domingo, 28 de fevereiro de 2010

KIT ENTREGA JA DISPONIVEL

Só baixar na pagina principal do Portal LIESV

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Final do Processo de Inscrições - CAESV 2010 E NOVIDADES

No sábado, dia 27 de fevereiro, o CAESV encerrou sua fase de inscrições para as escolas postulantes a duas vagas no Grupo de Acesso da LIESV em 2011. A lista de escolas inscritas ficou a seguinte:

Acadêmicos do Entra Apulso
Acadêmicos do Falcão Amazonense
Águia do Estácio
Alegria da Zona Norte
Aliança Suburbana
Barra Funda Estação Primeira
Bohemios Samba Club
Capricho Negro CESV Imperador
Dragões Lendários
Escola Virtual da Amazônia
Estrela Guia
Estrela Imperial de Imbariê
Fiel Tradição
Flor de Lótus
GRCAC do Columbia
Guerreiros do Leão
Império Alvinegro
Império da Águia
Lagoa Azul
Mocidade do Samba
Mocidade Imperiana
Mocidade Leopoldense
Morada do Sol
Paraíso da Folia
Pomba Dourada
Princesa de Minas
Rosa Negra
Sabugo!
Tigres de Niterói
Tom de Itaquera
Tradição de Tanguá
Unidos da Vila Madalena
Unidos do Imperador de Niterói

Os casos das escolas Floripa do Samba e Império da Fênix estão ainda em situação indefinida, haja vista as sinopses entregues pelas referidas escolas ainda em dependencia de passar pelo crivo da coordenação de regulamento.

A Vila Rubro Negra, eliminada do processo, pediu revisão da decisão, alegando que o carnavalesco para o carnaval virtual de 2010 não será o mesmo de 2009, e que, inclusive este, autor do plagio que fora um dos motivos para a eliminação, foi expulso da escola. Além disso garantiu que a agremiação já não mais faz parte da liga que fez parte em 2009, descaracterizando a presença de dupla filiação. O caso ainda está em estudo pela Direção do CAESV

Aqui também segue a lista oficial dos jurados que comporão a mesa que decidirá o titulo do grupo de avaliação. por decisão da diretoria do CAESV, o quesito Conjunto passa a ter dois jurados, dado a importancia vital do quesito. Os jurados são:

Alegorias: André Rodrigues - carnavalesco da escola virtual Princesa da Zona Norte. campeão do Grupo Especial da LIESV em 2009 e do Grupo de Acesso da LIESV em 2008. Desempenhou trabalhos na áera de carnaval em escolas como Lins Imperial, Paraíso do Tuiuti e Unidos de Vila Isabel.

Fantasias: Raphael Soares - carnavalesco da escola virtual Colibris. Campeão do Grupo Especial da LIESV em 2006 (Dragões do Império) 2008 e 2009 (União do Samba Brasilieiro). É carnavalesco do GRES Consulado, em Florianópilis, Santa Catarina, onde dos 5 carnavais campeões da agremiação, 4 levam sua assinatura.

Samba-Enredo: Wellington Kirmeliene (Imperial) - Presidente da escola virtual Imperiais do Samba e compositor consagrado do carnaval paulistano. Ganhou na Mocidade Alegre nos anos de 2003 e 2004, este ultimo, dando a escola o titulo de campeã do carnaval; além de ser compositor do samba da escola Mancha Verde em 2008 e ter diversos sambas escolhidos em escolas de samba espalhadas pelo país.

Enredo: Rodrigo Raposa - Vice Presidente da Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais (LIESV) Enredista por diversos anos dentro da LIESV. Compositor de samba nas escolas reais, ja disputou sambas em escolas como Acadêmicos de Santa Cruz e Paraíso do Tuiuti, sendo nas duas finalista.

Conjunto: Willian Tadeu - Presidente da escola virtual União do Samba Brasileiro, atual bicampeã do Carnaval Virtual. Desempenha trabalhos de carnaval em varias agremiações do carnaval real. Foi jurado oficial do Carnaval de Joaçaba-SC.

Conjunto: Marco Maciel - Presidente da escola virtual Bambas Sambario, que ascendeu do CAESV em 2009. Dono do site de samba Sambario. Foi jurado em 2007 da LIESV

Em breve será disponivel o Kit Entrega do material Audio-visual do CAESV, kit este que é imprescindivel para que o material das escolas seja aceito

Se liguem para os prazos do CAESV!

07 de março: Entrega da Letra oficial do samba-enredo
21 de março: Entrega do Audio divulgação do samba-enredo para o CD CAESV
22 de maio: Entrega do Material Audio-visual ( desenhos e audio "ao vivo")

sábado, 27 de fevereiro de 2010

GRESV Alegria da Zona Norte


Nome da Escola: G.R.E.S.V. Alegria da Zona Norte
Fundação: 12/01/2010
Cidade-Sede: Rio de Janeiro - RJ
Cores: Verde e Amarelo
Símbolos: Smile

Presidente e Intérprete: Carlos Eduardo
Carnavalesco: Lucimar Cesar
Vice-Presidente: Pablo Barreto
Enredo: Pegando carona na imaginação, lá vem Zona Norte criando um novo mundo através dos sonhos
De imortais, belos, heróis à sonhadores, a imaginação pode transformar a cabeça de um ser com uma magia inquestionável. Viagens inexistentes, seres animados ou inanimados, fadas, duendes, heróis ou mascarados.
Sinopse
Após um curto período de sono, nosso lado imaginário entra em ação. Nossos sonhos nos levam para um outro mundo. Flores, cores e mais do que tudo, um clima de tranquilidade. No paraíso da imaginação, todos os nossos desejos e pretensões se tornam realidade.
Fadas, duendes, gnomos e bruxas são reais no mundo imaginário. Podem ser verdes, amarelos, azuis ou incolor, viagens imaginárias são como um esplendor.
Dragões, Mula-sem-cabeça, feras imaginárias estão presentes em nossa viagem. Porém, logo aparece alguém para nos defender, os Super Heróis nos surpreendem a cada passo.
No Reino Encantado vive uma princesa, aguardando alegremente para assumir a realeza. Com muita harmonia a Família Real conduz o Reino à uma paisagem surreal.
A imaginação nos leva à um futuro promissor. Tecnologia e desenvolvimento estarão aqui presentes.
E por isso, a Alegria da Zona Norte clama a imaginação com muita poesia. Transformando tudo isso em uma grande fantasia.
Setores do desfile:
1- O paraíso da imaginação;
2- Fadas, duendes, gnomos e bruxas;
3- Feras imaginárias;
4- Super Heróis;
5- Reino encantado;
6- A imaginação nos leva à um futuro promissor.

GRES Aliança Suburbana


Nome da Escola: Grêmio Resistência Escola de Samba Aliança Suburbana
Fundação: 07 de dezembro de 2008
Cidade-Sede: Rio de Janeiro
Cores: Azul e Verde
Símbolos: Aliança

Presidente: Priscilla Gomes Oliveira
Carnavalesca: Bia Del Negro
Intérprete: Rico Leopoldina
Autor de Enredo: Rafael Reis
Enredo: O “Tupi-positivismo”, uma estória da influência positivista nos primeiros anos da República no Brasil.
Para o enredo desse ano, a Aliança Suburbana contará como um pensamento vindo da Europa conseguiu chegar ao Brasil e fazer história.
O positivismo surgiu na França como uma doutrina filosófica do século XIX. O mentor deste pensamento se chama Augusto Comte, a doutrina teve uma segunda fase em que deixa de ser apenas uma corrente filosófica para se tornar a chamada “Religião da Humanidade”.
No Brasil, a doutrina chegou através do intercâmbio entre estudantes da Escola Militar e da Escola Politécnica, com os intelectuais franceses. E conseguiu uma significativa força política no período de transição entre Monarquia e República, ao ponto de o lema da bandeira republicana possuir os dizeres “Ordem e Progresso”. O cientista político José Murilo Carvalho (1990) destaca que os positivistas foram os maiores fornecedores de símbolo para a Proclamação da República.
A República começa com “ditaduras” no molde defendido pelo pensamento e isso será contado no enredo.

