa noite de magia, conduz minha escola à brilhar. Hoje, a Sabugo na avenida desvenda mistérios, sobre a luz do Luar !!!!




terça-feira, 7 de setembro de 2010

GRESV Leões Unidos



Nome da Escola: G.R.E.S.V. Leões Unidos
Fundação: 21.08.2010
Cidade-Sede: São Roque - SP
Cores: Vermelho, Preto e Branco
Símbolo (s): Leão Tribal

Presidente: Carnavalesco: João Benassi
Vice-Presidente: Lucas Paz
Diretor de Carnaval: Rodrigo Bueno
Mestre de Bateria: Lucas Bonini
Intérprete: Victor Hugo
Enredo 2011: Abracadabra
A palavra ‘abracadabra’ é cercada de mistérios até os dias atuais. Temos várias teorias e significados para ela. Por isso a Leões Unidos vem para a avenida com o enredo:

Abracadabra

Setor 1: Século II d.C

No começo a palavra era usada para curar algumas doenças não tão fortes. Sua primeira “aparição“ ocorreu no século II d.C. Era em forma de poema para o Imperador Romano. Nesse poema falava-se que, o tal deveria usar um amuleto contendo, em escrita, a palavra ABRACADABRA, formando um cone vertical, e em cada linha deveria conter uma letra á menos do que na linha de cima. A promessa desse amuleto era que, curasse todas as suas doenças. De acordo com um cientista, a palavra “ABRA”,se referia ao deus Celta, e a palavra “CAD”, tinha o significado de ‘Santo’.
Essas palavras eram usadas sobre um Kameas, que era um talismã quadrado, transformando-se em um Amuleto. Uma historiadora afirmava que essa palavra era gnóstica "Abrasax" e também uma palavra antiga copta ou egípcia, significando "não me firas”. Era usado sobre o peito sob as roupas.

Setor 2: Teorias

A palavra não tendo uma confirmação total sobre seu significado, essas são as principais teorias:
Eu Crio ao Falar – Possível origem do Aramaico
Bênção pela Palavra – Possível origem do Hebraico
Desapareça como essa Palavra – Alguns argumentam que a palavra veio do Aramaico.
Abraxas – Palavra gnóstica para Deus. Também atribuída ao deus sírio, Abracalan.
Fulmine com seu raio – Palavras hebraicas.
A palavra mesmo tendo todas essas teorias, nunca foi totalmente descoberto seu significado.


Setor 3: Abracadabra, no mundo atual

O feitiço na série Harry Potter provavelmente veio da forma em Aramaico, que significa "o que eu digo se destrói".
No livro "O Símbolo Perdido" de Dan Brown, o autor também cita a origem da palavra como sendo do Aramaico.
Nos contos infantis, tantos em livros quanto em filme, à palavra é muito usada.
Atualmente ela é muito usada por ilusionistas e mágicos, em seus truques. Sendo assim, uma palavra mística usada como encantamento e considerada por alguns a frase mais pronunciada universalmente em outras linguagens sem tradução.
A Palavra "abracadabra" é tem a pronúncia praticamente igual em quase todas as línguas.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

G.R.E.S.V. Mocidade Imperiana

Nome da Escola: G.R.E.S.V. Mocidade Imperiana
Fundação: 15/03/2009
Cidade-Sede: Cuiabá - MT
Cores: Verde, Amarelo e Branco.
Símbolos: Estrela


Presidente: Salvador Dias Vieira Neto
Carnavalesco: Jorge Luiz Silveira
Intérprete: Heriberto Rufino
Vice-Presidente: Nicolas Pacheco de Alencar
Diretor de Carnaval: Walter Gomes Coelho

Enredo 2011: Brasilino, o Viajante

Começa mais uma viagem pitoresca aos confins da imaginação! Na velocidade da internet, nos cabos de fibra ótica, que veem através do real, o viajante Brasilino estica seus olhos e vislumbra o futuro. Levado pela máquina do sonho, nosso herói é conduzido há um tempo distante; lançado no incrível devaneio do carnaval.

Como que num delírio de ficção, a nave decola, fazendo girar o relógio do tempo para frente! Guiado pela geringonça maravilhosa, o brasileiro Brasilino viaja até o futuro de seu país! A brincadeira fantasiada de Momo revela um novo país! Tempo em que as mazelas sociais foram extintas e se fez cumprir a profecia de Pero Vaz de Caminha na certidão de nascimento do Brasil: tudo que foi plantado gerou fruto e flor!

Brasilino desembarca numa nação poderosa, mas igualitária e fraterna. O gigante havia finalmente despertado para suas potencialidades. As riquezas haviam sido distribuídas com o povo, que andava de mãos dadas com seus representantes. É o paraíso da igualdade, sem preconceitos; terra da liberdade de credo, de opinião, de ir e vir, do direito respeitado. “Conseguimos conquistar com braço forte”. É o paraíso da democracia, onde os sistemas públicos são motivo de orgulho. Não há mais miséria nem pobreza: o Brasil ensina ao mundo como viver melhor! “O sol da liberdade em raios fúlgidos”, brilha nos céus da pátria a todo instante.

