segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

GRESV Barra Funda Estação Primeira


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Barra Funda Estação Primeira
Fundação: 13.05.2006
Cidade-Sede: Ipatinga - MG
Cores: Verde e Branco
Símbolos: Trevo
Presidente e Autor de Enredo: João Marcos
Carnavalesco: Lucas Vagner
Intérprete: Nino do Milênio
Rainha de Bateria: Naiara Duarte
Enredo: Pagode Russo
1. Justicativa.

"Ontem eu sonhei que estava em Moscou": Quando o "asa-branca" bate asas e voa em direção ao "luar do sertão", o sertanejo sonha... sonha com Moscou, da Catedral de São Benedito, construída por Ivan, o Terrível, primeiro Czar russo.

"Parecia até um frevo naquele cai e não cai / Parecia até um frevo naquele vai e não vai": Napoleão também sonhou com Moscou. Chegou a ocupá-la durante as Guerras Napoleônicas. No entanto, acabou derrotado pelo clima (na batalha derradeira, chegava a -38º C) e por um povo, os cossacos. Napoleão chegou a dizer: “Os Cossacos são as melhores tropas apeadas que existem. Se eu os tivesse no meu exército, eu conseguiria conquistar todo o mundo com elas!”

"Dançando pagode russo na boate Cossacou": Além de serem considerados guerreiros espetaculares, a cultura cossaca ganhou o imaginário mundial, através de sua dança e suas músicas. Ou seja, de certa forma, o sertanejo e o cossaco, na sua bravura e na sua arte tem muitos pontos em comum. E na Boate Cossacou, a Barra Funda investe no sonho de Gonzagão, uma grande boate, um frevo cossaco, um pagode russo, um mexe-que-mexe, um me-leve-também. Na dança do Cossaco, ninguém vai ficar de fora!


2. Sinopse

No luar do sertão, como asa-branca a imaginação voou!. E assim, o sertanejo sonhou: viu-se no pais do czar. Terra vasta, castigada pelo frio, onde habita a força de um povo guerreiro; terra que, quando invadida pelo imperador Napoleão não se entregou. E quando pensavam que a derrota estava próxima, num cai e não-cai os guerreiros ressurgem das cinzas, levantam poeira e dão a volta por cima.

É a dança do Cossaco!

E hoje celebram sua cultura com a Barra Funda, sua arte, sua dança. Com tempero brasileiro, incendeiam a boate, se entregam a folia num pagode maneiro, num requebro ligeiro que mexe com a gente.
Dança cossaco, cossaco dança agora, na dança do cossaco não fica ninguém de fora.

domingo, 24 de janeiro de 2010

AVISO DE DESFILIAÇÃO

A Escola de Samba Virtual Mocidade Mangueirense anunciou sua desfiliação do Conselho de Avaliação das Escolas de Samba Virtuais através deste comunicado, na caixa de e-mails oficial do CAESV.

Prezada Diretoria da CAESV

Por motivos maiores, a E.S.V. Mocidade Mangueirense não poderá está
participando do desfile deste ano da CAESV.
A Presidente/Carnavalesca Libiana Muniz precisará se ausentar por uma
tempo e com isso não dará tempo pra se dedicar a Escola.
Com isso, pedimos que retire nossa inscrição.

Desde já agradecemos

Com isso, a escola está fora do quadro oficial das escolas inscritas no desfile de 2010, podendo a mesma retornar até a data de 27 de fevereiro de 2010 sem quaisquer formas de sanções e/ou punições à referida agremiação

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nota de Esclarecimento

Segue para conhecimento geral, nota enviada pelo integrante do GRESV Mocidade Imperiana sobre supostas acusãções de plágio veiculadas em Comunidade da LIESV

Acusação contra a Mocidade Imperiana de Padre Miguel

Salvador Dias Vieira Neto para CAESV 11:14 am

Gostaria de me pronunciar sobre o comentário de Luis Butti sobre a Sinopse da G.R.E.S.V. Mocidade Imperiana de Padre Miguel. O Senhor Luis Butti disse num topico da comunidade da LIESV no Orkut, que a sinopse da Mocidade Imperiana era "plagiada" com traços da Wikipédia. Luis Butti esta totalmente equivocado em dizer isso, pois como presidente e enredista da Mocidade Imperiana, posso dizer com plena certeza que a sinopse nao tem traços da Wikipédia pois todo o processo de elaboração do enredo e da sinopse foi baseado em informações no Atlas National Geographic, Edição sobre o Brasil, da Editora Abril.Então gostaria de deixar claro que a sinopse não e copiada da internet e nem tem trechos do Wikipédia e gostaria que averiguassem o Comentario de Luis Butti, pois de uma forma ou outra e ele está difamando a escola, e falando coisas que a Mocidade Imperiana não fez.E pra finalizar eu não iria fazer uma sinopse copiando trechos de sites da internet, porque não quero manchar o nome da minha escola virtual.Espero que seja tomada uma atitude efitiva e rápida.Atenciosamente, Salvador Neto Presidente da Mocidade Imperiana

P.S.: O Comentário de Luis Butti se encontra neste tópico: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=1064837&tid=5429186993138861585&start=1

(Lembrando a todos que trata-se de uma nota emitida pelo Presidente do GRESV Mocidade Imperiana. Quaisquer opiniões nela contidas não tem quaisquer relãção com a politica do blog ou de seus colaboradores, sendo este apenas um veiculo de informação, divulgação e esclarecimentos aos integrantes e simpatizantes do Carnaval Virtual)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

GRESV Acadêmicos do Entra Apulso


Nome da Escola: GRESV Acadêmicos do Entra Apulso
Fundação: 26/12/2009
Cidade-Sede: Recife
Cores: verde e rosa
Símbolos: coroa e folhinha de trigo.

Presidente: Guilherme Henrique da silva
Carnavalesca: Simone Maria da silva
Intérprete: Matheus da Silva Cavalcante

Enredo: O Brasil através dos tempos

O enredo foi escolhido pela carnavalesca Simone Maria, que falará desde o inicio ano de 1500 até agora 2010, O BRASIL DE ONTEM, DE HOJE E DO AMANHA, no Brasil de ontem iremos mostrar a chegada dos portugueses, a independência do Brasil, a lei áurea que aboliu a escravidão, já no Brasil de hoje vamos falar das conquistas do país não só dentro mais também fora, no mundo com a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas 2016. Já no Brasil do amanha vamos comentar um país desenvolvido sem violência, pobreza, fome,, com oportunidades para todos.