Setor 1
Augusto Comte
O primeiro setor se baseará em ressaltar a figura do mentor da doutrina positivista, o francês Augusto Comte, que nasceu em Montipellier no dia 19 de janeiro de 1798. Sua formação intelectual como filósofo iniciou-se na Escola Politécnica de Paris.

Setor 2
França
O segundo setor trata de destacar o país onde surgiu o positivismo.

Setor 3
Escolas Militar e Politécnica
O terceiro setor destaca a Escola Militar e a Escola Politécnica que foram os lugares onde adentraram pela primeira vez no Brasil as idéias positivistas. Alguns estudantes dessas duas escolas tiveram contato com o positivismo através de viagens para a França, lá eles puderam interagir com intelectuais franceses que aderiram à doutrina. A valorização das ciências exatas foi uma forma de a doutrina ganhar fôlego nessas instituições que formavam engenheiros.


Setor 4
Clotilde de Vaux e República mulher
A fase religiosa do pensamento comteano foi iniciada após o encontro de Augusto Comte com sua musa inspiradora Clotilde de Vaux, nessa fase o positivismo passou a valorizar a mulher como símbolo do lado mais sensível da humanidade. Como mãe a responsabilidade moral da mulher se tornava maior do que a do homem. O fascínio de Comte por Clotilde de Vaux se deu pelo fato de ela casada com um homem preso não permitir que a relação com o filósofo passasse de amizade. Logo se tornou o grande exemplo moral para Comte.

Setor 5
Estado Teológico (fetichista, politeísta, monoteísta)
Setor que ressalta o primeiro estágio do progresso da humanidade para Augusto Comte. Dentro do pensamento positivista, para chegar ao estado ideal que era o positivo, a humanidade teria que passar por outros dois estágios, no teológico os fatos eram explicados através de interferências espirituais. Comte dividiu em três períodos o estado teológico: o fetichista em que o homem acreditava que seres sobrenaturais eram responsáveis todos os fenômenos da sociedade, o politeísta em que se acreditava em um conjunto espiritual de deuses que poderiam interferir em alguns fenômenos, e o monoteísta “em que a sociedade gradualmente passava a acreditar que um ser sobrenatural era responsável por todas as ações providenciais”. (DIACON, 2004)

Setor 6
Estado Metafísico
Setor que ressalta o segundo estágio do progresso da humanidade para Augusto Comte. Nesse estágio o homem começaria a tentar entender os fenômenos da humanidade através da razão, o que seria o caminho para o estado positivo.


Setor 7
Estado Positivo
Setor que ressalta o terceiro estágio do progresso da humanidade para Augusto Comte. É onde as leis naturais nortearam e alguns indivíduos guiaram a humanidade para um processo de unificação. Nessa fase o positivismo se tornará o guia de comportamento moral. E pela “ordem universal” todos os positivistas deveram dar ênfase ao social se preocupando com o bem público.


Setor 8
Igreja Positivista do Brasil.
Existe uma distinção entre os positivistas também no Brasil. Os chamados “ortodoxos” defendem a fase religiosa do pensamento de Comte e fundaram uma Igreja que batizaram com o nome de “templo da humanidade” que fica na Glória na Rua Benjamin Constant. O oitavo setor destacará esse monumento.

Setor 9
Bandeira Nacional
A divisa da bandeira nacional contém os dizeres “Ordem e Progresso”. O lema do positivismo que foi a inspiração dessa divisa, era: “o Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim.” A bandeira foi toda idealizada pelo positivista “ortodoxo” Raimundo Teixeira Mendes, e ficou marcada como o grande símbolo da influência positivista dentre as elites no momento da Proclamação da República. O nono setor tratará disso.

Setor 10
Grandes personalidades positivistas
Essa ala ressalta importantes personalidades positivistas como: Marechal Rondon, Benjamin Constant, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes. Benjamin Constant, por exemplo, foi um militar que ocupou dois ministérios na Primeira República.


Setor 11
Ditadura Republicana
Setor que ressalta o regime inevitável para o progresso do mundo na visão do mentor do positivismo. Essa ditadura era necessária para conduzir a humanidade ao progresso para Comte. Esse setor ressaltará também o governo militar pós-proclamação do marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891), que tinha como ministro Benjamim Constant, o positivista mais influente na política nessa época e que idealizava que esse governo poderia ser o início da ditadura salientada por Comte.

Setor 12
Constituição de 1891
Um dos artigos da constituição de 1891 chama o positivista Benjamin Constant de fundador da república, logo, é importante ressaltar que na primeira constituição republicana houve interferência positivista.

Setor 13
Altruísmo
Uma das metas da doutrina positivista era a “incorporação do proletariado na sociedade”. O altruísmo era um discurso presente entre os positivistas, porém essa preocupação social, só poderia se transformar em realidade de acordo com os pensamentos da doutrina. Todos deveriam caminhar para o progresso pelos moldes do pensamento de Comte.

Setor 14
Humanidade
A Igreja Positivista do Brasil é considerada pelos positivistas o “Templo da Humanidade”. Por ser uma doutrina racional, o desenvolvimento do intelecto humano foi sempre valorizado por Augusto Comte. As grandes personalidades morais são vistas como uma espécie de “santos” para os positivistas.



Setor 15
Monumento remanescente
A última ala trata de um monumento remanescente que fica na Cinelândia e realça que o positivismo era influente no período.
Um enredo em que se ressalta uma doutrina que valoriza a humanidade promete trazer grandes reflexões. Servirá também de explicação para o surpreendente êxito, por um determinado tempo, de um pensamento filosófico criado por um francês em solo brasileiro.

Enredista: Rafael Reis Pereira Bandeira de Mello (Mestrando em História Social – UERJ com o tema Positivismo e Primeira República)



BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
BENOIT, L. O. Sociedade Comteana: gênese e dever. São Paulo: editora: Discurso Editorial, 1999.
CARVALHO, J. M. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, 166p.
COMTE, A. Discurso sobre espírito positivo. In: COMTE, A. Os pensadores. São Paulo:Abril cultural, 1978, p.42-115. Tradução de texto produzido em 1844
DIACON, T. A. Perfis brasileiros Rondon São Paulo: Companhia das letras, 2004, 219p.


CASO VILA RUBRO NEGRA - ELIMINAÇÃO

Aos dias 27 de fevereiro de 2010, a Direção da CAESV recebeu a ficha de inscrição do Grupo Carnavalesco Virtual Escola de Samba Vila Rubro Negra, com seus dados para o ingresso no Grupo de Avaliação.

Em decorrencia de alguns fatos anteriormente ocorridos, explanamos aqui os motivos pelos quais a escola citada acima está DESCLASSIFICADA do CAESV:

1. A referida escola, ao que consta, não se desvencilhou de uma outra Liga da qual fez parte em 2010, inclusive DIVULGANDO SEU ENREDO NA COMUNIDADE DA MESMA, caracterizando assim o interesse em participar do processo avaliativo tanto na LIESV quanto na outra liga, caracterizando DUPLA FILIAÇÃO o que é PROIBIDO segundo o estatuto da LIESV, no seu artigo 21. Segue texto do referido artigo:

Artigo 21 - É vedada a participação de escolas e componentes que exerçam atividades em associações virtuais similares à LIESV. Punição: suspensão de 01 desfile.