“Gigante pela própria natureza”, o petróleo jorra como leite; o minério brota da terra e distribui riqueza. O ouro e a prata se encontram em toda esquina. “Do que a terra, mais garrida”. O campo é campeão mundial de grãos e alimenta o mundo inteiro de sonhos e esperança! O Brasil fez do solo um delírio tropical! “Teus risonhos lindos campos tem mais flores; nossos bosques tem mais vida; nossa vida em teu seio mais amores”.

Brasilino vê um colosso de tecnologia! Exportamos cientistas! Desenvolvemos tecnologia limpa para o mundo! O progresso caminhou e as escolas dão aula de cidadania e criam um legado para as futuras gerações de orgulho e conhecimento sobre seu país e respeito pelo próximo. É o fim do analfabetismo.

Os hospitais não têm mais filas: a saúde é tratada com respeito e dedicação. O jaleco branco do doutor é a imagem da obstinação. O médico tem seu trabalho valorizado e dignificado.

“Ó pátria amada! Idolatrada! Salve! Salve!”

Cada brasileiro tem sua casa própria e chovem empregos! A carteira de trabalho assinada é lugar comum! É um país justo, sem presídios, por que não há mais motivo para que eles existam. “Paz no futuro e glória no passado”.

Brasilino se encanta ao ver os rumos de sua pátria amada. Agora sim, “mãe gentil!” “Berço esplêndido”, “fulguras, ó Brasil, florão da América”. “E o futuro espelha essa grandeza!”

“O lábaro que ostentas estrelado”. Brasilino mira seus olhos para o céu e vê uma gente feliz e orgulhosa de sua força e sabedoria, mas também cordial e valente. O esporte é campeão! “A imagem do cruzeiro resplandece!”
Ao fim de sua viagem Brasilino vê o Brasil da ecologia; mananciais preservados. O leito dos rios cheios de vida e renovação. Paraíso da biodiversidade, rico e respeitado. A Amazônia, nossa e preservada do mesmo jeito que Deus criou. Nosso herói se encanta com a certeza de que o pulmão do mundo respira em paz, livre da ganância do homem, que ficou no passado. “Terra adorada! Entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada.”

No sonho delirante de Momo, Brasilino viaja pelo sonho de ver uma nação feliz, merecedora de seus tesouros, justa e ordeira; digna e dignificante; preservada e de vanguarda. E por que não sonhar com um país assim? Está em nossas mãos fazer acontecer o Brasil dos sonhos de todos os brasileiros.

Bohêmios Samba Club

Nome da Escola: Bohêmios Samba Club
Fundação: 01 / 07 / 2009
Cidade-Sede: João Pessoa - PB
Cores: Verde e Branco
Símbolos: Coroa
Presidente: Rafael de Lima
Carnavalesco: Jamesson Sales
Intérprete: Raphael Francisco da Silva
Diretor de Carnaval: Diego Pereira Pandullo
Enredo 2011: Do Sertão Minha Raiz, Do Horizonte À Esperança! Sou Boêmio, Guerreiro! Nordestino, Sonhador!
“A sorte do nordestino é mesmo de fazer dó
Seca sem chuva é ruim
Mas seca d’água é pior”

Os versos acima, da obra imortal de Patativa do Assaré, ilustram o início da jornada de nosso bravo sonhador. A estória de um nordestino sertanejo, criado em meio a uma terra seca, uma vida sem esperança, sem cor, sem nada. Vivia a vida rotineira, em meio a uma paisagem desértica e insólita. Penúria, fome, miséria, qual o seu destino?

No sertão, a riqueza é ter, encontrar água para poder sobreviver; ter o mínimo de uma vida comum e digna. Atendendo a todas essas preces, eis que, quase por milagre, a chuva cai na terra antes árida e banha o nosso sonhador, lavando sua alma, matando sua sede, exprimindo suas raízes. Encantado com essa benesse, sonha mais alto ainda e acendendo a chama da ousadia, parte rumo ao lugar que sempre ouvira dos compadres haver muita água: O mar.

Nessa viagem de esperanças, muita alegria, passando por lagos, atravessando rios, cruzando riachos, chega até a mais bela de todas as praias. Depara-se com um horizonte azul, um infinito de água: a maior beleza que já vira. Não demora muito, atira-se ao mar! Seus olhos a arder na maresia, salina, ele brinca na mais profunda felicidade, em puro êxtase. Recomposto, caminha pela areia da praia, encontra os mais diversos tipos de frequentadores, locais e viajantes, acompanha o pôr-do-sol, a noite chega, participa de um luau. Admirado, declara-se boêmio! Curte, canta, dança, embalado pelo inebriante barulho das ondas do mar. Agradece por estar vivo e desfrutar de toda essa felicidade.

Toda a fé declamada pelo nosso feliz e realizado sonhador, ainda lá atrás, em sua terrinha quente e seca, marcada em suas mãos calejadas, serviu de força para a realização desse grande desejo. Maravilhado, ajoelha-se diante de toda imensidão do mar e reverencia a senhora das águas salgadas, Yemanjá, por todos os momentos de alegria, realização e emoção que vivera.
Nosso boêmio, enfim, com as bênçãos de Yemanjá, tem a certeza que todo aquele imenso azul do mar há de ser preservado, zelado, para água nunca faltar. Por isso, agradece, clama, suplica a proteção para que toda essa magia das águas possa sempre continuar. Odoyá!