GRESV Estrela Guia


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Estrela Guia
Fundação:16 de Dezembro de 2008
Cidade-Sede: Guarulhos-Sp
Cores: Vermelho,Amarelo,Laranja e Branco
Símbolos: Estrela
Presidente: Daniel Oliveira
Carnavalesco: César Jorge da Costa
Interprete: Agnaldo Amaral
Vice-Presidente: Tainá Regina de Campos Araújo
Diretor de Carnaval: Leandro Lima da Silva
Patrono: Roberto Rener Rodrigues
Enredo: SEJA BEM VINDA DONA CRISE,A CASA É SUA
INTRODUÇÃO:
Vendo os acontecimentos na economia atual, com todas suas “conseqüências”, o G.R.E.S.V. Estrela-Guia, não deixou passar em branco e resolveu abordar este tema e fazer uma CRÍTICA-SOCIAL com toda esta história.O desenrolamento desse projeto irá ser feito todo baseado na IRREVERÊNCIA. O enredo não passa de uma brincadeira com a realidade do país. Esta estória é narrada na terceira pessoa do singular e trata-se de uma viagem feita pela “Dona-Crise” (personagem fictício) que irá passear por todo o nosso país e constatará que muito antes de sua chegada, o Brasil já estava em CRISE.Este enredo serve para despertar nas pessoas uma consciência mais crítica com as especulações passadas na mídia, pois essa se preocupa muito com a queda dos grandes estrangeiros, mas pouco se importam com a realidade enfrentada dia-dia por cada brasileiro, é uma forma de mais uma vez nossa querida escola exaltar o orgulho de pertencer a essa grande nação!
1° SETOR: NA TERRA DO “TIO SAM”
Para introduzir nossa estória não podemos esquecer do passado, por isso iremos começar nosso enredo contando a história de uma senhora muita “respeitada”.A muito tempo (precisamente em 1929), houve uma grande depressão econômica, chamada popularmente de “Crise de 1929”, onde avançou para todo mundo, levando fome, instabilidade econômica e miséria. Hoje com a chegada dessa Nova Crise, podemos chamá-la de Vovó Crise (personagem fictício), por já estar velhinha e ter “boas” lembranças de sua época. (relacionar com a fotografia Migrant Mother, uma das fotos americanas mais famosas da década de 1930, mostrando Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, março de 1936, em busca de um emprego ou de ajuda social para sustentar sua família. Seu marido havia perdido seu emprego em 1931, e morrera no mesmo ano.).Analisando os fatos, iremos perceber que toda e qualquer recessão de um pais é causada por um motivo: A Ganância pelo Dinheiro. (que quase sempre iniciada na “Terra do Tio San”). O Dinheiro tem como símbolo maior o Touro (por ser um animal forte e dominador). A moeda americana (o Dólar) também tem símbolos e significados místicos muito interessantes: A Coruja é o símbolo dos Illuminati, que era uma sociedade secreta fundada em 1º de maio de 1776 em Ingolstadt, Baviera. Querendo derrubar governos e reinos do mundo e terminar com todas as religiões e crenças e unificar a humanidade sob uma "Nova Ordem Mundial". No verso da nota do dólar, encontraremos a famosa pirâmide de 13 degraus, e cujo vértice é o olho que tudo vê símbolo da maçonaria, que remete para o olho de Horus, um antigo Deus egípcio que representa o domingo. Este símbolo foi criado sob as ordens do Presidente Roosevelt em 1933.No topo da pirâmide, lemos "Annuit Coeptis", que significa 'Nossa empresa tem sido bem sucedida'.Se olharmos agora na parte de baixo da pirâmide, podemos ler o slogan "Novus Ordo Seclorum", o que seria traduzido 'Nova Ordem Mundial' e como dito anteriormente, referindo-se à ideologia dos Illuminati.Como sabemos que tudo na vida um dia volta, eis que nasce uma Nova Crise Mundial, ou seja, a netinha da Vovó Crise. Essa que por ser também muito respeitada por ter conseguido derrubar grandes “impérios econômicos” será chamada de Dona Crise.Com toda esta instabilidade o novo presidente dos E.U.A (Barack Obama) tem a tarefa de dominar a “fera” do dinheiro como um Cowboy tentando dominar o touro.Uma imagem comum hoje é ver o desespero dos investidores que sempre se acharam fortes, mas acabaram se dando mal com toda esta reviravolta, dessa não escaparam milionários como o Tio Patinhas, muito menos Super-Heróis. E mesmo assim Tio San continua gastando sem dó. Enquanto as “ESTRELAS” dos índices das Bolsas de Valores só caem.
2° SETOR: A VIAGEM DE DONA-CRISE.
Com um o objetivo de girar o mundo, a viagem de Dona-Crise começa, voando de 1° Classe. Chega ao Brasil, pois contaram-lhe que era uma terra muito boa, praia todo dia, carnaval o ano inteiro, ninguém trabalhava, mas que “incrivelmente”, a economia estava crescendo, então ela resolve dar o ar de sua graça.Desembarcando em São Paulo (a cidade mais avançada do país) fica presa no transito e não consegue ver muita coisa da cidade, a poluição do ar irrita seus olhos e ela acaba causando um acidente de trânsito. Estressada com a correria de São Paulo, resolve conhecer a bela cidade Salvador, resolve comprar um acarajé (pois falaram muito bem deste para ela), mas desiste, por ter que pegar uma senha e ficar horas e horas esperando numa fila para comprar o tal do acarajé. Por lá também acontecia uma Micareta e Dona-Crise resolve participar, acaba sendo pisoteada pela multidão por causa de um arrastão que estava acontecendo.Continuando seu passeio, chega no sul do país, precisamente em Porto Alegre, e é contagiada pelo vírus da Febre Amarela. Vai para o hospital público (para não perder tempo em sua viagem, prefere ser atendida em Goiânia) onde é surpreendida com uma enorme fila, pessoas sendo atendidas na rua, em barracas. Depois de muito esperar é atendida e recupera-se da doença, vai para o Ceará e se entristece com o trabalho infantil.Para alegrar os ânimos resolve ir para a floresta Amazônica (símbolo do Brasil) e sai correndo, pois acaba tendo os cabelos chamuscados pelo incêndio, que ocorria na mata causada pelos latifundiários e madeireiros ilegais da região.Para se aclamar do incidente, vai relaxar nas praias da cidade Maravilhosa e pergunta-se: “Maravilhosa ou Mais-perigosa ?!”, quase que é atingida por uma bala perdida, é assaltada e vai fazer um B.O.Continuabdo sua viajem,chega na cidade de Belo Horizonte e depara-se com a corrupção policial. Dona-Crise decide em denunciar, reclama para um deputado que a diz: “Estou me lixando para a opinião pública”.
3° SETOR: A DESPEDIDA DE DONA-CRISE.
Revoltada com esta reposta, ela resolve falar então com o Presidente da República, toma um ônibus lotado que lhe custam os “olhos da cara” e chega na capital federal. É recebida com muita festa e convidada para um Churrasco Presidencial. Fica honrada com a homenagem, dá uma esmola para um bêbado que passava,despede-se de todos rumo a outros países, mas acaba ficando presa no aeroporto por causa da pane área, recebe uma barrinha de cereal, é orientada à “Relaxar e Gozar”, e consola-se por ter que ir de classe econômica da “Air-Marolinha” (referência á frase do Exmo. Sr. Presidente da República).É com muita satisfação que nossa escola resolve trazer esse enredo, retratando todos os problemas do Brasil, e com toda essa aglomeração da mídia e do setor econômico, a Estrela-Guia lança a pergunta: SERÁ QUE JÁ NÃO ESTÁVAMOS EM CRISE? ACORDA MEU BRASIL !