2. No seu desfile de avaliação na liga da qual participou em 2009, a Vila Rubro Negra cometeu PLAGIO, tentando modificar de forma grosseira fantasias de alas que desfilaram pelo GRESV Acadêmicos do Setor 1, no ano de 2008, pelo CAESV. Seguem os Links com as provas:

Ala da Vila Rubro Negra - 2009 : http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAOUvDuSPtgJXrm7PAjYQ94PdqXUuL2Mcyqf7ddyZs1lJ3jFOg3xgAGRC9Q3IfVGLCVVSNyM2_Ml8md5b4r_c2vYAm1T1UAafGpQXHetND48ATk4HTVllhZG4.jpg

Ala da Acadêmicos do Setor 1 - 2008: http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAAebWiddvHWeJKUefzJt-fACK9g6w01i4-c9ZuT4gvlGiZtLDdxZIwWvTGyhblq-52ptA6P3lbDuxq4Fi40ElhgAm1T1UMxZmABAdVWW1a7_CBqVvzOpCewJ.jpg

Ala da Vila Rubro Negra - 2009: http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAE4K5AmRDwrC61D5A6Tm-Z71bRQz8XTCmwGX8mPpLIwhr1ncmtHhdwgyFQwS8inKlT7E1lnTI5Iz371vEibeKLwAm1T1UDaOTjL62Py_-dhRQLv1ASeByLU4.jpg

Ala da Acadêmicos do Setor 1 - 2008: http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAKEqQXMa9qQIo3JG2EZ8egydPvwFyYqG3tbubkiop0CNC8F1iLBeGmtWQo37GUSelbCyPdjE32Su1jHHvqVsDg4Am1T1UKeuVlKFR-wG7igJb3uzRGNGy_pN.jpg

Ala da Vila Rubro Negra - 2009: http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAFG15b6LYnIebsAfuhCRQ7vwMgZzuXbgpayYFpvO5-giO8DqUKC2a5vemZn3S3ftS5UlkVwMK-xWdlpk8RMRtWUAm1T1UJDq442xWvTmsUvObrG5rNFzNwCk.jpg

Ala da Acadêmicos do Setor 1 - 2008: http://images.orkut.com/orkut/photos/OQAAAGt5DHfpig5POtncUYTq8EgCKC9qApIaQqREh4eOtAy-JNUFLe6D_gq800y0afUOSrQQ5d527hbCie0Us4Jk66cAm1T1ULlN9yTxg6aciQk7pk3iPBu0-iyg.jpg

Diante de tais fatos, a Direção do CAESV RESOLVE:

Desclassifcar a escola bem como seus membros: Marcelo Ferreira, Renan Silva e João Pedro, por 1 desfile, ou seja, de 2010.

Encaminha o Caso para a Presidência da LIESV, para medidas cabíveis com relações a infrações diante do estatuto da LIESV, além daqueles já explicitados nesta nota

Sem mais, atenciosamente

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

Rodrigo de Freitas
Vice-Presidente da LIESV

GRCAC do Columbia


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Cultural Acadêmicos Cidade do Columbia
Fundação:16/02/2010
Cidade-Sede: Mauá
Cores: Vermelho,Branco e preto
Símbolos: Pavão
Presidente: Rodrigo Bueno
Carnavalesco: João Benassi e João Victor
Intérprete: Rodrigo Bueno e Lucas Paz
Enredo: MÁGICAS, MAGIAS E ILUÕES: DO CIRCO ENCANTADO, A FABRICA DAS EMOÇÕES.
1ºSetor: Circo encantado - Respeitável público, o show vai começar...
Abram se as curtinas, no picadeiro da emoção palhaços fazem a festa da criançada, vamos gargalhar, vamos sair do obvio... do dia a dia, uma vez no ano se for capaz. Um dia nunca irá ser igual ao outro mesmo se for fazer a mesma coisa, a partir da primeira vez que fazemos algo o “repetido” é uma coisa que não existe, a emoção é diferente,tudo é diferente. Ir a um espetáculo de circo pela primeira vez para uma criança ou adulto mesmo é uma coisa muito boa. Sentam-se na platéia os olhos arregalados para ver o espetáculo começar. Ao primeiro sinal de “vida” a emoção vai ao extremo. Uma mágica então, nem se fala. Iludi o olhar fazendo com que descubram como foi feita, sem dicas. Um homem entra pelo picadeiro cuspindo fogo, ai o olhar fica meio que preocupado mais sem tirar a magia da apresentação. Em pleno espetáculo tigres, leões, elefantes, focas entram e fazem a festa muito mais linda!As luzes se fechão, o publico aplaude de pé, e eu com um lindo sorriso no rosto me despeço daquele momento magnífico.
2ºSetor: Fábricas das emoções-
Ao sair do circo passei em frente á uma escola de samba onde estava escrito “FABRICA DOS SONHOS”. O batuque já tinha começado, decidido a se divertir naquela noite entre na quadra. O Samba alucinou, aprendi o refrão rapidinho, o suing da bateria me contagiou. Passei pela quadra toda do outro lado vi aquelas fantasias magníficas que tinham uma magia sem palavras. Solicitei-me para desfilar pela escola. Peguei minha fantasia no mesmo dia e no outro fui desfilar. Naquela noite descobri que tudo de ‘alegria’ no mundo devem ser descobertos, se quer ser divertir vai descobrir o que te diverte, pois tudo que você gosta desperta em você uma magia, ilusão, mágica, emoção.Neste carnaval a Acadêmicos vem homenageando e alertando todos do circo e do carnaval que são os maiores ‘festas’ que divertem mais o mundo.Ande, venha se divertir com a minha, a sua, a nossa escola!
Seja Feliz!

SESV Mocidade do Samba



Nome da Escola: Sociedade Escola de Samba Virtual Mocidade do Samba
Fundação: 25/02/2010
Cidade-Sede: Rio de Janeiro
Cores: Verde, Ouro e Branco

Símbolos: Estrela e Falcão


Presidente e Intérprete: Matheus Bernardo

Carnavalesco: Lukas Lopez


Enredo: Hummm... Tem cheiro de perfume no ar


A Mocidade do Samba vem com a essência dos deuses, perfumar neste carnaval, encher a passarela respirando emoção e alegria. Nós vamos viajar nessa história desde um tempo lá atrás até hoje. Dançar nos bailes de lindas mulheres perfumadas, saber como e onde o brasileiro usa o perfume, contando tudo isso na avenida.

Sinopse

A arte de perfumar nasceu no Egito Antigo. Nessa época o perfume considerado o néctar dos deuses, e com ele, a alma dos mortos podia ser tocada. Os sacerdotes aos poucos foram transformando seus templos em laboratórios de “Perfumes artesanais”, tornando o objeto que era exclusivo aos deuses num acessório apreciado pelos ricos mortais. Os primeiros a experimentar dessa invenção foram os faraós e os principais membros da corte. Logo o uso do perfume se difundiu; deixando o Egito com um aroma fresco e gostoso.

A partir daí o perfume se tornou objeto fundamental. Tanto que foi motivo da primeira greve da história da humanidade protagonizada pelos soldados do faraó Seti I, que parou de fornecer perfumes. Anos depois, o faraó Ramsés II teve de enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam revoltados com a escassez do próprio.

Um químico árabe escreveu no nono século um livro sobre a perfumaria chamado “Livro da Química de Perfumes e Destilados”. Nele vinha escrito centenas de receitas de óleos de fragrâncias, águas aromáticas e substitutos, etc. O livro também descrevia cento e sete receitas para a perfumaria, sendo assim mais um salto para a arte de perfumar.

Dois médicos e químicos persas introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, onde suas primeiras cobaias foram as rosas. Até eles descobrirem o processo, os perfumes líquidos eram feitos da mistura de óleo com ervas ou pétalas de flores compactadas que resultavam numa mistura pesada. Já á água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular.

Mas foi na França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.

Os cheiros têm certo poder inimaginável por muitas das pessoas. Por exemplo, quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos fazer relaxar e nos caminhar até o sono. Quando estamos de mau humor, deprimidos, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, eucalipto e alecrim nos concentram.

O perfume continua sendo fundamental para vários casos atualmente. Quem não se cuida com aquele aroma gostoso num encontro com a pessoa que ama? Não são só os comprometidos, os solteiros também, naquele dia solitário, onde a pessoa anda á procura do par perfeito, o perfume não pode faltar. Numa festa de casamento, de 15 anos, numa reunião importante no trabalho, ele também é fundamental. Quem não deseja chegar perfumado e bem-arrumado num evento importante?