GRESV Dragões Lendários

Nome da Escola: GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA VIRTUAL DRAGÕES LENDÁRIOS
Fundação: 19/05/2008
Cidade-Sede: SÃO GONÇALO - RJ
Cores: PRETO E AMARELO
Símbolos: DRAGÃO
Presidente: Victor Fernandes
Carnavalesco: Isac Alex
Intérprete: Diney SP
Diretor Musical: Evandro Costa
Diretor de Marketing: Guilherme Estevão

Enredo 2011: Até que a morte os separe?

É sempre assim... Conhecemos alguém, nos apaixonamos e a vida se transforma numa festa com risos, juras de amor e fidelidade eterna. Porém, parafraseando Vinícius de Moraes no Soneto da Fidelidade, “... Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”.
Acreditamos que encontraremos nossas almas gêmeas, princesas (ou príncipes encantados) e que, assim, encontraremos a felicidade plena. O coração dispara, a boca seca e o corpo treme. Nosso corpo se enche das drogas do amor, as “anfetaminas”, que nos viciam em paixão e, tudo o que nos interessa, é estar com a pessoa amada. Depois de um tempo, as drogas tornam-se endorfinas, que nos dão bem-estar e segurança, mas sem a emoção da paixão anfetamínica. Com isso, o príncipe pode virar sapo.
Isso não acontece com 90% das aves, mas acontece com 97% dos mamíferos, inclusive nos humanos. Nossos genes nos fazem procurar novos parceiros. A fila deve andar na busca de um novo fornecimento das anfetaminas da paixão. Entretanto, para nossa sociedade, temos de ficar ligados aos parceiros mesmo quando a paixão se foi, ou ainda nunca existiu, em razão dos casamentos arranjados, comuns em muitas culturas. Se não podemos procurar abertamente uma nova companhia, a cerca da vizinha está logo ali para ser pulada.
Hoje em dia, a disponibilidade de cercas é inimaginável. O estresse do dia a dia nos deixa tristes e, a chance de felicidade, mesmo que momentânea, está logo ali do nosso lado nas ruas, bares, boates, trabalho e até mesmo na internet. É como dizem os ditados: “a oportunidade faz o ladrão” e “trair e coçar é só começar”...
Mas as mesmas anfetaminas que nos deixam felizes, nos deixam desatentos, e os sinais de desinteresse em nossos relacionamentos aparecem e começamos a dar as pistas da traição. O perfume diferente, o súbito interesse por pescaria, os pequenos hematomas em lugares estranhos. Isso quando alguém não nos pega traindo o parceiro.
A traição é abominada por grande parte das culturas, mas como a maioria delas é patriarcal, existe certa complacência com os homens que traem, justificando-se que eles têm de espalhar seus milhões de espermatozóides pelo maior número de mulheres possíveis. As adúlteras poderiam ser apedrejadas em praça pública pelo marido e por toda a sociedade, seriam “queimadas no mármore do inferno”, segundo alguns países islâmicos. Até o rei de Portugal, Dom José, assinou uma lei que ajudava os traídos a saberem de sua condição. Dizia a lei que, quem soubesse de uma traição de uma esposa, deveria pendurar chifres de boi na porta do marido traído. Com isso, nasceram os “cornos”.
Com o aumento da independência feminina no último século, as mulheres conseguiram igualar seus direitos, inclusive em ganhar acessórios nas testas. Em Hong Kong, a mulher traída tem direito, garantido por lei, de matar o marido adúltero com suas próprias mãos, juntamente com a amante. Na sociedade ocidental, se criou um mecanismo menos extremo, o divórcio.
Existente desde a antiguidade, o divórcio se sobrepôs ao compromisso religioso pela primeira vez, quando Henrique VIII rompeu com a igreja católica para regularizar seu romance extraconjugal com Ana Bolena. Casos marcantes de traição são reconhecidos em diversas sociedades desde a Antiguidade, como o de Messalina na Roma antiga, onde traia o imperador Cláudio com diversos homens, às vezes vários no mesmo dia. Na Idade Média e Contemporânea, os chifres enfeitavam as cabeças de muitos membros da realeza, sendo o caso mais representativo o do próprio Henrique VIII e suas oito mulheres.
Afinal, a realeza parece não se importar muito com a monogamia e, casos famosos se encontram em diversas realezas. Na Família Real portuguesa, por exemplo, D. Carlota Joaquina era famosa por enfeitar a testa de D. João VI e, parece que seu
filho D. Pedro I aprendeu bem a lição com a mãe, com suas constantes traições à D. Leopoldina, sendo a mais famosa com a “favorita do imperador”, Marquesa de Santos.
Outros casos famosos são das pessoas de destaque na sociedade, sejam da realeza ou não. Vejamos as relações do Príncipe Charles e Camila Parker-Bowles, Bill Clinton e Monica Lewinski, John Terry e a esposa de seu companheiro de seleção inglesa, Wayne Bridge, e mais recentemente Tiger Woods e suas diversas relações extraconjugais. Algumas ficam para história, terminam em divórcio ou então os traídos aceitam seus cônjuges de volta. Mas, a marca da traição sempre fica, e dessa marca surgem manifestações, seja na literatura, poesia ou música. Na literatura podemos ver tal traição em Dom Casmurro e em Dona Flor e seus dois maridos, só para citar exemplos nacionais.
Um coração partido é capaz de produzir músicas lindas, mas normalmente acaba por ficar piegas (ou até mesmo brega) demais, para a maioria das pessoas. No Brasil temos grandes exemplos disso. Contrastando com as belas melodias dos sambas-canções sobre os amores perdidos, existe todo um nicho de mercado para artistas como Reginaldo Rossi, Falcão e duplas sertanejas que cantam a perda de um amor de forma mais popular, caindo por muitas vezes no exagero. Muitas piadas também foram feitas em músicas, como os Mamonas Assassinas na sua clássica “Bois don’t cry”. Então, nada melhor para curar um coração partido numa mesa de um bar, ou até mesmo na “Boate Azul”...
O carnaval também é palco dessas paixões repentinas, muitas delas acabando em traições como o clássico triângulo amoroso de “Máscara Negra” entre o Arlequim, o Pierrô e a Colombina ou na traição de “Aurora”. É assim, como as próprias canções dizem, algumas paixões duram um tempo e se vão, outras duram por uma eternidade. Muitas resistem a vários carnavais, como dizia Adoniram Barbosa em sua “Camisa Amarela”, enquanto novas paixões podem ser despertadas, como a pela mulata de o “O Teu Cabelo não Nega”.
A vida é assim, e voltando a parafrasear o velho poetinha “... Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”, ao invés de “...até que a morte nos separe”.