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Escolas Inscritas - Parcial

11. El Mono Orange
Águia do Estácio
Bohemios Samba Club
Capricho Negro
CESV Imperador
Dragões Lendários
Fiel Tradição
Flor de Lótus
Floripa do Samba
Guerreiros do Leão
Império Alvinegro
Império da Águia
Mocidade Imperiana
Mocidade Leopoldense
Mocidade Mangueirense
Paraíso da Folia
Rosa Negra
Sabugo!
Tigres de Niterói
Tom de Itaquera
Tradição de Tanguá
Unidos da Vila Madalena
Unidos do Imperador de Niterói

Pedido de Esclarecimentos

A Escola que acabou de ser adicionada no blog Caesv News, a Tigres de Niterói, adicionou como Carnavalesco em sua Ficha de Inscrição Rodrigo Oliveira, que até o presente momento, de acordo com o que está veiculado oficialmente, já é Carnavalesco do GRESV Imperatriz Paulista, o que vai de encontro ao item b, do Art. 15 no Regulamento do CAESV, que diz o seguinte:

b) Utilização de pessoa impedida de trabalhar na CAESV (P.ex.: que já esteja na mesma função administrativa na LIESV ou que esteja suspensa ou tenha sido expulsa da LIESV). Punição: desclassificação.

Em virtude disso, aguardamos via e-mail (caesv@liesv.com.br) os esclarecimentos de escola e do individuo citado no prazo de três dias para que possamos dar sequencia ao trabalho com relação à agremiação Tigres de Niterói

Sem mais,

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

GRESV Tigres de Niterói


Nome da Escola: G.R.E.S.V. Tigres de Niterói
Fundação: 12/08/2007
Cidade-Sede: Niterói-RJ
Cores: Laranja e Preto
Símbolo: Tigre
Presidente: Bernardo Antunes
Carnavalesco: Rodrigo Oliveira
Intérprete: Victor Nowosh
Autor do Enredo: Thiago Meiners

Enredo: “Ópera Negra - O Alabê de Jerusalém”

Introdução:

Fé e sincretismo religioso. Crença e luta. Devoção e respeito. São palavras que juntas traduzem todo o sentimento da saga de Alabê. A Ópera Negra está pronta para começar. Os tambores rufam, artistas entram na avenida para apresentar um espetáculo de fé. A Tigres de Niterói volta para contar a saga de Ogundana, um negro africano que viaja pelo mundo na busca de uma única crença e cultura e descobre a vida não é como ele imaginava. Que comece a história do mais valente filho de Xangô. Axé!

Setor 1: Ópera Negra – O Filho de Xangô

Rufem os tambores e apaguem as luzes! Vai começar a Ópera Negra, com a história do mais ancestral e guerreiro de Ifé, Ogundana. Os artistas se preparam, cortinas se abrem e começa a lenda de Alabê. O mito que descobre em outras culturas e religiões o amor e o sentimento pela sua fé. As raízes africanas são exaltadas e no Brasil a Ópera Negra surge como forma de preservação a raiz da força do nosso povo.

Com a benção dos deuses yorubanos, nasce em Ifé, capital do Império Yorubá, na Nigéria, o filho de Xangô com Oxum, maternado por Nanã, conhecedor dos segredos de Ossain e Obaluaê e apadrinhado por Exu e Ogum, Ogundana. Os deuses yorubanos indicam que ele tem o dom de ser um Alabê na terra e nos céus. Na terra, o Alabê carrega instrumentos musicais e nos céus é um mensageiro dos orixás na morada do homem, com a função de descer ao mundo para revelar segredos e mistérios.


Setor 2: Delírios de Ogundana

Em Ifé, Ogundana vive toda sua infância e vive em mundo de imaginação, delirante. Aventureiros e viajantes de todos lugares do mundo passavam por sua cidade contando histórias sobre a cultura oriental (destaque para China e Índia), povos nômades, nações européias e etc... Ogundana se encantava com as histórias dos aventureiros e viajantes e começou a imaginar como seria o mundo fora de sua cidade. Em sua imaginação acreditava que as culturas e os povos contados pelos aventureiros e viajantes eram misturadas com a cultura Yorubá, sendo todos povos e culturas um só, com base Yorubá.

O mundo delirante de Ogundana era totalmente diferente de como era de verdade a cultura nesses lugares. Ogundana imaginava um mundo de uma única religião, de uma cultura mesclada, onde não haviam conflitos religiosos e a fé era única. Seus delírios o levavam a um desejo: viajar mundo afora para ver com seus próprios olhos outros lugares e culturas.


Setor 3: A Viagem de Ogundana

Ogundana, aos doze anos, foge de sua cidade para descobrir um mundo novo e segue sem rumo por terras desconhecidas. Passa por dois impérios africanos, Axum e Meroe, e descobre diferenças entre sua cultura e a cultura de tais impérios. Depois, passa por savanas, encontra os mais variados tipos de flores africanas e de animais silvestres.