Não são só as pessoas que se perfumam, tecnologias atuais nos permitem perfumar lugares, como simplesmente a nossa casa. Você já deve ter ouvido falar do desodorante de lavanda que é usado para colocar no vaso sanitário na intenção de eliminar os maus odores.

Você ainda tem alguma dúvida que o perfume faz a diferença?

Tem cheiro de perfume no ar!

Escolas Inscritas - Parcial 26/02/2010

Reta Final, pessoal. No dia 27 acabam oficialmente as inscrições para o carnaval virtual de 2010 do CAESV. Segue a Lista de Inscritos. As escolas em negrito ainda estão subjugadas as correções na sinopse, como descrito em nota oficial aqui mesmo neste blog. A Bohemios Samba Club entregou a esta diretoria as retificações necessarias e já está inscrita oficialmente. Império da Fênix prometeu correções, enquanto a Floripa do Samba ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Acadêmicos do Entra Apulso
Acadêmicos do Falcão Amazonense
Águia do Estácio
Barra Funda Estação Primeira
Bohemios Samba Club
Capricho Negro
CESV Imperador
Dragões Lendários
Escola Virtual da Amazônia
Estrela Guia
Estrela Imperial de Imbariê
Fiel Tradição
Flor de Lótus
Floripa do Samba
Guerreiros do Leão
Império Alvinegro
Império da Águia
Império da Fênix
Lagoa Azul
Mocidade Imperiana
Mocidade Leopoldense
Morada do Sol
Paraíso da Folia
Pomba Dourada
Princesa de Minas
Rosa Negra
Sabugo!
Tigres de Niterói
Tom de Itaquera
Tradição de Tanguá
Unidos da Vila Madalena
Unidos do Imperador de Niterói

GRESV Morada do Sol


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Morada do Sol
Fundação: 10/01/2010
Cidade-Sede: Patos/PB
Cores: Laranja e Branco
Símbolos: Sol
Presidente, Intérprete e Carnavalesco: José Sátiro da Nóbrega
Enredo: Nordeste e as Festas Juninas
O enredo vem mostrar as Festas Juninas no Nordeste como principal foco as cidades de Campina Grande e Caruaru que são conhecidas como o Maior São João do Mundo tendo 30 dias de muitos festejos.
Nas Festas Juninas têm as comidas típicas, as danças das tradicionais quadrilhas juninas, os fogos de artifícios que iluminam o céu com uma tradicional fogueira de São João.
Os grandes anfitriões desta festa e Santo Antônio conhecido como o santo casamenteiro, São João que e homenageado com as belas fogueiras e São Pedro o guardião das portas do céu que da o encerramento das comemorações juninas.
A Morada do Sol no carnaval de 2010 vai fazer um grande arraiá no seu desfile que vai ficar gravada na memória de todos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

G.R.E.S.V Princesa de Minas


Nome da Escola: G.R.E.S.V Princesa de Minas
Fundação: 11/01/2010
Cidade-Sede: Juiz de Fora, MG
Cores: Azul Celeste, Amarelo e Branco.
Símbolos: Coroa

Presidente: Marcos Lodi (Markão Melodia)
Diretora de Carnaval: Samara Miranda
Interprete: Rodrigo Vianna
Enredo: Somos Mineiros de fé!
Introdução:

Neste carnaval o G.R.E.S.V Princesa de Minas vem apresentar um dos maiores legados e características do povo mineiro: A fé!

A religiosidade mineira é tradicional no cenário histórico cultural do país, pelas Igrejas em estilo barroco e festas onde a devoção do povo emociona quem assiste.

Vamos desvendar através deste desfile às origens da religiosidade mineira que originou a fé de um povo hospitaleiro, guerreiro e vencedor.

Venha conhecer nossas origens. Sinta a nossa sede de vitória. “Por que somos mineiros de fé”!

SETOR I

Da colonização á miscigenação.

As imagens religiosas aportaram no Brasil com os portugueses, ainda hoje um dos povos de forte tradição católica na Europa. Com a colonização, os portugueses introduziram o uso de imagens sacras.

Em Minas Gerais a religiosidade mineira foi moldada por esses contornos populares no alvorecer da capitania, com a chegada dos primeiros bandeirantes. “Junto com os mineradores, chegam os escravos negros, a mão-de-obra imprescindível a qualquer empreitada aurífera. Assim formam-se os primeiros núcleos humanos, compostos de um amálgama de pessoas brancas e negras, vivendo em arraiais encravados nos vales, entre as montanhas mineiras.”

Os primeiros jesuítas a pisar no espaço que viria a constituir as Minas do Ouro aqui estiveram ainda no século XVI, e as expedições com a finalidade de catequese e aldeamento de gentios se mantiveram no decorrer do século XVII. Os Jesuítas que por aqui passaram contribuíram para a formação de uma cultura política que culminou em quatro delitos de Inconfidências que tiveram como palco às minas durante o período pombalino.

Em 1711 surgiram as primeiras vilas, como Sabará, Ouro Preto, Vila do Carmo e São João Del Rei, seguidas, logo depois, de outras. No centro de cada uma delas erguem-se a Câmara e a cadeia, o pelourinho e a igreja matriz, símbolos dos poderes secular e religioso naquelas bandas. “À margem destes, levantam-se as primeiras igrejinhas particulares, construídas pelos negros, escravos, geralmente dedicadas à Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Muitas dessas capelas surgem ainda no final do século 17 e no início do século 18 já eram em número considerável, espalhadas por vários pontos do território. Onde havia escravos minerando, lá podia ser encontrado um orago dedicado ao rosário de Nossa Senhora.”

Uma maneira encontrada pelos negros desde a época da mineração para comemorar sua padroeira e protetora foi incorporar-se a uma irmandade que, no entanto, servia disfarçadamente para realçar a estratificação social existente. Desse modo, brancos, negros e mulatos se reuniam em torno de irmandades separadas, que se rivalizavam entre si.



SETOR II

“ De Vila Rica para toda Minas”

O espírito de diversão e prazer estava constantemente presente na Minas Gerais do século XVIII. As irmandades contribuíram como a principal promotora, sobretudo, com as suntuosas procissões que preenchiam as estreitas ruas da localidade. Em 1733 ocorreu a mais expressiva solenidade pública da América Portuguesa – o tríduo (espaço de três dias) – que configurou na transladação do Santíssimo Sacramento da igreja de Nossa Senhora do Rosário para inauguração da nova matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Vila Rica. Este tipo de evento costumava promover atenção tanto na esfera sacra como também no âmbito profano, algo corriqueiro numa sociedade praticante da religiosidade. Escritores apontam que este espírito lúdico acabou contribuindo para os interesses políticos.

Por outro lado, a liberdade oferecida por parte dos portugueses, em se criar novas irmandades, eximiam-se da obrigatoriedade (visto que detinha a qualidade de grão – mestres da Ordem de Cristo) na criação e manutenção das igrejas. Desta forma, a Coroa expandia sua capacidade de vigiar à sociedade colonial.

A Igreja se firmou como o centro da vida religiosa e cultural daquela época. A total integração se dava nos festejos oficiais realizados durante o ano. As músicas surgiam do povo para celebrar os santos e padroeiros dos devotos. Cada qual com sua irmandade, cuidava de seus templos.

Desde então, com o passar do tempo as festas religiosas se tornaram culturalmente parte integrante da história da fé do povo mineiro, passando de geração á geração.

SETOR III

“Os grandes artistas e suas obras incríveis”

Eruditas ou populares, em barro cozido ou madeira, mas sempre policromadas em virtude do maior realismo exigido pela sua destinação devocional, as imagens refletem aspectos originais de nossa cultura. Se o comprometimento básico do escultor era com a adequação iconográfica, fundamental para que o santo pudesse ser reconhecido pelo seu aspecto e atributos específicos, a transposição do tema para o barro ou a madeira dependia de sua capacidade técnica e visão do mundo, determinadas pela cultura e pelo viver em sociedade que condicionam as características específicas do gosto regional ou local.