Isac Ferreira.

G.R.E.S.V. Mocidade Paulista


Nome da Escola: G.R.E.S.V. Mocidade Paulista
Fundação: 23/08/2010
Cidade-Sede: São Paulo - SP
Cores: Preto e Branco
Símbolos: Estrela

Presidente e Carnavalesco: Marcos Lima
Intérprete: Matheus Bianck
Diretores de Carnaval: José Roberto da Silva e Flávio Ismerim

Enredo: Brasile é la nostra terra – A saga dos italianos em terras tropicais

No Carnaval virtual de 2011 a Mocidade Paulista fará uma homenagem ao ano da Itália no Brasil. Nossa intenção é mostrar a relação entre os dois paises desde a chegada dos primeiros imigrantes até hoje nas relações históricas. Nos ultimos anos, seja na arte, na culinária, na ciência, na cultura em geral prova que a Itália está sempre presente no Brasil.

1º Setor

A chegada para o trabalho nas lavouras de Café

Na Itália ocorria a guerra pela unificação do pais, com isso a mão-de-obra e os empregos caíram muito, a procura de novas oportunidades muitos italianos começaram a migrar para o Brasil, que passava por uma época de crescimento das plantações de café e necessitava de mais trabalhadores. Chegando a terras tropicais os primeiros imigrantes se estalaram na Província de São Paulo e no Vale do Paraíba, onde começaram a trabalhar nas grandes lavouras de Café.

2º Setor

O povoamento e a miscigenação do território brasileiro

Os Italianos nos primeiros anos de sua chegada no Brasil eram mandados para terras pouco povoadas para que a povoação do território brasileiro fosse mais rápida. Os imigrantes italianos foram também muito importantes para o “branqueamento” da população brasileira, ou seja, a miscigenação, pois na época a população brasileira era de maioria negra por causa dos escravos.

Por Volta de 1900 surgem boatos, e a imprensa Italiana divulga as noticias sobre as, mas condições de vida dos imigrantes, onde não podiam abandonar as lavouras cafeeiras por causa das dividas que tinham por causa do custo da viagem. Com isso a imigração nessa época diminuiu muito.

No Sul do Brasil os italianos se espalharam pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina onde tinha terras próprias pra cuidar de sua própria produção, nessas terras os Italianos criaram plantações de uva e começaram a produzir vinho. No Rio Grande do Sul o número de imigrantes foi tão grande que o Governo foi obrigado a criar outra colônia, que se tornou a maior do Estado, Caxias do Sul.

3º Setor

A influencia Italiana no Brasil

Os Imigrantes Italianos chegaram aqui antes de 1900, mas deixaram muitas influencias não só na Cultura, mas também na gastronomia, na linguagem e nos costumes, que depois de tanto tempo ainda continuam vivos aqui a nossa terra. Os Italianos foram responsáveis por trazer pro Brasil o Catolicismo, trazendo também as principais festas religiosas de hoje em dia. Na Cultura uma das Principais Festas do Brasil é de Origem Italiana, a Festa da uva que é comemorada no Rio Grande do Sul, que é realizada nos meses de fevereiro e março. A saga dos Italianos no Brasil também serviu de inspiração para novelas como, Terra Nostra e Esperança. Imigrantes italianos foram responsáveis também por fundar um dos mais antigos times do Futebol Brasileiro o Palestra Itália em São Paulo. Na Gastronomia trouxe também o costume de comer pane tone no natal. E como seriam nossos Domingos sem a tradicional Macarronada? E como não falar da Pizza a Comida Típica italiana mais apreciada no Brasil.

Hoje em dia a Colônia Italiana no Brasil é a maior do Mundo, maior até mesmo que nos países da Europa, mas a população italiana no Brasil vem caindo por que a maioria é idosa. Hoje em dia quase todos Italianos no Brasil são Ítalo-Brasileiros por causa da Dupla nacionalidade, os laços entre os países só cresce e a Mocidade Paulista coroa essa Relação de mais de um Século.