Nosso guerreiro chega ao Reino da Núbia, no Egito. O Reino era controlado pelo Império Axum e por lá Ogundana encontra um centurião ferido em uma batalha do Império Romano contra o Império Axum. Ogundana o ajuda, curando-o com o poder medicinal das ervas que aprendeu em sua cultura. Recebe um convite do centurião e parte para Roma, onde graças a seu conhecimento sobre a cura das ervas e a natureza passa a trabalhar para o Império curando feridos em combates junto com sábios.



Setor 4: A Saga de Fé – O Nascimento do Mito Alabê

Devido a conquistas do Império Romano, Ogundana após cinco anos morando na capital, parte para a Cesária onde se torna terapeuta da tropa de Poncio Polatos. Na Cesária, Ogundana encontra o caminho e direção para sua vida, o amor. Na comunidade essênia encontra Judith, uma bela negra africana. Ambos ficam juntos e viajam para a Galiléia para encontrar familiares de Judith.

Na Galiléia começa a saga de fé de Ogundana, que conhece Jesus Cristo e se encanta com o Sermão da Montanha. Ogundana se torna um aprendiz de Jesus e com os ensinamentos de seu mestre começa a unir os ensinamentos Yorubás com cristãos. Em Jerusalém, presencia a crucificação de Jesus e pouco tempo depois sua esposa Judith falece. Ogundana parte para o deserto da Judéia e vive vagando até sua morte.

Após a morte, ele inicia uma nova vida. Sob a benção dos Orixás, Ogundana se transforma no Alabê de Jerusalém. Mensageiro dos Orixás na terra, Alabê é o espelho de um homem que lutou por seu destino e mesmo perante outra crença uniu sua fé ancestral em uma só, criando sua própria religiosidade.

Por fim, fazemos um tributo a Altay Veloso. O homem que criou o mito ancestral Alabê e transformou sua história na Ópera Negra – O Alabê de Jerusalém, que reuniu os mais diveros artistas da música popular brasileira. Altay mostrou ser um homem que possui a alma de Ogundana e preservou sua raiz perante outras crenças e religiões. Muito obrigado e axé.



Dicionário Yorubá para compositores:

Ayê – Terra
Orun – Céu
Ilê – Casa
Axé – Desejo de coisas boas


Mais informações sobre palavras Yorubás:
http://www.cabocloarruda.hpg.com.br/teca/dicionario.htm


Bibliografia:

http://essenios.wordpress.com/
http://pt.wikipedia.org
http://www.oalabeloja.com/
http://www.acontecenacidade.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=102
http://blog.oalabeloja.com/
http://www.tamboreiros.hpg.ig.com.br/
http://www.poetasdelmundo.com
http://cidinhadasilva.blogspot.com/2008/02/ogundana-o-alab-de-jerusalm.html

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

GRESV Tom de Itaquera


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Tom de Itaquera
Fundação:19 / 05 / 2009
Cidade-Sede: São Paulo - SP
Cores: Vermelho, Azul, Branco, Verde
Símbolos: Leão
Presidente: Maicon de Noronha Vieira Baptista
Carnavalesco e Autor de Enredo: Yuri Correa Segantini
Intérprete: Diney SP
Vice Presidente: Eduardo Melo Silva
Enredo: Do Sonho de Icaro ao Espaço Sideral, A Tom de Itaquera faz seu Carnaval...
Prezados, nosso enredos será dividido em setores, e os mesmos em temas, para melhor entendimento de nosso carnaval.

1: Setor: O voo de Ícaro, e o Sonho de Alcançar os Lugares.
2: Setor: Seres Alados
3: Setor: Santos Dumont 14 Bis “Canard”
4: Setor: A Conquista do Espaço:


Justificativa do Enredo:

1º Setor: O Voo de Ícaro, e o Sonho de Alcançar os Lugares:

Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas, cujo maior feitos foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro. Ícaro ajuda Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, provocando a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, decidindo então que deveriam fugir pelo ar. Projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos e Delos à esquerda, e por Lebinto à direita.Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar. Ícaro foi enterrado por seu pai numa ilha e chamou-a de Icaria em sua memória. Dédalo chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda. Acreditamos depois de dizer tudo isso, que o sonho de Icaro era a liberdade de poder alcançar a todos os lugares.

2º Setor: Seres Alados:
Chegamos a uma parde de nossa grande viajem pelos ares, onde nos deparamos com os SERES ALADOS. Os animais como Borboletas, pássaros, moscas, e até mesmo os morcegos das noites frias e medonhas se encontram com os mágicos cavalos alados, as fadas, os anjos e arcanjos, e deixam o nosso céu todo enfeitado e nos deixando a cada bater de asas mais encantados por essa linda viajem pelos céus.

3º Setor: Santos Dumont 14 Bis “Canard”
O “14 BIS” tem capacidade para um tripulante. Foi o primeiro avião mais pesado que o ar a conseguir decolar por seus próprios meios. Esse fato histórico teve lugar em Bagatelle (centro de Paris), no dia 23 de outubro de 1906. Nessa data, Santos Dumont decolou com seu “14 BIS” e percorreu 60 metros em 7 segundos, voando a uma altura de 2 metros do solo, perante mais de mil espectadores e da Comissão Oficial do Aeroclube da França, que era uma instituição de reconhecimento internacional e autorizada a homologar qualquer descoberta aeronáutica marcante, tanto no campo dos aeróstatos (veículos mais leves que o ar), como no dos aeródinos (veículos mais pesados que o ar).O exemplar em exposição é uma réplica, construída pelo Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos em 1973, e está equipado com um motor “Lycoming” de 166 h.p., 4 cilindros opostos.

Especificações Técnicas
FABRICANTE:
Alberto Santos Dumont – Brasil
MOTOR:
“Antoinette” de 50 h.p., 8 cilindros em “V”, refrigerado a água
PESO VAZIO:
160 kg
COMPRIMENTO:
10 m
ENVERGADURA:
12 m
ALTURA:
4,8 m
VELOCIDADE MÉDIA:
30,8 km/h
Informações estabelecidas pelo wikipédia.