Em Minas Gerais podemos citar artistas importantes, alguns mais conhecidos outros não, embora a contribuição de cada um tenha sido de grande valia na história.

Francisco Xavier de Brito (morto em 1751), cuja biografia é praticamente desconhecida, foi quem fez as imagens do retábulo do altar-mor de Pilar de Ouro Preto. José Coelho de Noronha (ativo entre 1747 e 1765), era um entalhador de prestígio e fama na época em que viveu e é responsável por diversas obras, entre elas o retábulo da Catedral de Mariana, e outras.

Antonio Francisco Lisboa, conhecido como “Aleijadinho”, foi arquiteto e escultor do Período Colonial, sendo considerado o artista mais importante do estilo Barroco no Brasil. Deixou mostras de seu talento em Ouro Preto, Sabará, Caeté, Catas Altas, Santa Rita Durão, São João Del Rei, Tiradentes e Nova Lima, cidades de Minas Gerais, onde desenhou e esculpiu para dezenas de igrejas. Em Mariana, assinou o chafariz da Samaritana e, a Congonhas do Campo, legou suas obras-primas: as estátuas em pedra-sabão dos 12 profetas (1800-1805) e as 66 figuras em cedro (1796) que compõem a Via-Sacra.

Como resultado de toda esta contribuição artística hoje temos o privilégio de observar um patrimônio histórico cultural contido nas igrejas da Minas Gerais, sobretudo em Ouro Preto, (antiga Vila Rica). O Barroco e o Rococó ditam as características artísticas (arquitetura, música, escultura) da região. Estas maravilhas que não cansamos de testemunhar foram mantidas e custeadas pelas irmandades coloniais mineiras.

SETOR IV

“ Somos mineiros de fé”

Das grandes construções e patrimônios histórico-culturais, Minas Gerais abriga o que tem de mais valioso: O seu povo. Este constrói a cada dia uma história de lutas e conquistas que influenciaram e influenciam até hoje em questões importantes de âmbito nacional.

O povo humilde e batalhador se une neste momento. Não somente para mostrar sua cultura, mas também para mostrar ao mundo o valor de sua fé, crendo que Princesa de Minas não somente mostrará um pouco de sua gente, mas também a força de seu chão que levará a escola a triunfar na passarela. “Por que somos mineiros de fé”!

Marcos Lodi e Samara Miranda
Autores do enredo
Fontes:

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=765

http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2005/jusp735/pag1011.htm

http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/CMS/ccms14.htm

http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/viewArticle/400

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

GRCESV Pomba Dourada


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Virtual Pomba Dourada
Fundação: 08/01/2010
Cidade-Sede: São Paulo
Cores: Vermelho, Preto, Azul, Branco e Dourado
Símbolos: Pomba Dourada

Presidente: Rodrigo Brito
Vice Presidente: Rafael Tavares
Carnavalesco: Edinei Marthins
Diretor de Marketing: Marquinhos Bitencourte
Interprete: Rogério Papa
Enredo: Um Vôo Dourado na Magia dos Orixás
Justificativa: À Pomba Dourada cruza a avenida virtual para mostrar o mundo dos Orixás, abrindo seu caminho rumo a vitória, vitória essa que terá uma emoção impar, haja vista que sentimos falta de enredos dessa origem no mundo virtual, será um vôo delirante aos mitos, mistérios e magia, pois falar de orixás é falar de natureza, natureza essa que nos da força, fé e religiosidade. Axé a todos...
Num vôo delirante de energia a Pomba Dourada entra no mundo dos orixás, para contar seus mitos e magias... E ao cruzar um por um caminho aberto a Pomba encontra Exu que é o senhor dos caminhos, caminhos que levam e trazem e fazem as pessoas se encontrarem ou distanciarem-se, caminhos que ele mostra a nossa Pomba Dourada. É quem faz com que os ritos sejam cumpridos, principal responsável pela ligação do mundo espiritual ao mundo material, (orun-ayé). Entre dois caminhos lá está ele guardando, indicando o rumo a se tomar. Não se faz nada pelo candomblé antes de agradar Exù, pois é o único orixá que faz o elo entre nós e os demais orixás. Exù é um orixá tão importante quanto todos os outros orixás. Por ser mais ligado com o mundo terrestre... Lá vem Ogum, deus do ferro e do fogo, senhor das batalhas... Eparrei Oyá, Deusa dos ventos e raios, guerreira como só existisse ela, dizem que Yansã transforma-se em búfalo. Xangô, rei de Oyó dono da justiça... Pelas matas desse Oxossi, dono da fartura e junta-se a Ossain que sem a medicina dele nada se faz! O exótico e o mistério são os seus domínios. Tudo nele é repetitivo, variando apenas as formas, como no ciclo da chuva: a água que evapora, retorna como chuva. Ou como no universo dos corpos celestes, onde a lua, o sol, a terra e os demais astros e planetas executam os seus movimentos com metodicidade harmoniosa. No ciclo "vida e morte", ele também está presente; e seu símbolo mais forte é o da cobra mordendo a própria cauda, numa atitude que representa o ciclo vital: vida, morte e renascimento. A marca mais evidente de Oxumaré é o arco-íris, de quem é senhor... Com sua veste de palas vem Obaluaê/Xapanã "rei e dono da terra" sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte. Domina completamente as doenças que rege ao mesmo tempo em que as causa, tem poder de cura sobre elas. Oxum banha-se pela cachoeira, deusa do ouro, dona da fertilidade feminina, deusa das riquezas sedutora e dona do amor, Oxum uma das mulheres preferidas de Xangô. Sobre as ondas do mar lá vem ela, lá vem Iemanjá, rainha do mar, mãe de todos os orixás, seu metal é a prata, protetora dos navegantes... Epaô, trazendo a paz vem Oxalá, com a Pomba Dourada em sua mão, no cajado ele traz sua mensagem, a mensagem de um mundo sem guerras, um mundo sem dor, um mundo com saúde e dignidade aos menos favorecidos, um mundo com inclusão social, um mundo de energias, um mundo com fé, um mundo de Paz!!!

Bom Carnaval a todos...
Edinei Martins
Doe órgãos, salve vidas! Esse é o recado da Pomba Dourada e lembre-se, crack nem pensar!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

GRESV Lagoa Azul



Nome da Escola: G.R.E.S.V Lagoa Azul
Fundação: 17-02-2010
Cidade-Sede: Vitória – ES
Cores: Azul e Branco
Símbolos: Cisne


Nome
Presidente: Thaynan Leal
Vice Presidente: Bruno Beidacki
Comissão de Carnaval: Ney Junior, Leonardo Senna, Carol Freitas
Interprete: Matheus Araujo

Enredo: O Esoterismo em busca da Paz, no Carnaval que tudo pode ser capaz


O enredo retrata a nossa parte esotérica, nossas manias e supertições. Mesmo quem nunca tenha feito parte das “simpatias alternativas” com certeza já ascendeu um incenso ou tem um pé de coelho na carteira.
O desfile começa com a criação do mundo segundo a tradição chinesa, depois passa pelo método de harmonização, o feng shui até chegarmos ao horóscopo.
Passando por grandes pensadores, bichos sagrados, objetos de proteção e chegando ao bem maior, a Paz. Todos os métodos de harmonização só levam a um caminho, a paz em nossos lares e onde praticamos.
Segundo a tradição chinesa, o universo é uma das expressões do TAO, que é conhecido pelos mestres antigos da china como Deuses.
A criação do universo é representada graficamente pelo Wuch’io, o vazio. Fecundado pelo desejo da criação, que se divide nas polaridades Yang e Yin. A dança dessas forças (Tai ch’i), forma o universo.
Para realizarmos a aplicação prática do feng shui é preciso, antes de tudo, compreendermos como é formado o Ch’i. A poderosa energia cósmica que permeia todo o universo.
E é com essa alegria e vibração que iremos apresentar esse enredo cheio de magia e mistério, mas com boas pitadas de humor e carinho.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A comissão de regulamento do CAESV avaliou neste sábado, dia 20 de Fevereiro, as sinopses das escolas já inscritas no Grupo e já com divulgação exibida através deste blog. Nesta conferência algumas escolas apresentaram irregularidades nas suas sinopses, e tem até o dia 27 de fevereiro para corrigirem suas situações perante a Comissão, mandando um e-mail para caesv@liesv.com.br com as devidas retificações sugeridas e/ou determinadas. Caso não enviem quaisquer justificativa ou retificação, a escola estará automaticamente desfiliada do Grupo de Avaliação.