Itália é la nostra terra, Brasile é la tua terra !!

G.R.E.S.V. Unidos do Imperador Niterói

Nome da Escola: G.R.E.S.V. Unidos do Imperador Niterói
Nome Fantasia: UIN
Fundação: 02/02/2008
Cidade-Sede: Cidade de Origem (Niterói, RJ) - Atual Cidade da Sede (Brasília, DF)
Cores: Vermelho e Branco
Símbolos: Coroa

Presidente: Ge Silva
Vice- Presidente: Christian
Carnavalescos: Ge Silva e Christian
Intérprete: Ge Silva
Diretores de Áudio: Ge Silva, Angélica Silva, Rodrigo Sousa

Enredo 2011: É Cachaça! Uma Aula de História

- Bom dia meus alunos!
- Bom dia professor!
- Abram o livro Uma Aula de História da editora CAESV na página 2011. Hoje vamos falar sobre um assunto muito interessante.
- Vamos falar sobre futebol professor?
Os alunos riem com a pergunta do Pedrinho.
- Não Pedrinho, vamos falar sobre a cachaça.
- Ah então o Senhor é cachaceiro professor?
Pergunta as gargalhadas Maria.
- Claro que não menina. Apesar de que uma boa caipirinha faz bem à saúde.
Todos riem e começam a abrir seus livros na página da matéria.

E o professor começa a aula:
- Há muito tempo na época da colonização havia a necessidade de se realizar novas descobertas. Atravessar os oceanos e explorar novas terras atrás de riquezas era um objetivo real para os países que possuíam enorme vantagem marítima por estarem localizadas de frente ao Oceano Atlântico. Com o sucesso dos espanhóis nessa nova empreitada, Portugal também decide se lançar ao mar.

- Professor, você tem piada de português?

- Rafael, me deixa continuar? Prometo que ao término eu conto uma rapidinha ok?
Os alunos riem e fazem cara de expectativa para ouvir ao final mais uma piadinha, que já era costume do professor Ge Silva.

- Continuando. (...) O Oceano então se torna a nova casa dos portugueses para conseguir seu objetivo. Achar terras virgens a serem exploradas era o foco final da jornada. Essa aventura se deve pelo sucesso dos espanhóis nas conquistas do Novo Mundo.

Chegando a Terra Brasil (...)
- Professor, que terra é essa?
- Não Rafael, esse é o nome que dei ao Brasil; Terra Brasil até que é bonito não?(risos). Chegando à Terra, os portugueses trouxeram escravos e uma planta, que era a cana-de-açúcar. O objetivo da planta era demarcar a nova área conquistada por eles. Com isso acabou se formando os primeiros Engenhos em nossas terras. Todas demarcadas com a planta.

Esses primeiros colonizadores apreciavam a Bagaceira e o Vinho do Porto, mas eis que em um engenho lá na Capitania de São Vicente eles descobrem a Garapa Azeda que era um vinho feito da cana. Depois de conhecer tal bebida, esses cachaceiros exploradores (risos) começam a beber e servir essa bebida, do qual chamam de Cagaça.

- Professor o nome é cachaça!- diz Vanessa a metida a CDF da turma.

- Não, não Vanessa. Primeiramente antes da destilação era chamada de Cagaça mesmo, ok? Cagaça era a bebida feita nos cochos de madeira para os animais. Na verdade era Garapa Azeda como eu disse a pouco, mas ao ser descoberta pelos nossos irmãos lusitanos eles passaram a chamar de cagaça. Mas não me pergunte o porquê desse nome, pois não sei. Ela era bem mais limpa do que as feitas pelos índios onde eles cuspiam para fermentar.

- Ah professor que nojo!- diz Vanessa se arrepiando toda, assim como o resto da turma.

- Hahaha eu sei, mas era assim que fermentavam. Mas com o passar do tempo métodos foram sendo aprimorados e daí surge a idéia de utilizar algo que já era usado há tempos, desde os egípcios, que era a destilação. Daí foi um pulo para ser criado a cachaça da qual conhecemos hoje em dia. E sem cuspe.

Risos de todos na sala de aula.

- O sucesso da cachaça foi absoluto meus alunos. As fábricas de “cozer méis”, como eram chamadas na época, se multiplicava de forma surpreendente fazendo inclusive com que a cachaça se tornasse um tipo de moeda corrente para a troca de escravos.

- A professor, então é daí que vem a fama de brasileiro ter tanto cachaceiro né? Comenta mais uma vez Rafael enquanto a turma ri.

- Creio que sim Rafa. Então, como ia dizendo, veio a descoberta de Ouro em Minas Gerais fazendo com que uma população grande se formasse naquela área. Vinha pessoas de todos os cantos do país para ali poder trabalhar, construindo assim cidades na Serra do Espinhaço. Por ser uma serra, o local era muito frio e assim qual a bebia mais consumida para enfrentar essa baixa temperatura?

- Cachaçaaaaaaaaa! Respondem os alunos.