4º Setor: A Conquista do Espaço:
Depois que o primeiro avião foi ao céu, o sonho de todos os seres humanos só almentava em tocar as nuvens, fazer as estrelas de degraus para sentarem na mais confortável parte da lua. Mais isso não demorou muito. Há 40 anos, o homem pisou pela primeira vez na lua, no mais simbólico episódio da exploração espacial – e um dos maiores marcos da história humana. Hoje podemos observar o céu com equipamentos de alta definição e até mesmo fazer turismo no espaço, viajando numa astronave pela Via Láctea e nos hospedando numa estação russa. O homem não tem limites, pois nem o céu escapou de seu anseio desenfreado de conhecer e conquistar. Descobertas fantásticas alimentam cada vez mais nossa imaginação diante de tamanha grandeza. Planetas gasosos, anéis reveladores, gelo espacial e tanta coisa ainda a se descobrir nos mostram a realidade de que somos um mero grão na imensidão do universo. Com esse enredo celestial, a Tom Menor, se junta às estrelas do céu para brilhar no firmamento da folia virtual. E por esse infinito e misterioso espaço que a Tom de Itaquera vai terminando sua viagem aos céus, deixando cada folião virtual a mágia e a leveza dos ares.

sábado, 16 de janeiro de 2010

GRESV Floripa do Samba


Nome da Escola: GRESV Floripa do Samba
Fundação: 05 de Dezembro de 2009
Cidade-Sede: Florianópolis
Cores: Verde Limão, Branco, Azul, Amarelo e Vermelho
Símbolos: Pavão
Presidente: Christian Fonseca
Vice-Presidente: Gabriel Fonseca
Intérprete: Marcos Junior
Carnavalesca: Luciane dos Santos
Autor de Enredo: Roberto dos Reis Junior
Enredo: “Na arquibancada do seu coração... União da Ilha, pura emoção”
Justificativa:

O Floripa do Samba, tem este nome, pois aqui o samba é a alegria da cidade!
E não tem como falar de samba, sem antes falar da escola do coração de muitos e da 2ª escola do coração de todos, a escola que com simpatia, alegria e muita irreverência, vêm sacudindo o coração de todos os apaixonados pelo carnaval. Ainda mais agora, que ela voltou as suas elites! Estou falando dela mesma. O Império do Samba, canta e encanta o Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador.

Sinopse:

No dia 7 de março de 1953, tudo começou... Nasce a União da Ilha do Governador. Fundada por gênios como: Maurício Gazelle, Joaquim Lara de Oliveira (o Quincas), Orphylo Bastos e mais 59 sócios. Os amigos Maurício Gazelle, Quincas e Orphylo estavam na Estrada do Cacuia, principal local de desfile do carnaval da Ilha do Governador, assistindo a apresentação de pequenas escolas de samba e blocos de vários bairros da Ilha, quando decidiram que o bairro do Cacuia deveria ter uma escola de samba que o representasse.
Ao terminar o desfile o grupo se juntou a outros amigos do time de futebol União Futebol Clube, levando-lhes a idéia. Dois dias depois, (7 de março de 1953), no armazém de Maurício Gazelle, eles fundaram a escola de samba União, hoje União da Ilha do Governador. Suas cores são azul, vermelho e branco.
A madrinha da União da Ilha é a escola de samba Portela, daí a Ilha ter em seu brasão o desenho da Águia, símbolo da Portela. A colocação da Águia no brasão da União da Ilha foi idéia sugerida por Natal, um dos mais tradicionais presidentes portelenses.
E a União já chegou arrebentando: sagrou-se campeã por seis anos seguidos, de 54 a 59, no carnaval da Ilha do Governador. Com vontade de alçar maiores vôos, entrou na Associação das Escolas de Samba, passando a desfilar no carnaval carioca. A decisão de 'atravessar o mar' e chegar ao Rio se faria presente na maioria dos sambas da escola, que sempre faz referência à marcha dos componentes da Ilha rumo à Sapucaí. Confira alguns sambas que trazem esses versos:
"Vou me libertar no perfume desse mar" (2000)"Assim a Ilha vem pra festa atravessando o mar azul" (1999)"Eu vou nas ondas desse mar" (1995)"Minha alegria vem nas ondas desse mar" (1994)"Sob o clarão da poesia, cruzo o mar da alegria" (1993)"Sonhando o mar atravessei" (1990)"O menino iluminado hoje atravessa o mar" (1988)"Novamente cruza o mar a alegria" (1987)"A minha alegria atravessou o mar" (1982)

Aroldo Melodia, Didi, Mestrinho, Djalma Falcão, Franco. São estrelas da União, que serão imortalizados em nosso desfile! E concerteza, aonde estivérem, estarão em festa junto com o Império e com a União da Ilha do Governador.

Que escola, fantástica! Sambas memoráveis, intérpretes, compositores, enredos e principalmente desfiles super marcantes, enchem nossos olhos e corações de emoções.
De 1953 até 2000, foi só alegria... É claro que a escola teve seus altos e baixos... Mais tudo superado com a comunidade maravilhosa da União da Ilha!
Em 2001, a escola faz seu último desfile no grupo especial, despencando para o acesso a, com o enredo “ A União faz a força “. Após oito anos de tentativas, cantamos: Joãozinho Trinta, Maria Claro Machado, Pandeiro, Corcovado, São João Del Rey, Ripa na Tulipa... Mais com nenhum desses a escola se superou e voltou ao especial.
Até que resolveram trazer a comunidade de volta pra quadra, reeditaram “ É hoje “, quem não se lembra: “ Diga espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz quem eu “, e a comunidade voltou, forte e unida, e em 2009, papai do céu olhou pela Ilha, e o insulano festeja, em 2010 é especial, e todos com o grito na garganta incansávelmente gritando: “O a União voltou”, ao lado do intérprete Ito Melodia, herdando heranças de seu pai, Haroldo.
Quanta história!
Essa escola, maravilhosa, não poderia deixar de ser lembrada.
Ilha, minha Ilha, União da Ilha, minha vida, minha escola, meu amor...

NOTA OFICIAL - CASO TOM MENOR

Por intermédio desta nota, a direção do Conselho de Avaliação das Novas Escolas de Samba Virtuais (CAESV) e a Presidência da Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais (LIESV) DECIDEM:

1. Reivindicar à referida agremiação que dá titulo a esta nota, as fontes utilizadas para a obtenção de alguns dados contidos em sua sinopse, como por exemplo, as especificações técnicas do Protótipo 14-Bis

2. Por determinação da Presidência da Liga, a agremiação deverá utilizar um outro nome para continuar suas atividades. o Nome Tom Menor, mesmo que não seja uma opção da escola, tem conotação de paródia com a nomenclatura de outra agremiação do carnaval real, o que pode não ser bem recebido pelos integrantes da mesma, legitimando assim o motivo para tal mudança.