Segue a lista de escolas com as devidas irregularidades:

BOHEMIOS SAMBA CLUB: O primeiro setor da escola é todo retirado do seguinte site - http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=4595

Ação: retificação total do setor ou mencionar creditos ao verdadeiro autor
Não cumprimento acarreta a desfiliação da agremiação

FLORIPA DO SAMBA: Toda a sinopse tem trechos retirados do que esta escrito no verbete União da Ilha do Governador no Wikipédia e do seguinte site: http://www.insideriocarnaval.com.br/uniao-da-ilha-do-governador.asp

Ação: retificação total da sinopse ou mencionar creditos ao verdadeiro autor. Inclusão de mais elementos autorais á obra, para que não seja tão somente um compilado de outros autores, sem produção original da escola,
Não cumprimento acarreta a desfiliação da agremiação

IMPÉRIO DA FÊNIX: Toda a sinopse tem trechos retirados do seguinte site: http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/oxum.html

Ação: retificação total da sinopse ou mencionar creditos ao verdadeiro autor. Inclusão de mais elementos autorais á obra, para que não seja tão somente um compilado de outros autores, sem produção original da escola,
Não cumprimento acarreta a desfiliação da agremiação

Reiterando que as escolas acima descritas tem até o dia 27 de fevereiro de 2010 para fazer as devidas retificações.

Quaisuqer duvidas, mandem também e-mail para a diretoria da Comissão: caesv@liesv.com.br

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Escola Virtual da Amazônia


Nome da Escola: Escola de Samba Virtual da Amazônia
Fundação: 20 de fevereiro de 2010
Cidade-Sede: Belém/PA
Cores: Verde, Vermelho e Branco
Símbolos: Guaraná
Presidente: Naiara Duarte
Carnavalesco e Autor de Enredo: Rafael Gonçalves
Intérprete: Thiago do Porto
Diretora de Carnaval: Sara Ferreira
Enredo: O mito do guaraná na tradição Saterê-Mawé
Em 2010, a Escola Virtual da Amazônia busca na tradição do povo Saterê-Mawé a inspiração para o seu carnaval. Contaremos a história da origem do guaraná descrita pela literatura oral Mawé e pelo Sehaypóri, uma coleção dos mitos e lendas originários do povo, também gravados no Puratig, o remo sagrado.
Conta a tradição que havia bichos, Espíritos e Encantados povoando a terra e entre eles três irmãos semi-humanos. Anhyã-muasawê era uma jovem solteira, conhecedora dos segredos das plantas medicinais e dona do Nusokén, a região sagrada onde cresciam as melhores espécies vegetais, como a castanheira. Os seus dois irmãos eram Yakumã e Ukumã’wató
A beleza de Anhyã-muasawê despertava o interesse de todos os animais, o que era motivo de ciúmes de seus dois irmãos. Certo dia uma cobrinha macho, encantada pela bela jovem espalhou um perfume pela mata atraindo-a. Então, Anhyã-muasawê foi tocada na ponta do pé pela cobrinha-macho, o que foi o suficiente para que ela engravidasse. Os irmãos da moça ficaram furiosos por ela ter saído sozinha pela mata, despedaçaram a cobrinha e expulsaram a moça de seu paraíso, proibindo-a de lá voltar.
Kahu’ê, o filho de Anhyã-muasawê , cresceu e se tornou um kurumim forte e bonito. O menino desejava comer as castanhas do Nusokén e as frutas que os seus tios comiam. Entretanto, os dois colocaram a Cotia e a Paca para tomar conta do local. O menino insistiu tanto que a mãe resolveu levá-lo para comer a castanha, porém foram descobertos pela cotia que viu os ouriços partidos e o resto da fogueira que Anhyã-muasawê e o filho deixaram. A Cotia correu, então, para contar aos irmãos da moça que ela havia voltado ao Nusoké, eles mandara-na vigiar a castanheira e matar quem se aproximasse dela.
Depois de provar do fruto da castanheira, o kurumim sentiu mais desejo de comer a castanha e voltou ao local subindo na árvore. Os vigias do Nusokén armaram uma armadilha para matá-lo colocando uma corda no toco da árvore. Quando o menino desceu, eles jogaram a corda no seu pescoço e ele teve a cabeça decepada.
Anhyã-muasawê sentiu falta do filho e resolveu procurá-lo; ouvindo seus gritos pelo caminho, a mãe se desesperou, porém quando o encontrou ele já fora degolado. Embora chorando e gritando sobre o corpo do filho, Anhyã-muasawê soube que a morte do seu kurumim se tornaria em uma benção e que os seus irmãos não iriam acabar com a sua existência.
Assim, ela tomou o corpo do filho nos braços e voou para as proximidades do rio Maráw. Arrancou o olho esquerdo do menino e plantou em terras amarelas, onde nasceu uma planta que não prestava: o Waraná-Hôp, o falso guaraná. Contudo, quando ela plantou o olho direito em terras pretas nasceu o Waraná-Sése, o verdadeiro guaraná.
O corpo do menino também foi enterrado num ritual de magia celebrado por sua mãe. Vários animais nasceram da sua sepultura e a cada um foi dado um nome e designados os afazeres, até que, passados alguns dias, dali saiu uma criança, o primeiro Mawé. É por isso que os Saterê-Mawé são os filhos do guaraná.

Fontes Bibliográficas

Satere.com - Maués ao alcance do Mundo. http://www.satere.com (acesso em 25 de Janeiro de 2010).
Yamã, Yaguarê. Sehaypori: o livro sagrado do povo Saterê-Mawé. São Paulo: Petrópolis, 2007.

Acadêmicos da Estrela Imperial de Imbariê


Nome da Escola: Acadêmicos da Estrela Imperial de Imbariê
Fundação: 15 de janeiro de 2008.
Cidade-Sede: Duque de Caxias
Cores: Azul, branco e ouro.

Símbolos: A Estrela azul e a Coroa dourada.

Presidente e Carnavalesco: Bhruno Bhraga
Intérprete: Paulinho

Enredo: Acredite se quiser! Uma viagem pela história ou estória.

O enredo tem como pretensão passar uma maré de dúvidas, com a famosa palavra: Será.Nesse enredo falaremos de algumas coisas que acreditamos quando criança, jovem e adulto. Você já viu o papai Noel? Não. Então “acredite se quiser!”. Falaremos da fada dos dentes, fadas e gnomos, princesas de historinhas infantis e também uma variação de fatos não comprovados. Sendo assim trazendo lendas urbanas e contos de floresta como por exemplo saci e curupira, ditos populares e crenças, como a existência do reino do céu, a existência de anjos e demônios.Com tudo isso é passar para a avenida a chama de acreditar mesmo sem saber se é “História ou Estória”.