- Isso mesmo. Vocês estão afinados heim rs. A cachaça era consumida muito por essa população. Esse sucesso da bebida fez com que o comércio da bagaceira diminuísse, e obviamente irritando os nossos irmãos. Aí já viu né? Alegaram que a bebida atrapalhava a retirada do ouro pelos trabalhadores, que eles ficavam preguiçosos etc. e proibiram a produção e o consumo da cachaça. Mas sem sucesso gente. O Brasil já era um bando de pinguços (risos de geral). Então ai se cria uma taxa para o destilado. Vocês vêem que desde cedo já existem taxas para roubar o pobre do trabalhador rs. Mas aí com o passar do tempo as técnicas de produção melhoram e todos apreciam a branquinha, até os próprios portugueses.

- Os portugueses também?

- Sim, sim. Até eles se renderam a bebida e passaram a servi-la em jantares, etc. Sucesso total rs.


(...) E assim passam-se alguns minutos da aula de história.

- Então é isso meus queridos alunos. Essa é a história da cachaça. Claro que tem muito mais que pode ser contado, mas para a nossa prova de junho isso é o suficiente.

- Mas professor Ge, a cachaça é comercializada somente no Brasil?

- Não Luis. Hoje a nossa bebida é exportada praticamente pro mundo todo. Os turistas quando chegam ao Brasil em muitas vezes procuram a caipirinha, feita com cachaça para quem não sabe. Claro que a cana não é somente utilizada na produção da bebida, mas como no Etanol, álcool de cozinha, etc. A cana é uma enorme fonte de renda para muitos agricultores, sem dúvida. E vai continuar sendo por muitos anos ainda.


(...) E soa o sinal par ao término da aula.

- Então meus alunos. Espero vê-los no dia 11 para a prova e ai de quem tirar nota baixa heim.

- Professor! Não está esquecendo a piada não?

- É verdade rs. Vocês não são moles. Ok.

Um dia o brasileiro falou para o português:
- Manoel sabe quem é o Mário.
O Manoel responde: - Não.
E o brasileiro diz: - É kkk.au de verdade. namorada assim. aquele que te pegou atrás do armário.
O português chegando a Portugal doido para pegar alguém com a piada vê seu amigo Joaquim e fala:
- Joaquim, sabe quem é Mário?
O Joaquim responde: - Não.
Então Manoel diz: - É aquele que me pegou atrás do armário.

E aos risos a turma sai da sala depois de mais um dia estudando.



Ge Silva
Carnavalesco
GRESV UIN- Unidos do Imperador Niterói.

G.R.E.S.V. Bambas Sambario

Nome da Escola: G.R.E.S.V. Bambas Sambario
Fundação: 1º de Agosto de 2008
Cidade-Sede: Porto Alegre
Cores: Verde, Vermelho e Amarelo
Símbolos: Pandeiro