A Escola Virtual Tom Menor tem 3 dias para se pronunciar através do e-mail caesv@liesv.com.br - e esta Direção se compromete a divulgar o pronunciamento ou qualquer retificação

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

João Marcos
Presidente da LIESV

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ESV Mocidade Mangueirense


Nome da Escola: Escola de Samba Virtual Mocidade Mangueirense
Fundação: 27/12/2009
Cidade-Sede: Campos dos Goytacazes
Cores: Rosa, Branco e Verde
Símbolos: Pandeiro

Presidente e Carnavalesco:Libiana Dável Muniz
Intérprete: Walter Gomes Coelho de Almeida
Enredo: Mangueira
INTRODUÇÃO
Neste desfile não mostraremos momentos tristes, nem perda de grandes nomes da verde e rosa, neste desfile, mostraremos o que há de melhor da verde e rosa, sua velha guarda, seus desfiles vitoriosos, e até seis desfiles grandiosos que por algum motivo não conseguiu o campeonato, e não podíamos esquecer de alguns de seus grandes sambas.

A MANGUEIRA

Como diz sua própria exaltação:

“Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou
O morro com seus barracões de zinco
Quando amanhece que esplendor
Todo mundo te conhece ao longe
Pelo som dos seus tamborins
E o rufar do seu tambor
[...]
Mangueira teu passado de glória
Está gravado na história
É verde e rosa a cor da tua bandeira
Prá mostrar a essa gente
Que o samba é lá em Mangueira”
(Hino de Exaltação à Mangueira. Enéas Brites Da Silva / Aloísio Augusto Da Costa)

Mangueira, escola de samba carioca criada no ano de 1928, na travessa Saiao Lobato pelos arengueiros (torcedores do famoso bloco dos Arengueiros) Zé Espinguela, Saturnino Gonçalves, Massu, Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha.

“Eu resolvi chamar de Estação Primeira, porque era a primeira estação de trem, a partir da Central, onde havia samba.”
(Depoimento retirado do livro Fala Mangueira, de Marília T. Barboza da Silva, Carlos Cachaça e Arthur Loureiro de Oliveira Filho)

Foi na Mangueira que criaram a ala dos compositores e a única a manter desde sua fundação a única marcação do surdo de primeira em sua bateria.
Não demorou muito para a Mangueira figurar no rol das “grandes” escolas de samba da cidade. Logo em 1932 com apenas 4 anos foi Campeã com os Enredos “A Floresta” e Sorrindo”

“Sorrindo, sorrindo sempre
Porque eternamente
Hei de sorrir pra não chorar
Pra não lembrar de quem sofreu”
(Enredo: SORRINDO - Autor(es): Zé com Fome)


Em 1933 a verde e rosa conquistou seu 1º Bi-campeonato com os Enredos “Uma 2º feira no Bonfim da Bahia: Homenagem” na qual homenageavam Castro Alves, Olavo Bilac e Gonçalves Dias, e “Uma 2º feira no Bonfim da Bahia: Fita meus olhos”.

“Fita os meus olhos,
Vê como eles falam
Vê como reparam
O seu proceder
Não é preciso dizer
Deve compreender
E até mesmo notar
Só no meu olhar”

(Enredo: UMA 2a.FEIRA NO BONFIM DA BAHIA : FITA MEUS OLHOS - Autor(es): Cartola)

E conquistou o tricampeonato em 1934 com a “Divina Dama/República da Orgia”. Com isso a Mangueira com menos de 10 anos já era tri campeã do Carnaval Carioca, daí já imaginavam que desabrochava uma grande Campeã.
Após 6 anos de sua última conquista, foi novamente campeã com o Enredo “Prantos, Pretos e Poetas”. Em 1949 novamente conquista o campeonato com o enredo “Apologia ao mestre” que em seu desfile homenageavam Rui Barbosa, Miguel Couto, Ana Nery e Osvaldo Cruz. E em 1950 conquista seu segundo bi-campeonato com o Enredo que falava do “Plano Salte – Saúde, Lavoura, Transporte e educação”. Em 1954 com o enredo “Rio de Janeiro, de Ontem e de Hoje” conquista seu 8º Campeonato. Após 6 anos conquista novamente o campeonato com o enredo “Carnaval de Todos os tempos”.

“Samba melodia divina
Tu és mais empolgante
Quando vens da colina
Samba original és verdadeiro
Orgulho do Folclore Brasileiro”

(Enredo: CARNAVAL DE TODOS OS TEMPOS - Autor(es): Hélio Turco, Pelado e Cícero)

E não demorou muito para ganhar seu 10º titulo e o bi-campeonato, no ano seguinte (1961), fazendo novamente um enredo sobre o Rio de Janeiro, “Recordações do Rio Antigo”.
Em 1967 encantou a todos com um samba Antológico, e se firma como campeã com o enredo “O Mundo encantado de Monteiro Lobato”. E em 1968 com um samba antológico conquista o bi-campeonato com o enredo “Samba, Festa de um povo”.
Conquista seu 12º titulo no ano de 1973 com o enredo “Lendas do Abaeté” que canta as lendas de uma antiga lagoa chamada Abaeté.
Na inaugurada do Sambódromo em 1984, marcou o início do sistema de desfiles das escolas de samba em duas noites, tendo as escolas Mangueira e Portela arrebatado o público presente, sagrando-se Super Campeã a Mangueira naquele ano em que a Mangueira foi Campeã da Segunda-feira com o enredo “Yes, nós temos Braguinha” que rendeu um excelente desfile e um samba antológico, e Portela no Domingo.
Após 2 anos, ganha novamente o desfile fazendo homenagem a Caymmi com o enredo “Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira tem“. No ano seguinte conquista seu 5º bi campeonato com o enredo “O Reino das Palavras” na qual fazia homenagem a Carlos Drummond de Andrade.

Carlos Drummond de Andrade
Suas obras são palavras
De um reino de Verdade

Itabira
Em seus versos ele tanto exaltou
Com amor
Eis ai a verde e rosa
Cantando em verso e prosa
O que o poeta inspirou

(Enredo: O REINO DAS PALAVRAS - Autor(es): Rody, Verinha e Bira do Ponto)

Voltou a ser campeã novamente em 1998, homenageando Chico Buarque de Holanda com o enredo “Chico Buarque da Mangueira”.