GRESV Acadêmicos do Falcão Amazonense


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Acadêmicos do Falcão Amazonense.
Fundação: 01/01/2010
Cidade-Sede: São Vicente - SP
Cores: Lilás, Preto e Verde.
Símbolos: Falcão [primário] e Tamborim [secundário].
Presidente, Carnavalesco, Intérprete e Autor de Enredo: Flavio Ferreira
Enredo: “A Academia lhes apresenta: Fogões da Terra Tupiniquim.”
Serei breve.
Cada cantinho desse país será revirado em busca de comida.
Venho de longe, de outro país, em busca de comida. Porém, não sou um pobre esfomeado, sou um turista culinário e vou desvendar e lhes mostrar os segredos da culinária deste país. Dos quatro, OPS, cinco cantos e do meio desse país, cada prato, cada costume ligado a isso.
E não será apenas a culinária que vou lhes mostrar, mostrarei a cultura, costumes e festas, cada qual em sua hora.
Minha viagem se inicia no norte, falarei de cada uma das principais delícias de seus quitutes e os mais saborosos pratos. Festivais, festas, costumes e vestimentas desde os índios aos europeus.
Descendo um pouco, chego ao centro-oeste, as delícias quituteiras naturais daquela região, festas, danças, brincadeiras e cultura para abrilhantar o nosso desfile.
Faremos o retorno pelo sul, as influências européias apareceram aí, desde a época das 7 missões. No mesmo setor aparecerá a riqueza paulista e carioca, a tradição mineira e a graciosidade capixaba.
Chegamos ao nordeste, diversidade, cultura, delícias, influências africanas e caribenhas pareceram. Cada um dos 9 estados do nordeste terá sua participação.
E a sobremesa será surpresa, só mesmo no dia do desfile (isso não vale pra LIESV/CAESV).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Escolas Inscritas - Parcial 04/02/2010

Acadêmicos do Entra Apulso
Águia do Estácio
Barra Funda Estação Primeira
Bohemios Samba Club
Capricho Negro
CESV Imperador
Dragões Lendários
Estrela Guia
Fiel Tradição
Flor de Lótus
Floripa do Samba
Guerreiros do Leão
Império Alvinegro
Império da Águia
Império da Fênix
Mocidade Imperiana
Mocidade Leopoldense
Paraíso da Folia
Rosa Negra
Sabugo!
Tigres de Niterói
Tom de Itaquera
Tradição de Tanguá
Unidos da Vila Madalena
Unidos do Imperador de Niterói

GRCESV Império da Fênix


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Virtual Império da Fênix
Fundação: 17/04/2004
Cidade-Sede: São Paulo
Cores: Preto, Branco, Dourado e Laranja
Símbolos: Fênix com sua Coroa

Presidente, Autor de Enredo e Carnavalesco: Fernando Aparecido dos Santos
Intérpretes: Carlos André e Douglas Alves
Vice-Presidente: Mauricio Garcia
Diretores de Carnaval: Rubens Castelo Branco e Paulo Ricardo Aparecida
Diretor de Harmonia: Rodrigo Martinez dos Reis
Diretor Geral: Leandro Benedito de Barros
Mestre-Sala: Anderson Luiz Lopes
Mestre de Bateria: Rafael Falanga
Passista de Ouro: Michel de oliveira
Coreógrafa: Raquel Teodoro Oittica
Rainha de Bateria: Paloma
Musa da Bateria: Lucinéia da Silva
Enredo: Oxum e os Orixás
Nome de um rio em Oxogbô, região da Nigéria, em Ijexá. É ele considerado a morada mítica da Orixá. Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos da mitologia africana, Oxum é destacada como a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios. Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios, a água semiparada das lagoas não pantanosas, pois as predominantemente lodosas são destinadas à Nanã e, principalmente as cachoeiras são de Oxum, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo. Oxum domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influência: atrás de uma superfície aparentemente calma podem existir fortes correntes e cavernas profundas.Oxum é conhecida por sua delicadeza. As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso pessoal Orixá feminino, onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada com a expressão "Mamãe Oxum". Gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.Filha predileta de Oxalá e Yemanjá. Nos mitos, ela foi casada com Oxossi, a quem engana, com Xangô, com ogum, de quem sofria maus tratos e xangô a salva. Seduz Obaluaiê, que fica perdidamente apaixonado, obtendo dele, assim, que afaste a peste do reino de Xangô. Mas Oxum é considerada unanimente como uma das esposas de xangô e rival de Iansã e Obá. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro (na África seu metal era o cobre), riqueza e do amor, foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e beleza.
À Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda. Oxum é essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação, a gravidez e o parto. Desempenha importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. Orixá da maternidade, ama as crianças, protege a vida e tem funções de cura. Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano, que possibilitará o seu desenvolvimento. Oxum é o orixá da riqueza - dona do ouro, fruto das entranhas da terra. É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo. Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá. Tem o título de iyalodê entre os povos iorubá: aquela que comanda as mulheres na cidade, arbitra litígios e é responsável pela boa ordem na feira. Oxum tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos em gestação até o momento do parto, onde Iemanjá ampara a cabeça da criança e a entrega aos seus Pais e Mães de cabeça. Oxum continua ainda zelando pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar. É o orixá do amor, Oxum é doçura sedutora. Todos querem obter seus favores, provar do seu mel, seu encanto e para tanto lhe agradam oferecendo perfumes e belos artefatos, tudo para satisfazer sua vaidade. Na mitologia dos orixás ela se apresenta com características específicas, que a tornam bastante popular nos cultos de origem negra e também nas manifestações artísticas sobre essa religiosidade. O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos extremos contra quem está em seu caminho. Ela lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Seu maior desejo, no entanto é ser amada, o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas difíceis pelo bem da coletividade. Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira, pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa. Determinação, malícia para ludibriar os inimigos, ternura para com seus queridos, Oxum é, sobretudo a deusa do amor. O Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro, pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”, mas Oxum é o próprio brilho em orixá. A face de Oxum é esperada ansiosamente por sua mãe, que para engravidar leva ebó (oferenda) ao rio. E tal desespero não é o de Iemanjá ao ver sua filhinha sangrar logo após nascer. Para curá-la a mãe mobiliza Ogum, que recorre ao curandeiro Ossãe, afinal a primeira e tão querida filha de Iemanjá não podia morrer. Filha mimada, Oxum é guardada por Orumilá, que a cria. Nanã é a matriarca velha, ranzinza, avó que já teve o poder sobre a família e o perdeu, sentindo-se relegada a um segundo plano. Iemanjá é a mulher adulta e madura, na sua plenitude. É a mãe das lendas – mas nelas, seus filhos são sempre adultos. Apesar de não ter a idade de Oxalá (sendo a segunda esposa do Orixá da criação, e a primeira é a idosa Nanã), não é jovem. É a que tenta manter o clã unido, a que arbitra desavenças entre personalidades contrastantes, é a que chora, pois os filhos adultos já saem debaixo de sua asa e correm os mundos, afastando-se da unidade familiar básica. Para Oxum, então, foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao mesmo tempo em que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer. Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês. Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto. Oxum também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão místico Iorubano. Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos – é dos poucos Orixás Iorubas que absolutamente não gosta da guerra.Tudo que sai da boca dos filhos da Oxum deve ser levado em conta, pois eles têm o poder da palavra, ensinando feitiços ou revelando presságios.Desempenha importante papel no jogo de búzios, pois à ela quem formula as perguntas que Exú responde.No Candomblé, quando Oxum dança traz na mão uma espada e um espelho, revelando-se em sua condição de guerreira da sedução. Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias e pulseiras, tudo isso num movimento lânguido e provocante.