Presidente: Marco Maciel
Carnavalescos: Luís Butti e Leonardo Moreira
Intérprete: Antônio Carlos
Enredista: Luís Butti
Enredo 2011: Moro Onde Não Mora Ninguém, Mas Sambo Onde Você Samba Também
Bom dia, boa tarde, boa noite. Queria lhe pedir uns minutinhos de atenção. Meu nome é Antônio, nasci no Rio de Janeiro em Agosto de 1942, mas isso não importa muito.
Sabe, seu moço, a minha vida foi difícil. Nasci e cresci no Morro do Juramento, no meio da miséria e da violência. O meu pai, era músico, mas perdi quando ainda era menino. Assim, passei a trabalhar para sustentar a minha mãe, que era faxineira lá no Morro. Aos 18, entrei para a Aeronáutica, mas acabei sendo expulso. Fugia sistemáticamente para viver um de meus maiores prazeres: as mulheres.
A minha vida profissional começou como Office-Boy da Embaixada da Alemanha, no Rio de Janeiro, mas o batente começou mesmo lá na extinta TELERJ, como um simples técnico projetista. Mas, apesar do samba ter começado pelo telefone, meu negócio não era ser técnico projetista não. Eu queria mesmo era ser um cantador !
Cantador. Isso mesmo, seu moço! Cantar, fazer o povo feliz, fazer meu pé de meia, e quem sabe, até aparecer nessa Televisão, que corre o mundo de meu Deus. E foi assim que começava a minha história como um cantador. De Samba, Baião, Romântico, um Forró, um samba-enredo ou até mesmo um Partido Alto. Sabe aquelas músicas populares, de boemia, tomando uma cachacinha, comendo uma lingüiça e beijando na boca uma menina de cabelos longos? Era disso que eu gostava, seu moço.
Nos anos 70, a garotada só queria saber de Tropicalismo, cabelos ao vento, o iê-iê-iê, cantar contra a Ditadura Militar. Me chamavam de brega, de malicioso e até de bizarro. Mas eu fui a luta. Em 1975, ao lado do amigo Canário, lancei num compacto minha primeira canção, que até o Wando regravou, era mais ou menos assim:
Moro... Onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro
Que eu me sinto bem...
Não dava nem pra acreditar. Gente, o meu compacto virou sucesso! E com essa canção, eu finalmente ganhava as rádios e vitrolas deste meu país. 950.000 cópias. E foi a partir daí que eu começava a minha carreira pra valer.
Com um terno e um par de sapatos, igualmente brancos e um estilo pra lá de romântico-sensual, passei a embalar os bailes do interior do Brasil. Mas a resistência da imprensa e das Rádios FM não iam embora. Era difícil lutar contra a mídia e esse pessoal de música mais sofisticada. Ninguém queria saber de mim não. Mas até que um amigão de São Paulo, chamado Gilberto Vasconcelos, me apelidou de Sambão-Jóia.
E, três anos depois, veio o segundo LP. Porém, a música mais famosa deste disco, tinha um balanço tão gostoso que dizia assim, olha:
Êi...Êi....Êi !
Menina de Cabelos Longos
Quero te levar pra longe
No primeiro bonde
A gente pode partir
...
Pra comer, beber, dormir...
Pra comer, beber, dormir...
... e não pagar
Com tanta gente nesse meu Brasil ouvindo minhas músicas, após o compacto de 1975, surgiram mais um, dois, três LPs. E junto do trabalho ao lado de parceiros maravilhosos, veio o reconhecimento. E, no balanço do romantismo, do samba e do baião, fui parar na grande mídia. Em 1984, eu tive até uma canção que foi parar na novela "Vereda Tropical", da Rede Globo. Era a "Deixa Eu Te Amar". Com essa canção tocando toda hora na novela, e a novela fazendo bonito na audiência, o disco atingiu um milhão de cópias. É isso mesmo. Fui o primeiro artista de samba a vender um milhão de cópias e ganhei uma Mercedes da gravadora. Virei até capa da Revista Veja dois anos depois! Isso mesmo, a imprensa que não queria nada comigo nem com minhas músicas, nos anos 70, veja você, agora eu era reportagem de capa da principal revista deste país tão popular.
Ah, e a música que estourou na novela? Canta comigo, canta...
Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza deste teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro
Depois da novela e da capa da revista, não tinha mais volta. Eu finalmente era um cantador reconhecido pelo povo do Brasil. Meu som, apesar de simples, era sucesso. E, graças a Deus, não demorou para outros discos e canções surgirem. Logo virei figurinha carimbada no programa do meu amigo Abelardo Barbosa. O Cassino do Chacrinha. Um dos programas de auditório mais famosos do Brasil, quem diria, me recebia por sábados e sábados. E, ao som de "Virou Mania", "Dona do Meu Ser", "Cama e Mesa", Cheiro de Primavera", "Boca de Mel" entre várias canções de meus LPs, ao lado de tantos parceiros queridos, eram várias tardes e noites felizes, em programas de TV.
Seu moço, esqueci de te falar uma coisa. Assim como você, eu também gostava muito de escola de samba. E, como não podia deixar de ser, entrei para a Ala de Compositores da nossa querida Portela. Não só da azul e branco de Madureira, mas tinha um carinho imenso pelas escolas e seus grandes baluartes. Além de concorrer com sambas-enredo na Portela, poder regravar clássicos como "Das Maravilhas do Mar, Fez-se o Esplendor de Uma Noite", "Festa Profana", "Portela na Avenida", entre outros, pra mim, foi um prazer. Minha Portela querida... Que saudades de você.
E vieram novos sucessos, novos parceiros, novas gravadoras. Era "Ilê Ayê" pra cá, era "Minha Cachaça" pra lá e a felicidade, que eu sempre quis pro Morro do Juramento e pra todo esse meu Brasil, era real. O tempo passou, e até que um dia, recebi um chamado daquele que a vida inteira, agradeci imensamente por cada canção e cada sucesso.
É que o negócio ali pros lados do andar de cima, estava muito monótono, sem graça. Ali não morava ninguém, não passava ninguém, e o Criador me chamou para fazer, ao lado de anjos e querubins, um lindo "Forró em Cachoeira", com um coqueiro alto e um cachorro magro amarrado por lá. Afinal, se ali é mesmo o paraíso, era preciso ter um pouquinho mais de alegria. Já tem quinze anos que eu me mudei pra lá.
Hoje, sou saudades aqui na terra. Mas, olha só. Sempre que quiser se lembrar de mim, só lembrar daquela menina dos cabelos longos e olhar pra uma estrela, que lá de cima, eu estou olhando por você também. Eu quero sempre te ver com um sorriso no rosto.
Ah, o meu nome artístico? Esqueci de dizer. Antônio Gilson Porfírio, ao seu dispor. Mas, se quiser, pode me chamar simplesmente de Agepê. Muito obrigado pela atenção, moço. Seja feliz aí na terra que eu também sou bem feliz aqui em cima, sendo homenageado pela Bambas Sambario, escola onde você samba também.
Ninguém calará nosso barracão!
Luís Butti
Carnavalesco G.R.E.S.V. Bambas Sambario
Texto e Pesquisa:
Luís Butti, Marco Maciel e Thiago Meiners
Fontes:
http://www.brasilbar.com/Agepe/discografia.htm
http://www.brasilbar.com/Agepe/biografia.htm
Almanaque Anos 80 - Luiz André Alzer e Mariana Claudino, Ed. Ediouro.
Revista Veja - Janeiro 1986
Encarte Agepê - Coletânea Millenium 2000 - Universal Music

G.R.E.S.V. GUERREIROS DO LEÃO


Nome da Escola: G.R.E.S.V. GUERREIROS DO LEÃO
Fundação: 27/11/2009
Cidade-Sede: Bragança Paulista
Cores: Vermelho, Branco e Ouro
Símbolo: Leão

Presidente: Sandro Ferraz
Conselho de Carnaval: Sérgio Júnior (intérprete e enredista), Thiago Rocha, Felipe Bueno
Diretor Musical: Leandro Carvalho de Araújo
Enredo 2011: O GUARANÍ
De mãos dadas com a alegria e nas garras da emoção, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Guerreiros do Leão traz para a Passarela do Samba, uma história que em certos momentos se confunde com a própria história do Brasil.