É o Chico das Artes... O Gênio
Poeta Buarque... Boêmio
A vida no Palco Teatro e Cinema
Malandro Sambista Carioca da Gema

(Enredo: CHICO BUARQUE DA MANGUEIRA - Autor(es): Nelson D. Rosa, Vila Boas, Carlinhos)

Em 2002, após 4 anos de sua ultima conquista, a Mangueira é campeã do Carnaval Carioca conquistando seu 18º campeonato com o Enredo “Brazil com “Z” é para cabra da peste, Brasil com “S” é a nação do nordeste”.
Mesmo com algumas fases não tão boas para a verde e rosa. A Mesma pode se orgulhar pela sua irregularidade nos títulos, pois é a única escola de samba que ganhou títulos em todas as décadas. É a escola carioca que mais vezes ganhou o Prêmio Estandarte de Ouro oferecido pelo Jornal O Globo aos melhores de cada categoria, atualmente detêm 67 troféus.
A Mangueira ficou muito conhecida por ter adotado a fórmula a alguns anos de homenagear uma personalidade em seu desfile, mas nem sempre isso deu certo.
Em nosso desfile não poderia deixar de falar dos Grandes Sambas da Verde e Rosa que por algum motivo não se consagraram campeões, como “As quatro Estações do Ano” (1955), “Cem anos de Liberdade, realidade ou Ilusão“ (1988), “Casa Grande e Senzala” (1962) “Vale do São Francisco”(1948), “Mangueira em tempo de Folclore” (1974), “O Grande Presidente” (1956), “Brasil, Ciências e Artes” (1947), “Imagens Poéticas de Jorge Lima” (1975), etc.
E Também alguns desfiles que os torcedores querem esquecer, mas só da Quarta-feira de cinzas pois o desfile ficará guardado para sempre, como: “Os Dez Mandamentos: O Samba da Paz Canta a Saga da Liberdade” (2003), “Cem Anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão?” (1988), “Século do Samba” (1999), “E deu a louca no barroco” (1990) e “Verde que te quero Rosa” (1983), entre outros...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Nota oficial - Decisão Escola de samba Fiel Tradição

Em reunião ocorrida no dia 5 de Janeiro, a Presidencia da LIESV deu parecer favorável à inscrição da Escola de Samba Fiel Tradição, desde que esta passe pelo crivo da mesma na leitura do organograma oficial. Caso a escola contenha tão somente em sua leitura de fantasias e alas, referencias ao Sport Club Corinthians Paulista, esta sera desclassificada por incompatibilidade ao artigo 6º, no seu paragrafo segundo, conforme nota oficial anterior, publicada neste veículo

Sem mais para o momento

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV

Escola de Samba Fiel Tradição


Nome da Escola: Escola de Samba Fiel Tradição
Fundação: 01/02/2005
Cidade-Sede: São Paulo
Cores: Preto, Branco e Cinza
Símbolos: Mosqueteiro
Presidente/Carnavalesco: Ronaldo Prado Lino
Diretor Social: Danillo Prado Lino
Vice Presidente: Vanessa Vicalvi Rocha
Enredo: “É o time do povo é o Coringão”

A Fiel Tradição fala do cem anos do Sport Club Corinthians Paulista

A Paixão de um povo,
Alegria, sofrimento,
Grito de garra... Sufoco,
Eco de um povo, alento.
Tu és amor é paixão...
Estás acima de tudo... Sou Fiel!
Não há razão, só emoção...

Tu jamais serás esquecido,
Teu escudo, meu coração...
Amor inexplicável, sem sentido...
Corinthians minha vida, minha religião...

Levanta essa galera,
Carregamos teu pavilhão...
Acaricia no campo a esfera...
Corinthians tu és pura emoção.

Arrepia-me teu hino, comoção...
Tu fazes parte da minha vida,
Tens meu respeito oh! Coringão!
Sou parte desta torcida empolgante, sofrida...

Usada parte do texto: Corinthians Meu Amor - Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

GRESV Mocidade Leopoldense


Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Mocidade Leopoldense
Fundação: 20/06/2004
Cidade-Sede: São Leopoldo, RS
Cores: verde, preto e prata
Símbolos: pantera

Presidente: Édson Dutra
Vice-Presidente: Douglas Gularte
Carnavalesco e Autor de Enredo: Eduardo Yohaness
Intérprete: Tom Astral
Figurinista: Maurício Schlusen
Secretária: Allana Medeiros
Enredo: No Retorno da Pantera, o Encanto da Realeza: A Mocidade Apresenta o Esplendor da Corte Francesa
“Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade”1...

O Palácio de Versalhes se enfeita de verde, preto e prata, para a recepção à Pantera que hoje é a grande monarca. Nesta noite de gala passando por estes três reinados, que marcaram a história. Três reis, que mesmo tendo um império a dissolver-se pela democracia, não deixaram de brilhar e ostentar todo o esplendor da gloriosa França.

“Soit Bien Venue Chéri”

1º Setor – O Estado Sou Eu

E o povo francês viu surgir aquele que seria um de seus reis mais expressivos. A dinastia dos Bourbon caminhava para o seu auge na figura de Luís XIV.

Construiu o Palácio de Versalhes como sendo a sede da Corte Real na França. Aliado ao luxo que a corte ostentava, elege como seu emblema, o Sol, que simboliza a força, ordem, a regularidade, o poder. E com o lema ."L'État c'est moi" (O Estado sou eu), Luis XIV reinou como queria sobre a corte francesa. Reinou como um sol.

Popularizou o uso de perucas por todo reino. Ao contrário do que muitos pensavam, isso era muito mais do que simples sinal de vaidade ou capricho. O rei estava ficando careca e precisava esconder a calvície, para manter sua imagem impecável diante de seus súditos. E em pouco tempo, todos da corte ostentavam perucas, à moda do rei...

Entre suas paixões, a dança era uma das favoritas. Bailados elegantes, animavam as festas na Corte. O rei também adorava os espetáculos de balé e a prática do jeu de paume, esporte antecessor do tênis.

Todo o esplendor do Rei Sol encerrou-se em 1715, com a sua morte. Seria então levado ao trono o sucessor, seu bisneto Luis XV.