Características
Cor
Azul (Em algumas casas: Amarelo)
Fio de Contas
Cristal azul. (Em algumas casas: Amarelo)
Ervas
Colônia, Macaçá, Oriri, Santa Luzia, Oripepê, Pingo D’água, Agrião, Dinheiro em Penca, Manjericão Branco, Calêndula,Narciso; Vassourinha, Erva de Santa Luzia, e Jasmim (Estas últimas três não servem para banhos) (Em algumas casas: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro, Manjericona, Erva Sta. Maria).
Símbolo
Coração ou cachoeira
Pontos da Natureza
Cachoeira e rios (calmos)
Flores
Lírio, rosa amarela.
Essências
Lírio, rosa.
Pedras
Topázio (amarelo e azul).
Metal
Ouro
Saúde
Órgãos reprodutores (femininos), coração.
Planeta
Vênus (Lua)
Dia da Semana
Sábado
Elemento
Água
Chakra
Umbilical (Frontal)
Saudação
Ai-ie-iô (ou Ora Ieiêô)
Bebida
Champanhe
Animais
Pomba Rola.
Comidas
Omolocum. Ipeté. Quindim (Em algumas casas: banana frita, moqueca de peixe e pirão feito com a cabeça do peixe)
Numero
5
Data Comemorativa
8 de dezembro
Sincretismo:
Nossa Senhora Da Conceição, Nossa Senhora Da Aparecida, Nossa Senhora Da Fátima, Nossa Senhora Da Lourdes, Nossa Senhora Das Cabeças, Nossa Senhora De Nazaré.
Incompatibilidades:
abacaxi, barata
Qualidades:
Apará, Ijimum, Iápondá, Ifé, Abalu, Jumu, Oxogbo, Ajagura, Yeye Oga, Yeye Petu, Yeye Kare, Yeye Oke, Yeye Oloko, Yeye Merin, Yeye Àyálá, Yeye Lokun, Yeye Odo
Atribuições
Ela estimula a união matrimonial, e favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. Atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.
As Características Dos Filhos De Oxum
Os filhos de Oxum amam espelhos, jóias caras, ouro, são impecáveis no trajar e não se exibem publicamente sem primeiro cuidar da vestimenta, do cabelo e, as mulheres, da pintura. As pessoas de Oxum são vaidosas, elegantes, sensuais, adoram perfumes, jóias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a beleza. Talvez ninguém tenha sido tão feliz para definir a filha de Oxum como o pesquisador da religião africana, o francês Pierre Verger, que escreveu: "o arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolo do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que as de Iansã. Elas evitam chocar a opinião publica, á qual dão muita importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social". Os filhos de Oxum são mais discretos, pois, assim com apreciam o destaque social, temem os escândalos ou qualquer coisa que possa denegrir a imagem de inofensivos, bondosos, que constroem cautelosamente. A imagem doce, que esconde uma determinação forte e uma ambição bastante marcante. Os filhos de Oxum têm tendência para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral. Gostam de chamar a atenção do sexo oposto.O sexo é importante para os filhos de Oxum. Eles tendem a ter uma vida sExúal intensa e significativa, mas diferente dos filhos de Iansã ou Ogum. Representam sempre o tipo que atrai e que é, sempre perseguido pelo sexo oposto. Aprecia o luxo e o conforto, é vaidoso, elegante, sensual e gosta de mudanças, podendo ser infiel. Despertam ciúmes nas mulheres e se envolvem em intrigas.Na verdade os filhos de Oxum são narcisistas demais para gostarem muito de alguém que não eles próprios, mas sua facilidade para a doçura, sensualidade e carinho pode fazer com que pareçam os seres mais apaixonados e dedicados do mundo. São boas donas de casa e companheiras. São muito sensíveis a qualquer emoção, calmos, tranqüilos, emotivos, normalmente têm uma facilidade muito grande para o choro.O arquétipo psicológico associado a Oxum se aproxima da imagem que se tem de um rio, das águas que são seu elemento; aparência da calma que pode esconder correntes, buracos no fundo, grutas tudo que não é nem reto nem direto, mas pouco claro em termos de forma, cheio de meandros.Faz parte do tipo, uma certa preguiça coquete, uma ironia persistente, porém discreta e, na aparência, apenas inconseqüente. Pode vir a ser interesseiro e indeciso, mas seu maior defeito é o ciúme. Um dos defeitos mais comuns associados à superficialidade de Oxum é compreensível como manifestação mais profunda: seus filhos tendem a ser fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar os segredos dos outros, mas porque essa é a única maneira de terem informações em troca.É muito desconfiado e possuidor de grande intuição que muitas vezes é posta à serviço da astúcia, conseguindo tudo que quer com imaginação e intriga. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstáculo a enfrentá-lo de frente. Sua atitude lembra o movimento do rio, quando a água contorna uma pedra muito grande que está em seu leito, em vez de chocar-se violentamente contra ela, por isso mesmo, são muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados. Entretanto, ás vezes, parecem esquecer um objetivo que antes era tão importante, não se importando mais com o mesmo. Na realidade, estará agindo por outros caminhos, utilizando outras estratégias. Oxum é assim: bateu, levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade.

Cozinha ritualísticaOmolocumFeijão fradinho cozido, passado no azeite de dendê com salsa picada e camarão seco também picado ou ralado. Coloca-se em tigela de louça branca, acrescentando de ovos cozidos por cima.
Com canjica brancaCanjica branca cozida em água pura sem sal e feijão fradinho cozido em água pura sem sal. Coloca-se, numa tigela de louça branca, uma camada de canjica, uma camada de feijão fradinho e, por cima, 3 ovos cozidos cortados em rodelas.

Lendas de Oxum
Como Oxum Conseguiu Participar Das Reuniões Dos Orixás MasculinosLogo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva. Olorum foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olorum perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.
Como Oxum Criou O CandombléFoi de Oxum a delicada missão dada por Olorum de religar o orum (o céu) ao aiê (a terra) quando da separação destes pela displicência dos homens. Tamanho foi o aborrecimento dos orixás em não poder mais conviver com os humanos que Oxum veio ao aiê (a terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos. Juntou as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas cabeças com pena de Ecodidé (um pássaro sagrado), enfeitou seus colos com fios de contas coloridas, seus pulsos com idés (pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem os orixás. E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e xequerês. Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o Candomblé.
Oxum É Destemida Diante Das Dificuldades Enfrentadas Pelos Seus
Ela usa sua sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dança com seus lenços e o mel, seduzindo Ogum até que ele volte a produzir os instrumentos para a agricultura. Assim a cidade fica livre da fome e miséria.
Oxum enfrenta o perigo quando Olorum, Deus supremo, ofendido pela rebeldia dos orixás, prende a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voa até o deus maior levando um ebó, para suplicar ajuda. No caminho ela não hesita em repartir os ingredientes da oferenda com o velho Oxalufã e as crianças que encontra. Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, que lhe queima, enegrecendo as penas, ela alcança a casa de Olorum. E consegue seu objetivo pela comoção de Olorum.
Oxalá tem seu cajado jogado ao mar e a perna ferida por Iansã. Oxum vem para ajudar o velho, curando-o e recuperando seu pertence. Ela é adorada por Oxalá.
Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olorum para que ele ressuscite Obaluaiê, em troca do doce mel da bela orixá.
E ela garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida, jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida Oiá.
A Riqueza De OxumCom suas jóias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto pelo luxo. Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para conseguir êxito na vida. Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa a fazer escândalo, caluniando-o aos berros, até receber dele a fortuna desejada para então se calar. E assim Oxum torna-se "senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá feminino) jamais o fora".
Os Amores De OxumOxum luta para conquistar o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar toda sua riqueza para manter seu amado. Ela livra seu querido Oxossi do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu. Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, jóias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada.
Como Oxum Conseguiu O Segredo Do Jogo De BúziosOxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exú e este não queria lhe revelar. Oxum foi procurá-lo. Ao chegar perto do reino de Exú, este desconfiado perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exú se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exú o cega e arde muito. Exú gritava de dor e dizia;- Eu não enxergo nada, cadê meus búzios?Oxum fingindo preocupação, respondia:- Búzios? Quantos são eles?- Dezesseis, respondeu Exú, esfregando os olhos.- Ah! Achei um, é grande!- É Okanran, me dê ele.- Achei outro, é menorzinho!- É Eta-Ogundá, passa pra cá...E assim foi até que ela soube todos os segredos do jogo de búzios, Ifá o Orixá da adivinhação, pela coragem e inteligência da Oxum, resolveu-lhe dar também o poder do jogo e dividí-lo com Exú.Conta-nos outra lenda, que para aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, Oxum, foi procurar Exú. Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Exú lhe ensinará e conseqüentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exú. Findando os sete anos, Oxum e Exú, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum. Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú. Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Exú, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Exú, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Orumilá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Exú, através da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pode então retornar em companhia de Exú para sua morada.