Desde os tempos do descobrimento, o país fora habitado por inúmeras etnias indigenas, entre elas estavam os “Guaranis”. Valentes guerreiros e habeis caçadores, esses índios habitavam uma porção centro-meridioanal do território brasileiro e ainda uma considerável extenção de toda a América do Sul, o que incluía países como Argentina, Paraguai, Bolívia, entre outros.

Muito mais que sua cultura, essa etnia nos deixou um legado cultural e intelectual invejável, embora as obras que mais os caracterizaram, tenham sido apresentadas ao Mundo por “caraíbas” que tiveram suas mentes iluminadas pelos grandes espíritos guaranis.

Sinopse

1° Setor – Os Índios Guaranis

Eis que cai o véu da noite... a ópera vai começar!

Na mágia que cerca o espetáculo do Carnaval, a Guerreiros do Leão vem exaltar a cultura e aqueles que popularizaram a história dos índios guaranís através de obras literárias e eruditas de enorme valor.

Tudo tem início com o descobrimento do Brasil. Embora o primeiro contato com o homem branco tenha se dado no momento da expansão territorialista, não existem registros desse encontro, uma vez que esse povo não possuía nenhuma forma de escrita e como diz a tradição, seus costumes eram propagados de maneira oral, ou seja, a cultura dos guaranis passava de geração em geração por meio das palavras. O que se sabe efetivamente, é que passaram a ter maior contato com o homem branco após a Guerra do Paraguaí, que em parte, teve como cenário as terras Guaranís.
O que se sabe daquela época, era que constituíam sociedades descentralizadas, onde as principais atividades eram a caça e a agricultura, onde se destacava o plantio da mandioca, feijão e milho.
2° Setor – A Obra Literária Ganha Vida com José de Alencar
A trajetória dos guaranis era até então restrita aos estudos acadêmicos, citações em peças escritas pelos jesuítas e ainda a uma pequena parcela de pesquisadores que se interessavam pela “arqueologia” da língua falada no Brasil.
Entretanto, em 1800, o escritor cearense José Martiniano de Alencar escreveu aquele que até hoje é considerado uma de suas maiores obras literárias. Uma obra que gerou todos os reconhecimentos possíveis ao célebre “Imortal”.
Intitulado “O Guarani”, a obra narrava a história da jovem Cecília, filha de portuguêses da tradicional família Mariz, e de Peri, um guerreiro guarani.
A história se passa no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XVII, onde Portugal ainda dependia financeiramente da Espanha. Os principais momentos da narrativa se dão quando do embate entre os portuguêses e os índios Aimorés. Sangrentas batalhas são travadas, culminando assim na ruína de quase toda a família Mariz, com excessão da menina Cecília, que ao se ver sozinha no Mundo, decide seguir sua vida vivendo com Peri nas selvas. O ápice do romance se dá exatamente em seu final, com a união amorosa sugerida por Alencar entre os personagens, que se perdem ao horizonte levados pelas águas da terrível tempestade que assola a floresta em uma palmeira improvisada por Perí como canoa.
3° Setor – Nos Palcos do Mundo com a Ópera de Carlos Gomes
Após ganhar as massas populares, era chegada a hora do reconhecimento pleno. Em 1870, o gênio Antônio Carlos Gomes, grande maestro brasileiro compôs a ópera homônima da obra de José de Alencar. Com “O Guarani”, Carlos Gomes que já era reconhecido como um dos maiores regentes da história do Brasil alcançou vôos ainda mais altos com a sua epopéia músical que fora sucesso de público e critica logo em sua primeira exibição, que ocorreu no dia 19 de março do mesmo ano no Scala de Milão. No Brasil, estreou no mesmo ano. Foi ouvida 32 vezes no Scala e depois seguiu para Florença, Gênova, Ferrara, Londres, Vicenza, Treviso, Turim, Palermo, Catânia, Reggio Emilia, Lugo, Buenos Aires, Varsóvia, Rio de Janeiro, Montevidéu, Paris, São Petersburgo e Moscou, num total de 231 apresentações em 8 anos.
A aceitação foi tanta, que na noite de estréia, Gomes ouviu os maiores elogios que poderia receber. O já consagrado Giuseppi Verdi, o homenageou com as palavras: “Questo giovane comincia dove finisco io”, ou seja. “Este jovem começa, de onde eu termino”
Dado o estrondoso sucesso obtido com “O Guarani”, Carlos Gomes foi condecorado pelo Rei Victor Emmanuel, com a ORDEM DA COROA. Já durante a estréia nacional da ópera, ocorrida no Teatro Lírico Provisório do Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1870, o maéstro foi novamente premiado, dessa vez com a ORDEM DA ROSA, concedida a ele pelo Imperador Dom Pedro II, exatamente no dia do 45° aniversário do Imperador que compareceu e prestigiou a glória do maéstro.

Após essa grande apresentação da Guerreiros do Leão, o espetáculo se encerra com os gritos do público: Viva o Carnaval! Viva Carlos Gomes! Viva José de Alencar!

Sérgio Júnior