2º Setor – O Bem Amado

Com apenas cinco anos, Luís XV viu o trono da corte vazio com a morte de seu bisavô. Quando atingiu a maioridade e assumiu o trono do reino, destituiu o primeiro-ministro da corte, governando assim absolutamente a Corte Francesa, porém, demonstrou ser um rei ineficiente, segundo os franceses. A monarquia, em seu período, perdeu o prestígio, tanto externamente quanto internamente. Suas políticas não eram satisfatórias. Favorecia uma minoria e isso refletia negativamente no seu reinado. Perseguiu os protestantes na Reforma e pouco supriu as necessidades dos produtores agrícolas.

Durante o seu período no governo francês, dirigiu o Estado em grandes guerras territoriais, que ao longo do tempo, tomaram grande parte das finanças da corte. Reforçou o Parlamento, mas como esse o fizera oposição, dissolveu-o.

Se no campo financeiro as ações do rei não estavam das mais favoráveis, no campo amoroso, inúmeras amantes cercavam a realeza, influenciando em suas ações, como de Pompadour, que o influenciou na área da política externa (mesmo assim, a rivalidade com os Habsburgos, da Áutria, se manteve) e du Barry, com quem o rei exibiu toda exuberância da corte, com altos gastos e caprichos luxuosos.

Entre os destaques do seu reinado, Luís XV procurou valorizar o campo das artes. E a França explodiu em cores, com a valorização de artistas e pintores. Em outros setores artísticos também houve destaque. A área intelectual também apresentou destaque na política do rei.

O reino, após uma pequena recuperação, já nos últimos anos de reinado, viu o crescimento da aristocracia da burguesia, mesmo o país estando em decadência. O insucesso do rei à frente das finanças fez com que ele reservasse para seu neto e sucessor ao trono, Luís XVI, um reino em forte declínio, fazendo cumprir a sua célebre frase, que muitos consideram como uma profecia: "depois de mim, o dilúvio".

3º Setor – O Último Monarca

Luis XVI encerrou a era monárquica da França e a dinastia dos Bourbon. Recebeu o trono francês afundado, em plena decadência, mantendo-se assim até o início da Revolução Francesa. Casou-se aos dezesseis anos com Maria Antonieta da Áustria, uma das mais famosas rainha da corte francesa.

Suas reformas políticas não conseguiram sustentar o Estado. Suas políticas econômicas e sociais foram fracassadas e a monarquia francesa entrava em declínio, vendo o Estado em seu interior, o aflorar de uma grande revolta social.

A corte exibindo seu luxo e seus caprichosos contrastava com o restante da população, que reivindicava melhores condições de vida e também almejavam o poder, o que era o caso da burguesia, que era a maioria da população.

O rei convocou os Estados Gerais, que se reuniram em Versalhes em 1789, pela primeira vez, para decidirem sobre as ações políticas na França. A reunião das três ordens da sociedade: o clero (1º estado), a nobreza (2º estado) e a burguesia e os camponeses (3° estado). O rei dissolveu a reunião, temeroso de uma revolta por parte do terceiro estado, sendo esse fato um dos acontecimentos que marcaram o início da Revolução.

Não inevitável a contenção da Revolução Francesa. E a corte viu ruir toda sua opulenta riqueza. A França acompanhou a Queda da Bastilha e um dos fatos marcantes foi a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual o rei se recusou a aprovar, gerando uma revolta gigantesca na população.

O Palácio de Versalhes foi invadido e o rei e sua corte foram forçados a ir para Paris. Em meio a reformas, propostas pelos revolucionários, Luís XVI, em contato com outros soberanos absolutos, julgou o momento oportuno para escapar e iniciar a contra-revolução. Fugiu, mas foi pego e posto sob vigilância no Palácio das Tulherias.

Uma violenta guerrilha tomou conta da França, que fora invadida por exércitos de outros países, apoiados secretamente por Luís XVI. Em 1792, a França proclama a República e o rei, acusado de traição, aguarda julgamento.

Em 21 de janeiro de 1793, o rei Luis XVI foi guilhotinado em praça pública. A rainha Maria Antonieta foi executada meses depois, o que gerou grande repercussão entre diversos soberanos europeus que em parte ficaram contra a França revolucionária, apesar do desprezo que muitos membros da nobreza e clero tinham de Maria Antonieta, pertencente dos Habsburgos, os grandes rivais Bourbon e pela sua vaidade e gosto pelo luxo.

Ali terminava a era da monarquia francesa e uma das dinastias mais famosas do mundo. A França recomeçava uma nova era, agora com a República, repercutindo por toda Europa e também por outros continentes, espalhando os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade para o homem e seu povo.

E na passarela virtual, a pantera majestosa, encanta mais uma vez. É o retorno para os braços do povo, que ao longo de 6 anos, aplaudem a gauchinha virtual. Brilha Mocidade! Traz para a avenida o encanto da França monárquica, a história fascinante do luxo à conquista do povo... Só vê a luz quem abre os olhos e só progride quem quer.

“Três Bien Mon Amour”... “Voltei agora pra ficar, porque aqui é meu lugar”.2...

Eduardo Yohaness
Carnavalesco

Citações musicais:

1. De Volta pro Aconchego (Dominguinhos / Nando Cordel)
2. O Portão (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)

Nota Oficial - ESCOLA DE SAMBA FIEL TRADIÇÃO

A escola de samba Fiel Tradição enviou sua ficha de inscrição para desfilar no CAESV. Entretanto o enredo da agremiação (É o Time do Povo, é o Coringão) está em desacordo com o artigo 6º, que em seu parágrafo 2º diz o seguinte:

Parágrafo 2° - Não serão permitidos enredos ligados a clubes de futebol em sua totalidade. Enredos com temática futebolística serão autorizados caso haja autorização por parte de comissão formada pelo Presidente da LIESV e Diretor Geral da CAESV. A violação ao dispositivo acarretará indeferimento da inscrição.

Tendo em vista este desacordo, bem como a sequencia do texto, que dissetra sobre a possibilidade de aprovação, com a anuência de diretor geral do CAESV e Presidente da LIESV, fica acertado para a próxima sexta-feira, dia 8 de Janeiro de 2010, a definição definitiva sobre a aceitação ou não da inscrição da referida agremiação que dá título a esta nota.

Atenciosamente

Victor Raphael
Diretor Geral do CAESV